sábado, 9 de agosto de 2014

O momento das "equipes"

Rodolfo Juarez
A contagem regressiva para as eleições está acontecendo em cada partido político, em cada coligação e, muito especialmente, nas coordenações de campanha.
Os candidatos continuam acreditando em alguns gurus que se credenciaram ao longo do tempo e adotaram estratégias que, mesmo não dando certo na prática, são apoiados em teorias que respondem aos candidatos, dando motivação, mesmo que não lhes deem os votos que precisam.
Os grupos se formam por bairro e os trabalhadores de campanha se organizam em grupo, avaliam o seu trabalho e fazem a proposta que diminui com a aproximação das eleições e o interesse do candidato.
Mesmo assim há quem confie plenamente nesses grupos, dizem: “nem que seja para não fazer campanha contra”.
O fato é que eles são os primeiros que vão às ruas e são os mais tradicionalistas, não levando em consideração outros fatores que entraram, recentemente, no processo de divulgação de nomes, candidatos a cargo eletivo e que estão nas redes sociais.
Assim como as “equipes de rua” há aqueles que planejam tirar “a barriga da miséria” em uma campanha, participando do que chamam “equipe de mídia”, normalmente responsável pela imagem e divulgação dos candidatos através dos “santinhos” folders, filipetas, adesivos, gravações para o rádio e gravações para a televisão, além da preparação para os debates.
Os preços, se comparados aos que foram praticados na década passada, caíram bastante, não se sabe se pelas dificuldades de pagamento pelos candidatos (principalmente os que perdem a eleição), ou se pelas dificuldades de arrecadação que cada vez mais é fiscalizada pelos responsáveis das eleições, cada vez mais detalhada, para evitar o que chamam de “desequilíbrio eleitoral” provocado pelo poder econômico.
Mas as campanhas estão mais contidas é verdade, mas cheias de inovações e cuidados, muito embora, sempre para o dia da eleição os candidatos preparem meios para surpreender os eleitores e até a fiscalização, se valendo de meios nem tão convencionais para chamar a atenção do eleitor a votar neste ou naquele número, pouco interessando o próprio nome ou as propostas do candidato.
O momento é importante. Convencer é importante. Votar é decisivo.
Muitas vezes o próprio protagonista – o eleitor - não entende o processo ou finge não entender, mostrando-se de certa forma relaxado com  o momento e esquecendo que aquele é o momento, aquela á a última palavra.

A eleição não dá segunda chance para o eleitor, muito embora, nas eleições majoritárias, dê segunda chance para o segundo colocado na eleição.

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