Rodolfo Juarez
A contagem regressiva para as eleições
está acontecendo em cada partido político, em cada coligação e, muito
especialmente, nas coordenações de campanha.
Os candidatos continuam acreditando em
alguns gurus que se credenciaram ao longo do tempo e adotaram estratégias que,
mesmo não dando certo na prática, são apoiados em teorias que respondem aos
candidatos, dando motivação, mesmo que não lhes deem os votos que precisam.
Os grupos se formam por bairro e os
trabalhadores de campanha se organizam em grupo, avaliam o seu trabalho e fazem
a proposta que diminui com a aproximação das eleições e o interesse do
candidato.
Mesmo assim há quem confie plenamente
nesses grupos, dizem: “nem que seja para não fazer campanha contra”.
O fato é que eles são os primeiros que
vão às ruas e são os mais tradicionalistas, não levando em consideração outros
fatores que entraram, recentemente, no processo de divulgação de nomes,
candidatos a cargo eletivo e que estão nas redes sociais.
Assim como as “equipes de rua” há
aqueles que planejam tirar “a barriga da miséria” em uma campanha, participando
do que chamam “equipe de mídia”, normalmente responsável pela imagem e
divulgação dos candidatos através dos “santinhos” folders, filipetas, adesivos,
gravações para o rádio e gravações para a televisão, além da preparação para os
debates.
Os preços, se comparados aos que foram
praticados na década passada, caíram bastante, não se sabe se pelas
dificuldades de pagamento pelos candidatos (principalmente os que perdem a
eleição), ou se pelas dificuldades de arrecadação que cada vez mais é
fiscalizada pelos responsáveis das eleições, cada vez mais detalhada, para
evitar o que chamam de “desequilíbrio eleitoral” provocado pelo poder
econômico.
Mas as campanhas estão mais contidas é
verdade, mas cheias de inovações e cuidados, muito embora, sempre para o dia da
eleição os candidatos preparem meios para surpreender os eleitores e até a
fiscalização, se valendo de meios nem tão convencionais para chamar a atenção
do eleitor a votar neste ou naquele número, pouco interessando o próprio nome
ou as propostas do candidato.
O momento é importante. Convencer é
importante. Votar é decisivo.
Muitas vezes o próprio protagonista – o eleitor
- não entende o processo ou finge não entender, mostrando-se de certa forma
relaxado com o momento e esquecendo que
aquele é o momento, aquela á a última palavra.
A eleição não dá segunda chance para o
eleitor, muito embora, nas eleições majoritárias, dê segunda chance para o
segundo colocado na eleição.
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