segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Um direito e um dever

Rodolfo Juarez
Às vésperas do segundo turno de votação o eleitor se prepara para registrar a decisão que tomou. De nada adianta reclamar sobre os candidatos. Isso não vai mudar o quadro agora. A regra estabelecida é que se não for definida a eleição no primeiro turno de votação então que seja realizado o segundo turno.
E estamos nos aproximando do dia da votação desse segundo turno. Tudo acontece no dia 26 de outubro, domingo.
De pouco adianta não priorizar a votação, naquele dia, na sua agenda de compromissos, até porque não há justificativa que suporte uma tomada de decisão, a não ser que seja por justa causa e que não seja inerente à sua vontade.
O compromisso do eleitor, no domingo, é votar.
A ausência das seções eleitorais se não prejudica o processo, pois a abstenção é prevista na própria lei, pode perfeitamente prejudicar o que você deseja que o mandatário tenha como plano.
A cobrança legítima do empenho do eleito tem muito a ver com a sua participação. A ausência pode ser alegada como falta de compromisso com o Estado, mesmo apresentando a lista de razões que você tiver.
A eleição para governador é muito importante.
Os eleitos podem, a partir da posse, iniciar um mandato que atenda os interesses da população que, convenhamos, vem se sentindo fora do processo e nem mesmo as ações mais repetidas servem de exemplo para as questões que são apontadas como prioritárias para a população.
Vivemos momentos de dificuldades na saúde, na educação, na segurança, na economia, no emprego e em mais uma série de questões de interesse público, e cada uma delas será tocada por um agente público escolhido pelo eleito que basta ter vergonha na cara para fazer o certo ou deixar o cargo.
Ninguém escolhido pelo eleito é obrigado a permanecer.
Garanto que será bem pago pelo sistema que, nestes últimos anos aumentou significativamente os vencimentos dos auxiliares nomeados para os cargos de confiança. Aliás, esse é um dos motivos, no meu modo de ver, da busca pela vitória a qualquer preço, às vezes, prejudicando o próprio candidato.
O eleitor deve pensar que esse é o momento de contribuir com o Amapá para, depois, exigir que sejam cumpridas as promessas feitas e, até, a proposta que foi apresentada à Justiça Eleitoral no momento do pedido do registro da candidatura.
Também é dever ir à seção eleitoral. Não imaginar que o número apurado no primeiro turno e que mediu a abstenção dá qualquer margem de segurança e de que você pode faltar desta vez. Aqueles mais de 10% que não foram votar devem ter os seus motivos, não podemos contribuir para que este número aumente.

Votar domingo é um direito da pessoa um dever do cidadão!

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