sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Uma incógnita

Rodolfo Juarez
Está terminando um período importante que entrará para a história do Amapá não se sabe como.
Se tomarmos por base o que foi a campanha eleitoral está muito difícil projetar como será historificado esse período principalmente o limitado pelos períodos da campanha eleitoral.
Não foi um bom exemplo!
Essa pode ser a escolha dos historiadores, devido às acusações, ofensas e, principalmente, a falta de discussão de propostas para um Estado que precisa entrar, administrativamente, nos eixos.
A situação atual traz para esse tempo as histórias do primeiro governador do Estado do Amapá que não fez um exemplo de governo durante os seus quatro anos de administração, entretanto não teria dificuldades para se reeleger.
As defesas quase impossíveis do PSDA do Governo seguinte, o Plano de Desenvolvimento Sustentável, deu respaldo para que o governador seguinte fosse reeleito. Foi nesse mandato que houve o jeitinho para que os eleitos para governar os estados, a União e os municípios pudessem concorrer a mais um mandato.
Depois foi eleito para a chefia do Governo Estadual do Amapá o candidato que havia feito várias tentativas. Ganhou o primeiro mandato e não teve problema para levar, no primeiro turno, o segundo mandato.
A segunda geração chegou em 2010.
Houve uma confusão danada no Estado que acabou favorecendo a um terceiro que apostava no impossível e o impossível aconteceu de forma clara no segundo turno, virando uma eleição que fora dura no primeiro turno.
E agora acompanhamos essa disputa com muito mais dificuldades da parte dos candidatos. Dificuldades, principalmente para driblar a rejeição. O interessante é que os que apresentavam maior rejeição no primeiro turno acabaram passando para o segundo turno para ir à disputa final.
Os candidatos, desde o momento em que deixarem de ser candidato e passar a ser governador eleito já devem saber que terá uma missão muito difícil pela frente, pois, além das limitações orçamentárias, irá comandar um estado onde as principais cidades estão precisando de socorro.
Se o eleito não responder logo no começo do ano às necessidades da população corre o risco de desaparecer o cenário político. Ele e seu partido.
A campanha não ajudou muito o futuro. Ela serviu muito mais para declarar a situação presente, coisa que ajudou pouco os partidos disputantes e os candidatos a desenhar a caminhada que precisam fazer.

O futuro do Amapá, em qualquer hipótese, continua uma incógnita.

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