terça-feira, 6 de outubro de 2015

Eleições municipais 2016

Rodolfo Juarez
Estão postas as novas regras para as eleições de 2016 quando serão eleitos vereadores e prefeitos dos mais de cinco mil e setecentos municípios brasileiros.
Nada que venha garantir mais segurança ao voto do eleitor e muito daquilo que vem favorecer os currais eleitorais, os caixas-dois e as irregularidades que deverão, mais uma vez fazer ser a eleição municipal uma eleição em dois ou três turnos de votação com o último sendo realizado nos tribunais.
Uma pena que se gaste tanto tempo e tanta energia na adaptação de forma que favoreça os candidatos dos grandes partidos e prejudiquem os candidatos que poderiam renovar a política brasileira.
A importância das eleições municipais de 2016 é tão grande que delas podem surgir novas lideranças, jovens lideranças, capazes de mudar o quadro político nacional que dá sinais de esgotamento com os procedimentos que são atoados pelos mandatários.
O mau exemplo da venda de mandatos, por alguns partidos dede que seus representantes votem no escuro, ignorando as prioridades da população é o flagrante que o eleitor precisava.
A recente transformação da Presidência da República em um balcão de negócios para garantir ao PT continuar tendo a presidente da República é vergonhosa. O toma-lá-dá-cá está institucionalizado em um regime que se define como Presidencial, mas que não passa de um regime parlamentar com todos os defeitos impregnados pelas maracutaias, pela corrupção e pela falta de vergonha.
As mudanças nas regras das eleições de 2016 são uma declaração de favorecimento para os grandes partidos e para os caciques desses partidos. O eleitor ficou completamente de fora e ainda com a obrigação de comparecer no dia 2 de outubro para votar.
A rebelião do eleitor pode ser votando em nomes novos, em uma tentativa desesperada para mudar o quadro político a partir do município, pouco importando o tamanho, a representação política ou a consideração que as lideranças tenham com ele, diferente da interpretação que tem de curral eleitoral.
Uma das formas de combater a corrupção ou de não ter dirigentes tão encrencados com a justiça como os que presidem, atualmente, o Senado e a Câmara Federal é escolhendo pessoas que possam intervir no processo e mudar a realidade atual.
Para mudar a realidade política nacional é preciso participar, conhecer os candidatos, os partidos aos quais pertencem, os vínculos que têm. De nada adianta continuar com o sistema atual quando as pessoas são eleitas pelos eleitores com o compromisso de se comportar conforme o seu financiador de campanha ou aquele que lhe apoiou na campanha.
Não dá para pensar que a mudança virá apenas com as manifestações de ruas onde a insatisfação pode ser declarada. Não adianta vociferar pelas redes sociais onde alguns se escondem por traz de memes com a finalidade de desmoralizar aqueles que estão certos e valorizar o imprestável ou aquele que tem comportamento vencido.
É uma questão de oportunidade para o eleitor!
O Brasil já experimentou situação idêntica. Não agiu e teve que aturar ditaduras que, decididamente não é boa para ninguém, inclusive para os ditadores.
Mas o Brasil precisa ser repensado, reorganizado para poder aproveitar o seu potencial e aplica-lo em favor do povo e não em favor dos poderosos que são descobertos depois de todo o mal que causaram.

Avante para uma eleição libertadora!

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