sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Que país e esse?

Rodolfo Juarez
Está difícil acreditar nas soluções que estão sendo propostas para resolver a crise que está instalada no Brasil.
Nem a presidente da República, Dilma Rousseff, nem o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros e muito menos o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha transmitem qualquer confiança para a população que vê o pais entrar em recessão técnica, perder o controle da inflação, gastar mais do que arrecada e contribuir para prejudicar a qualidade de vida durante os quatro anos deste mandato que ainda tem mais de três para serem cumpridos.
Não há respeito pela situação em que estão metidos os municípios e os estados, colocando em debate o pacto federativo, tão atingido internamente pela má gestão das receitas oriundas dos tributos pagos pelo contribuinte.
O orçamento negativo foi a prova que faltava para declarar a má vontade do governo em abrir mão de suas mordomias que vão desde a utilização de jatos até aos carros luxuosos que exigem para ficar à disposição.
O exemplo dado pelas autoridades do executivo e do legislativo nacionais segue em cascata, ganham força e chegam até aos municípios que viram os seus prefeitos fazerem paralização de um dia, em protesto à queda na arrecadação, enquanto alguns estados já sacrificam o povo aumentando a alíquota dos impostos até o ponto de suas necessidades atuais que são do tamanho das irresponsabilidades na administração dos interesses públicos.
Enquanto isso instala-se um balcão de negócios na sala principal do prédio onde está instalado o comando do Executivo Brasileiro, em Brasília, dividindo cargos entre partidos desde que garanta os votos, às cegas, no Plenário do Congresso durante a votação dos vetos, alguns deles sufocantes e prejudiciais ao povo brasileiro ou parte dele.
A voracidade do partido que está à sombra do Poder, o PMDB, mais uma vez se revela absolutamente insaciável, querendo mais poder ou lugar para colocar os seus apaniguados, pouco importando se vão ou não se interessar em resolver o problema do País ou estão apenas atrás de favores e mordomias que o poder pode lhe proporcionais.
As mexidas nos ministérios da Saúde e da Educação são demonstrações de pouco caso com esses dois setores que verão outras diretrizes definirem o seu rumo, certamente sem ter o contribuinte como seu principal objetivo.
O que o povo sofreu durante a greve o INSS não foi suficiente para despertar a competência dos dirigentes desses órgãos ou seus superiores, para evitar as lágrimas daqueles que saíram durante esta semana com marcações de atendimento para o ano que vem.
Ora, ainda estamos começando o 4.º trimestre do ano e já não tem atendimento antes do Natal.
É ou não um vergonhoso?
A indignação provoca um sentimento de revolta e de não compreensão das medidas equivocadas que estão sendo tomadas pelo Governo e ainda vêm os dirigentes do PT falar de um Brasil que não existe e apresentar resultados falsos no sentido de, mais uma vez, iludir a população.
Os brasileiros estão indignados por acreditarem tanto e começam a desconfiar das oposições oportunistas que se apresentam para ocupar momentos precisos nas tribunas das Casas Legislativas, apontando o dedo para a irresponsabilidade ou o crime daqueles que estão sentados na cadeira principal.

Uma vergonha!

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