Rodolfo Juarez
O trânsito de
Macapá ganhou mais um binário viário, o das avenidas Padre Júlio Maria Lombaerd
e Cora de Carvalho, que se junta aos outros três bem delineados na cidade: o
formado pelas ruas Candido Mendes e São José; o formado pelas ruas Hildemar
Maria e Santos Dumont e o formado pelas ruas Leopoldo Machado e Hildemar Maia.
A principal
diferença entre os quatro binários instalados na cidade está na sinalização.
Neste momento, o da colocação em prática o plano do Fundação João Pinheiro,
entregue à Prefeitura Municipal de Macapá em 1974, em relação ao binário Cora/
Padre Júlio, onde a sinalização está bem chamativa para o condutor.
A sinalização do
binário caçula não está exagerada, tinha que ser assim mesmo, bem ilustrada,
atendendo ao que orienta o Código Nacional de Trânsito e, certamente,
contribuindo para a minimização dos acidentes na Capital.
Os outros três
estão passando por “petição de miséria”: mal sinalizados, inclusive onde tem a
ciclofaixa; mal iluminado, como de resto toda a cidade; sem calçadas para
pedestre, como se por ali não passem pessoa a pé; sem abrigo para usuários de
transporte coletivo ou individual, como se a chuva ou o sol não fosse
implacáveis; e mesmo, a oferta de transporte coletivo, que está em um dilema
depois da severidade da pandemia: os ônibus são poucos porque falta
passageiros, e falta passageiros por que os ônibus são poucos.
Isso é para dizer
que não bastam essas intervenções pontuais no trânsito de Macapá que resolve. O
trânsito na Capital se manterá com muitos problemas e exigindo atenção de
técnicos do município, principalmente os lotados na CTMac, para estudar e
entender o que se passa com o trânsito em Macapá.
A presença de
“educadores” e fiscalizadores do trânsito são eventuais, como no caso da
implantação e funcionamento do binário das avenidas Padre Júlio/Cora de
Carvalho. Não basta só isso, esses “educadores” e fiscalizadores precisam estar
convenientemente treinados para assumirem essas funções que representam
tranquilidade para os condutores dos veículos de 2, 4 e mais rodas.
Outra questão a
registrar é a cessação da efetivação da proposta para fazer os ônibus urbanos,
de transporte coletivo, voltarem a trafegar pela Rua Cândido Mendes. Seria uma
insensatez e uma grande irresponsabilidade se colocasse veículos não leves para
trafegar na Rua Cândido Mendes, que já está sobrecarregada apenas com os
veículos de passeio, taxis, úberes, motos e similares.
Mais uma vez está
disparado o alerta para que, antes de tomar qualquer decisão que leve os ônibus
para a Cândido Mendes, é necessário fazer uma inspeção na estrutura da ponte
sobre o Canal da Mendonça Junior, como, de resto, em toda a tubulação de água e
esgoto que está lançada sob a estrutura, o pavimento e a capa asfáltica da via.
As inspeções vão
necessitar de informações técnicas desde o começo do ano de 1969
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