sábado, 4 de outubro de 2014

Agora é só votar!

Rodolfo Juarez
E chega o final de mais uma campanha eleitoral. Agora é só esperar o dia da votação e a apuração da vontade do eleitor. O resto é perfume!
Mas para chegar até esse momento, foi preciso que 25 partidos políticos, quase 20 coligações, mais de 500 candidatos e uma agenda de campanha para cumprir, obediente ao calendário eleitoral, elaborado peto Tribunal Superior Eleitoral, para que fosse diminuída (??!!) a influência do poder econômico no equilíbrio do pleito.
As escolhas de cada partido são de responsabilidade dos partidos. As decisões de coligar ou não, para esta ou aquela disputa, também são dos dirigentes partidários, que estudam a arrumação que mais pode atender os interesses do partido e dos seus filiados.
Não foi a melhor campanha já protagonizada pelos mesmos partidos e pelos mesmos dirigentes. As limitações constantes da regra da eleição e as intimidações vindas das equipes de fiscalização e análise acabaram inibindo alguns candidatos que só “se soltaram” na última fase da campanha.
Na eleição para governador, foi interessante a decisão dos comandos de campanha quando perceberam que um dos concorrentes havia se desgarrado do grupo da disputa pelo primeiro lugar e, então, a luta se concentrou, de forma inteligente, nesse aspecto, na disputa pelo segundo lugar e o crescimento dos outros concorrentes, alimentando a possibilidade de um segundo turno de votação no dia 26 de outubro.
Ficou a impressão que a estratégia, mesmo não combinada, deu certo. Todos os que estão disputando o cargo de governador, passaram a ser mais objetivos em seus discursos e começaram a juntar votos, importantes para que seja alcançado o primeiro objetivo – necessidade de segundo turno de votação.
Para senador, como não tem segundo turno de votação, a luta ficou mais aberta, nem sempre dentro dos limites da ética e, ao contrário do que se imaginava, mais agressiva de que a disputa para o cargo de governador.
Esse tom inibiu a eleição considerada mais difícil, onde os candidatos são considerados “cabos eleitorais” das eleições majoritárias. Houve uma espécie de revolta entre os candidatos das eleições proporcionais e cada um foi para seu lado, com as devidas e honrosas exceções.

No domingo, a vez de cumprir as regras é do eleitor. Todos estão avisados que além do título de eleitor também devem levar um documento com foto. “Sei não”, como a votação é biométrica, a questão da foto está vencida, pois é preciso que o eleitor leve as digitais para conferir antes de votar.

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