Rodolfo Juarez
Está terminando um período importante
que entrará para a história do Amapá não se sabe como.
Se tomarmos por base o que foi a
campanha eleitoral está muito difícil projetar como será historificado esse
período principalmente o limitado pelos períodos da campanha eleitoral.
Não foi um bom exemplo!
Essa pode ser a escolha dos
historiadores, devido às acusações, ofensas e, principalmente, a falta de
discussão de propostas para um Estado que precisa entrar, administrativamente,
nos eixos.
A situação atual traz para esse tempo as
histórias do primeiro governador do Estado do Amapá que não fez um exemplo de
governo durante os seus quatro anos de administração, entretanto não teria
dificuldades para se reeleger.
As defesas quase impossíveis do PSDA do
Governo seguinte, o Plano de Desenvolvimento Sustentável, deu respaldo para que
o governador seguinte fosse reeleito. Foi nesse mandato que houve o jeitinho
para que os eleitos para governar os estados, a União e os municípios pudessem
concorrer a mais um mandato.
Depois foi eleito para a chefia do
Governo Estadual do Amapá o candidato que havia feito várias tentativas. Ganhou
o primeiro mandato e não teve problema para levar, no primeiro turno, o segundo
mandato.
A segunda geração chegou em 2010.
Houve uma confusão danada no Estado que
acabou favorecendo a um terceiro que apostava no impossível e o impossível
aconteceu de forma clara no segundo turno, virando uma eleição que fora dura no
primeiro turno.
E agora acompanhamos essa disputa com
muito mais dificuldades da parte dos candidatos. Dificuldades, principalmente para
driblar a rejeição. O interessante é que os que apresentavam maior rejeição no
primeiro turno acabaram passando para o segundo turno para ir à disputa final.
Os candidatos, desde o momento em que
deixarem de ser candidato e passar a ser governador eleito já devem saber que
terá uma missão muito difícil pela frente, pois, além das limitações
orçamentárias, irá comandar um estado onde as principais cidades estão
precisando de socorro.
Se o eleito não responder logo no começo
do ano às necessidades da população corre o risco de desaparecer o cenário
político. Ele e seu partido.
A campanha não ajudou muito o futuro.
Ela serviu muito mais para declarar a situação presente, coisa que ajudou pouco
os partidos disputantes e os candidatos a desenhar a caminhada que precisam
fazer.
O futuro do Amapá, em qualquer hipótese,
continua uma incógnita.
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