Rodolfo
Juarez
Estão
postas as novas regras para as eleições de 2016 quando serão eleitos vereadores
e prefeitos dos mais de cinco mil e setecentos municípios brasileiros.
Nada
que venha garantir mais segurança ao voto do eleitor e muito daquilo que vem
favorecer os currais eleitorais, os caixas-dois e as irregularidades que
deverão, mais uma vez fazer ser a eleição municipal uma eleição em dois ou três
turnos de votação com o último sendo realizado nos tribunais.
Uma
pena que se gaste tanto tempo e tanta energia na adaptação de forma que
favoreça os candidatos dos grandes partidos e prejudiquem os candidatos que
poderiam renovar a política brasileira.
A
importância das eleições municipais de 2016 é tão grande que delas podem surgir
novas lideranças, jovens lideranças, capazes de mudar o quadro político
nacional que dá sinais de esgotamento com os procedimentos que são atoados
pelos mandatários.
O mau
exemplo da venda de mandatos, por alguns partidos dede que seus representantes
votem no escuro, ignorando as prioridades da população é o flagrante que o
eleitor precisava.
A
recente transformação da Presidência da República em um balcão de negócios para
garantir ao PT continuar tendo a presidente da República é vergonhosa. O
toma-lá-dá-cá está institucionalizado em um regime que se define como
Presidencial, mas que não passa de um regime parlamentar com todos os defeitos
impregnados pelas maracutaias, pela corrupção e pela falta de vergonha.
As
mudanças nas regras das eleições de 2016 são uma declaração de favorecimento
para os grandes partidos e para os caciques desses partidos. O eleitor ficou
completamente de fora e ainda com a obrigação de comparecer no dia 2 de outubro
para votar.
A
rebelião do eleitor pode ser votando em nomes novos, em uma tentativa
desesperada para mudar o quadro político a partir do município, pouco
importando o tamanho, a representação política ou a consideração que as
lideranças tenham com ele, diferente da interpretação que tem de curral eleitoral.
Uma das
formas de combater a corrupção ou de não ter dirigentes tão encrencados com a
justiça como os que presidem, atualmente, o Senado e a Câmara Federal é
escolhendo pessoas que possam intervir no processo e mudar a realidade atual.
Para
mudar a realidade política nacional é preciso participar, conhecer os
candidatos, os partidos aos quais pertencem, os vínculos que têm. De nada
adianta continuar com o sistema atual quando as pessoas são eleitas pelos
eleitores com o compromisso de se comportar conforme o seu financiador de
campanha ou aquele que lhe apoiou na campanha.
Não dá
para pensar que a mudança virá apenas com as manifestações de ruas onde a
insatisfação pode ser declarada. Não adianta vociferar pelas redes sociais onde
alguns se escondem por traz de memes com a finalidade de desmoralizar aqueles
que estão certos e valorizar o imprestável ou aquele que tem comportamento
vencido.
É uma
questão de oportunidade para o eleitor!
O
Brasil já experimentou situação idêntica. Não agiu e teve que aturar ditaduras
que, decididamente não é boa para ninguém, inclusive para os ditadores.
Mas o
Brasil precisa ser repensado, reorganizado para poder aproveitar o seu
potencial e aplica-lo em favor do povo e não em favor dos poderosos que são
descobertos depois de todo o mal que causaram.
Avante
para uma eleição libertadora!
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