sábado, 28 de março de 2015

A população quer novidades

Rodolfo Juarez
Alguns gestores do primeiro time do Governo ainda não compreenderam que estão trabalhando em um Estado com dificuldades especiais, algumas delas geradas pela situação do país, mas a grande maioria gerada pela falta de compromisso daqueles que gostam de receber o pagamento no final do mês, mas que não gostam de assumir as responsabilidades que disseram que assumiram.
A eleição acabou, faz tempo, o compromisso assumido não precisaria de carência para ser transformado em atitudes que modificariam, para melhor, o estágio em que foi encontrado cada repartição do Governo Estadual.
O compromisso principal de cada um e de todos, independentemente de estar ou não ruim a situação da repartição, é melhorar para, inclusive, justificar o que parecia estar estampado no semblante de cada escolhido, devido ao que declarava como vontade de colaborar.
Mesmo assim, com todas as promessas e as chamadas de atenção, a maioria ainda não compreendeu a mensagem do comando geral – cuidar bem das cidades e das pessoas.
Não dá para compreender a permanência da situação de dificuldades, para os pacientes, que são anotadas, todos os dias, nos hospitais e casas de saúde pública do Estado. Se estivesse ruim para todos. Tudo bem!
Mas não está ruim para todos.
Os agentes públicos, das diversas especialidades, inclusive médicos, continuam sorrindo como antes, com pagamento em dia; ou um pouco com raiva, quando não conseguem receber plantão ou têm que ir ao local de trabalho para atender uma emergência quando está de sobreaviso.
Os profissionais da administração parece não acreditar neles mesmos, que são eles que podem mudar a situação atual e dar melhor atendimento à população. Parece que seria preciso o Governador ir aos hospitais para comandar a mudança.
Claro que isso não é preciso, mas, para isso, é necessário que o dirigente de cada órgão assuma, de verdade, a responsabilidade pelo que acontece no ambiente que disse que tinha capacidade para administrar.
Não é possível aceitar o fato de retirar os doentes do corredor como se isso fosse o máximo e deixa-los em lugar inapropriado devido ao desleixo ou a falta de atenção ou, mesmo, o entendimento do que está fazendo ali.
Um exemplo disso é o que está acontecendo em um  hospital público local onde os pacientes foram colocados em uma sala onde deveriam funcionar três centrais de ar condicionado e nenhuma delas está funcionando por falta de manutenção.
É desleixo, pouco caso e irresponsabilidade.
É preciso que o próprio secretário de saúde tome conhecimento da situação no sentido de não ter a avaliação do seu trabalho distorcida pela situação de uma unidade de atendimento, mas onde os pacientes estão sofrendo muito mais pelo calor do que pela eventual quadro que o levou à unidade de saúde.
Uma experiência que sempre dá certo em qualquer administração é a criação de condições de comprometimento sem que o mais comprometido seja explorado exatamente porque é comprometido. Essa condição pode ser evidenciada por grupos de trabalhos voluntários com integrantes da repartição, com a criação das patrulhas.
Experimente senhor secretário, é pode ser surpreendido, pelo menos uma vez pelo lado positivo.

A população espera por novidades!

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