Rodolfo Juarez
Alguns
gestores do primeiro time do Governo ainda não compreenderam que estão
trabalhando em um Estado com dificuldades especiais, algumas delas geradas pela
situação do país, mas a grande maioria gerada pela falta de compromisso
daqueles que gostam de receber o pagamento no final do mês, mas que não gostam
de assumir as responsabilidades que disseram que assumiram.
A
eleição acabou, faz tempo, o compromisso assumido não precisaria de carência
para ser transformado em atitudes que modificariam, para melhor, o estágio em
que foi encontrado cada repartição do Governo Estadual.
O
compromisso principal de cada um e de todos, independentemente de estar ou não
ruim a situação da repartição, é melhorar para, inclusive, justificar o que
parecia estar estampado no semblante de cada escolhido, devido ao que declarava
como vontade de colaborar.
Mesmo
assim, com todas as promessas e as chamadas de atenção, a maioria ainda não
compreendeu a mensagem do comando geral – cuidar bem das cidades e das pessoas.
Não dá
para compreender a permanência da situação de dificuldades, para os pacientes,
que são anotadas, todos os dias, nos hospitais e casas de saúde pública do
Estado. Se estivesse ruim para todos. Tudo bem!
Mas não
está ruim para todos.
Os
agentes públicos, das diversas especialidades, inclusive médicos, continuam
sorrindo como antes, com pagamento em dia; ou um pouco com raiva, quando não
conseguem receber plantão ou têm que ir ao local de trabalho para atender uma
emergência quando está de sobreaviso.
Os
profissionais da administração parece não acreditar neles mesmos, que são eles
que podem mudar a situação atual e dar melhor atendimento à população. Parece
que seria preciso o Governador ir aos hospitais para comandar a mudança.
Claro
que isso não é preciso, mas, para isso, é necessário que o dirigente de cada
órgão assuma, de verdade, a responsabilidade pelo que acontece no ambiente que
disse que tinha capacidade para administrar.
Não é
possível aceitar o fato de retirar os doentes do corredor como se isso fosse o
máximo e deixa-los em lugar inapropriado devido ao desleixo ou a falta de
atenção ou, mesmo, o entendimento do que está fazendo ali.
Um
exemplo disso é o que está acontecendo em um
hospital público local onde os pacientes foram colocados em uma sala
onde deveriam funcionar três centrais de ar condicionado e nenhuma delas está
funcionando por falta de manutenção.
É
desleixo, pouco caso e irresponsabilidade.
É
preciso que o próprio secretário de saúde tome conhecimento da situação no
sentido de não ter a avaliação do seu trabalho distorcida pela situação de uma
unidade de atendimento, mas onde os pacientes estão sofrendo muito mais pelo
calor do que pela eventual quadro que o levou à unidade de saúde.
Uma
experiência que sempre dá certo em qualquer administração é a criação de
condições de comprometimento sem que o mais comprometido seja explorado
exatamente porque é comprometido. Essa condição pode ser evidenciada por grupos
de trabalhos voluntários com integrantes da repartição, com a criação das
patrulhas.
Experimente
senhor secretário, é pode ser surpreendido, pelo menos uma vez pelo lado
positivo.
A
população espera por novidades!
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