Rodolfo Juarez
O futebol
brasileiro teve testado o seu ápice no sábado, 28/11. Palmeiras e Flamengo
disputavam o título da Libertadores da América, que para os vencedores é o de
Rei da América.
Desde quando o
Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro resolveram mudar o patamar dos seus
times de futebol profissional, que vêm jogando e ganhando títulos, um atrás do
outro. Tomara que essa maré dure mais tempo, para que apareçam outros com a mesma
qualidade e vontade desses que estão sempre disputando as partidas finais.
O certo é que
sempre aquele que faz a melhor partida é quem ganha o título. No tipo de
decisão que foi protagonizada pelo Palmeira e pelo Flamengo as emoções vêm a
flor da pele, desafiando a estruturo do torcedor no momento de enfrenar uma
falha, especialmente como aquela do zagueiro flamenguista que resultou no
segundo gol do Palmeiras.
Apesar de estar em
minoria no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, onde foi disputada a
final da Copa Libertadores da América de 2021, na proporção de 1 para 8, no
momento do segundo gol do Palmeiras, parecia que a proporção estava invertida,
tanta euforia demonstrada que abafou, como sempre acontece, a maioria dos
flamenguistas que estavam no estádio.
O placar igual no
tempo normal (1 x1) foi modificado na prorrogação e com a falha do zagueiro
rubro-negro que deixou o atacante palmeirense cara-a-cara com o goleiro do
Flamengo que não conseguiu desviar, para fora, a bola chutada pelo palmeirense.
Vão chamar agora
para o atacante do Palmeiras que desempatou a partida na prorrogação de herói
do Palmeiras. Sempre há exageros, mas diga-se que o marcador do gol, Deyverson,
tem um ímpeto fora do normal que, para alguns beira à doidice o que, convenhamos,
é uma tremenda injustiça com um jogador insinuante, valente e que não tem medo
de cara feia.
Tanto o gol de
Rafael Veiga, no começo do jogo, como o gol do Gabriel Barbosa, no meio do
segundo tempo, não será lembrado como o de Deyverson, na prorrogação e que deu
números finais e históricos ao jogo.
Uma partida de
futebol que atraiu a atenção de toda a América do Sul e muita gente espalhada
pelo mundo, e que fez conhecer quem atuou melhor e, por conseguinte, foi o
campeão da competição. Foi um bom jogo, acima das expectativas dos torcedores e
dos analistas, e dentro da qualidade esperada por todos os que acompanham o
futebol.
O certo é que não daria para as duas torcidas saírem satisfeitas, ainda mais quando a decisão é parelha como foi a de sábado, 27 de novembro de 2021, data que entra porá a história do futebol, mas, especialmente, para a história do Palmeiras, que ganha a competição duas vezes em um só ano, mas também pelo Flamengo que não vai esquecer a cochilada do seu zagueiro por muito tempo.
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