Rodolfo Juarez
Ainda
bem que a realidade está se impondo e obrigando os alarmistas internos e
externos a refazer os seus conceitos, pois parece que, os limites do
conhecimento, dos costumes e do clima que têm sobre a Amazônia tenham se
esgotados e deixado de produzir as fake news com o objetivo de atingir
adversários, mas que, em verdade atingiram os mais de 18 milhões de pessoas que
moram na Região Norte e mais parte dos estados do Tocantins e Maranhão, que têm
em seus territórios biomas amazônicos.
Os
governadores, que deveriam ser os grandes interlocutores dos interesses da
população amazônica, não souberam aproveitar a oportunidade criada pela
arrogância de alguns dirigentes de nações europeias, principalmente, quando
voltaram a insistir em uma Amazônia desnacionalizada, desrespeitando o povo
brasileiro e seus dirigentes, e procurando resolver os graves problemas que
enfrentam no país que governam, como, no caso, o presidente da França, que se
revelou um oportunista, que não cuida, sequer, da parte da floresta amazônica
que cobre o território de uma de suas colônias, a Guiana Francesa que, além
disso, não coíbe a garimpagem e o trabalho escravo nos garimpos que já predaram
37% de toda a floresta nativa naquela colônia.
Reunidos
em Brasília com o presidente da República, os governadores se limitaram a dizer
o dizem em todos os encontros com os dirigentes nacionais, que estão em
dificuldades em seus respectivos estados e não têm condições para “colaborar”
no enfrentamento às necessidades pontuais da região, como incêndio florestal e
a fiscalização estatal obrigatória e, ainda, que precisam de dinheiro para
atender àquelas necessidades que consideram emergenciais.
Os
discursos dos governadores, e dos demais dirigentes regionais, se tornaram
repetitivos, pois têm como viés de comando o ganho político e como objetivo se
manter no Poder, mesmo que tenha que apoiar as indecentes e escandalosas
propostas externas, vindas de dirigentes de países estrangeiros ou, no
descaramento de dizer que os serviços de fiscalização ou manutenção da floresta
em pé, seriam mais bem executados pelas ONGs. do que pelos fiscais oficiais e
instituições nacionais, inclusive os próprios governos estaduais.
A
verdade é que os atuais governadores dos estados situados na Amazônia Legal,
sem exceção, dão a impressão que não perceberam que são os responsáveis pela
região onde estão os melhores indicadores que podem favorecer a melhoria da
qualidade de vida de mais de 27% da população brasileira e fazer do Brasil o
país com o maior PIB do mundo, incorporando aos 3% que tem agora, apenas com o
nióbio da região, mais 24% e superando todas as nações do mundo.
Se os
dirigentes dos estados amazônicos não tomarem essa imediata providência vai
caber ao povo tomá-la antes que os governos estrangeiros, como o da Noruega,
insira - com o consentimento oficial dos governadores -, pesquisadores e
exploradores na região para, primeiro deixar que suas empresas mineradoras, já
instaladas na região, façam o que quiserem como fez a norueguesa Hydro,
instalada no Estado do Pará, enviando para a Amazônia, disfarçados de
ongueiros, pesquisadores, como aqueles que tropeçamos, aqui no Amapá, quando
vamos ao interior do município de Serra do Navio, por exemplo.
Não há
porque se iludir com parte imprensa nacional que resolveu tomar o lado de
países estrangeiros, onde mantêm estruturas para noticiar os acontecimentos de
lá, mas não têm qualquer estrutura na região, disposta a defender o Brasil.
Não é
possível que a considerada, pelos estrangeiros, como principal região do
planeta, não seja considerada a principal região do Brasil, ou então estamos
assinando a velha máxima: “casa de pedreiro espeto de pau”.
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