Rodolfo Juarez
Está
chegando a hora para que os 512.110 eleitores habilitados a votar, decidirem,
democraticamente, quais serão as pessoas que, durante os próximos quatro anos,
de janeiro de 2019 a dezembro de dezembro de 2022, estarão representando o povo
ou administrando os interesses desse povo.
As
eleições de 2 senadores, 8 deputados federais, 24 deputados estaduais definem
os 34 representantes do povo do Amapá nos parlamentos local e nacional, com a
incumbência de tornar conhecidas as nossas peculiaridades e abrir espaços legais
para que haja a solução dos problemas da população local.
A
eleição do presidente da República tomou aspecto diferente por se tratar de um
processo que acumulou o passado de estripulias de governantes que iludiram a
população e escamotearam os resultados, deixando à vista apenas a parte do que
parecia honesta, da busca da igualdade e do desenvolvimento social, escondendo
verdades que agrediram violentamente a população afetada e que, até agora,
ainda não compreendeu a irresponsabilidade como assuntos tão importantes para o
povo brasileiro foram assim tratados por dirigentes democraticamente eleitos.
A
eleição do governador do Estado do Amapá é muito importante e por vários e
diferentes motivos, entre esses motivos está o atraso social em que nos
encontramos e as dificuldades que vêm aumentando a cada ano, com o crescimento
do número de desempregados, a queda dos serviços públicos prestados, a
incapacidade de melhoria demonstrada e em um cenário onde a dívida pública do
Estado cresce com o tamanho dos problemas.
Entre
os serviços públicos de responsabilidade do Governo do Estado, a qualidade da
prestação cai a olhos vistos e de forma sistemática e indiscutível.
No
sistema público de saúde são vistos pacientes pelos corredores dos hospitais
públicos estaduais, demora na realização de exames e procedimentos cirúrgicos,
falta de material, desde os mais simples até os mais complexos, aparelhos de
exames indispensáveis quebrados ou sem funcionar deixando o sistema estadual
sem condições de atender a população mais carente e que, em tese, teria direito
naquele atendimento.
O
sistema público de educação passa por males equivalentes com atraso nos
calendários, evasão escolar, além de índices, apurados pelo Ministério da
Educação que deixa o Amapá no fim da fila entre os outros estados brasileiros
quando o assunto é o nível da aprendizagem.
Outros
sistemas públicos importantes padecem de problemas que não são resolvidos ou
que demoram demais para encontrar a solução e, quando encontra, não dá mais
para consertar.
Até
mesmo a parte mais elementar administração dos interesses do estado está
contaminada por procedimentos inadequados, tanto que, por exemplo, o IMAP e o
IEF têm sido alvo frequente de operação policial que, além de prejudicar as
pessoas envolvidas direta e indiretamente, ainda cria uma desconfiança social
indisfarçável.
Programas
de grande envergadura também estão sendo mal gerenciado pelo governo, entre
esses programas, o Programa de Desenvolvimento Humano Regional Integrado –
PDRI, financiado com dinheiro emprestado do BNDES, mais de um bilhão de reais,
com mais de cem milhões de recursos do Tesouro Estadual, que está na mira dos
órgãos de controle.
Este
cenário precisa mudar e o eleitor tem a grande chance de autorizar a mudança de
verdade, elegendo um governador que não esteja também contaminado pelo vício ou
que tenha participado, mesmo que indiretamente, do descaso ou descuido
perpetrado.
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