quinta-feira, 23 de junho de 2011

WALDEZ FALOU

Rodolfo Juarez
Ontem tive a oportunidade de conversar com o ex-governador Waldez Góes. Apesar de se tratar de um encontro casual, sempre é muito importante para qualquer um daqueles que se interessam pelo desenvolvimento do Estado, falar exatamente sobre isso com uma personalidade do Estado.
Uma avaliação rápida de cenário nos mostrou um Amapá com profundas modificações das referências que alguns têm sobre essa unidade da federação, a mais importante para os amapaenses.
O centro da conversa foi a política. Todas elas, desde a política administrativa até a política eleitoral.
Para Waldez Góes, presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT), o maior partido do Estado em número de cargos eletivos que ocupa, o panorama eleitoral deve se modificar em 2012, mas nem tanto.
E tem razão para isso. As mudanças que foram pregadas não foram implantadas e a proposta inicial do governo estadual vai sofrer muitas modificações para ganhar corpo e enfrentar as tarefas que têm às costas.
Garante o presidente do PDT que, a partir de agosto, o partido vai voltar com a militância na preparação para as eleições municipais. Tem motivos para acreditar que pode continuar como o maior partido do Estado, mesmo estando desfalcado em alguns importantes municípios como Santana, por exemplo.
Não descarta fazer alianças para garantir a densidade do considerado hoje o maior partido de oposição no Estado. Faz referência à eleição de 4 deputados estaduais e um deputado federal nas eleições de 2010, crescendo a bancada e mostrando que o que foi plantado está germinando para o bom fruto.
Disse Waldez Góes que está satisfeito com o desempenho da deputada estadual Marília Góes e dos demais deputados do partido – Maria Góes, Keka Cantuária e Eider Pena.
Mostrou-se consciente da dimensão do partido e da importância que tem participar, onde for possível, da disputa dos cargos de vereador e prefeito nas eleições municipais de 2012.
Em Macapá, declinou que o partido deverá analisar todas as composições possíveis, mas garantiu que o prefeito Roberto Góes tem a preferência do PDT para a disputa da reeleição ao cargo de prefeito de Macapá.
Alinha-se àqueles que se encontram otimistas na retomada do governo do Estado para que as dificuldades experimentadas no primeiro semestre de 2011 não sejam prorrogadas para o segundo semestre.
Lamentou apenas a desempenho do setor de arrecadação própria do Estado, principalmente do ICMS, que não vem alcançando nem os índices do ano passado, o que considera grave, uma vez que o ICMS é o reflexo da atividade econômica local, centrada no comércio.
Já por outro lado, acrescentou que está acompanhando as transferências, tanto para o Fundo Estadual de Saúde, como para o Fundo Estadual de Educação, que estão registrando resultados superiores àqueles que foram projetados em setembro de 2010, quando do envio do orçamento anula para a Assembléia Legislativa.
Esses superávits, superiores a 20%, dão folga para os investimentos do Governo do Estado que não pode alegar necessidade de complementação, com recursos do Tesouro do Estado, para os setores de saúde e de educação do Estado.
Waldez Góes consegue ver o progresso para o Amapá e está convicto que contribuiu para isso.

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