Rodolfo Juarez
E chega
o final de mais uma campanha eleitoral. Agora é só esperar o dia da votação e a
apuração da vontade do eleitor. O resto é perfume!
Mas
para chegar até esse momento, foi preciso que 25 partidos políticos, quase 20
coligações, mais de 500 candidatos e uma agenda de campanha para cumprir,
obediente ao calendário eleitoral, elaborado peto Tribunal Superior Eleitoral,
para que fosse diminuída (??!!) a influência do poder econômico no equilíbrio
do pleito.
As
escolhas de cada partido são de responsabilidade dos partidos. As decisões de
coligar ou não, para esta ou aquela disputa, também são dos dirigentes
partidários, que estudam a arrumação que mais pode atender os interesses do
partido e dos seus filiados.
Não foi
a melhor campanha já protagonizada pelos mesmos partidos e pelos mesmos
dirigentes. As limitações constantes da regra da eleição e as intimidações
vindas das equipes de fiscalização e análise acabaram inibindo alguns
candidatos que só “se soltaram” na última fase da campanha.
Na
eleição para governador, foi interessante a decisão dos comandos de campanha
quando perceberam que um dos concorrentes havia se desgarrado do grupo da
disputa pelo primeiro lugar e, então, a luta se concentrou, de forma
inteligente, nesse aspecto, na disputa pelo segundo lugar e o crescimento dos
outros concorrentes, alimentando a possibilidade de um segundo turno de votação
no dia 26 de outubro.
Ficou a
impressão que a estratégia, mesmo não combinada, deu certo. Todos os que estão
disputando o cargo de governador, passaram a ser mais objetivos em seus
discursos e começaram a juntar votos, importantes para que seja alcançado o
primeiro objetivo – necessidade de segundo turno de votação.
Para
senador, como não tem segundo turno de votação, a luta ficou mais aberta, nem
sempre dentro dos limites da ética e, ao contrário do que se imaginava, mais
agressiva de que a disputa para o cargo de governador.
Esse
tom inibiu a eleição considerada mais difícil, onde os candidatos são
considerados “cabos eleitorais” das eleições majoritárias. Houve uma espécie de
revolta entre os candidatos das eleições proporcionais e cada um foi para seu
lado, com as devidas e honrosas exceções.
No
domingo, a vez de cumprir as regras é do eleitor. Todos estão avisados que além
do título de eleitor também devem levar um documento com foto. “Sei não”, como
a votação é biométrica, a questão da foto está vencida, pois é preciso que o
eleitor leve as digitais para conferir antes de votar.
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