Rodolfo
Juarez
Está
difícil acreditar nas soluções que estão sendo propostas para resolver a crise
que está instalada no Brasil.
Nem a
presidente da República, Dilma Rousseff, nem o presidente do Congresso, senador
Renan Calheiros e muito menos o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha
transmitem qualquer confiança para a população que vê o pais entrar em recessão
técnica, perder o controle da inflação, gastar mais do que arrecada e
contribuir para prejudicar a qualidade de vida durante os quatro anos deste
mandato que ainda tem mais de três para serem cumpridos.
Não há
respeito pela situação em que estão metidos os municípios e os estados,
colocando em debate o pacto federativo, tão atingido internamente pela má
gestão das receitas oriundas dos tributos pagos pelo contribuinte.
O
orçamento negativo foi a prova que faltava para declarar a má vontade do
governo em abrir mão de suas mordomias que vão desde a utilização de jatos até
aos carros luxuosos que exigem para ficar à disposição.
O
exemplo dado pelas autoridades do executivo e do legislativo nacionais segue em
cascata, ganham força e chegam até aos municípios que viram os seus prefeitos
fazerem paralização de um dia, em protesto à queda na arrecadação, enquanto
alguns estados já sacrificam o povo aumentando a alíquota dos impostos até o
ponto de suas necessidades atuais que são do tamanho das irresponsabilidades na
administração dos interesses públicos.
Enquanto
isso instala-se um balcão de negócios na sala principal do prédio onde está
instalado o comando do Executivo Brasileiro, em Brasília, dividindo cargos
entre partidos desde que garanta os votos, às cegas, no Plenário do Congresso
durante a votação dos vetos, alguns deles sufocantes e prejudiciais ao povo
brasileiro ou parte dele.
A
voracidade do partido que está à sombra do Poder, o PMDB, mais uma vez se
revela absolutamente insaciável, querendo mais poder ou lugar para colocar os
seus apaniguados, pouco importando se vão ou não se interessar em resolver o
problema do País ou estão apenas atrás de favores e mordomias que o poder pode
lhe proporcionais.
As
mexidas nos ministérios da Saúde e da Educação são demonstrações de pouco caso
com esses dois setores que verão outras diretrizes definirem o seu rumo,
certamente sem ter o contribuinte como seu principal objetivo.
O que o
povo sofreu durante a greve o INSS não foi suficiente para despertar a
competência dos dirigentes desses órgãos ou seus superiores, para evitar as
lágrimas daqueles que saíram durante esta semana com marcações de atendimento
para o ano que vem.
Ora,
ainda estamos começando o 4.º trimestre do ano e já não tem atendimento antes
do Natal.
É ou
não um vergonhoso?
A
indignação provoca um sentimento de revolta e de não compreensão das medidas
equivocadas que estão sendo tomadas pelo Governo e ainda vêm os dirigentes do
PT falar de um Brasil que não existe e apresentar resultados falsos no sentido
de, mais uma vez, iludir a população.
Os
brasileiros estão indignados por acreditarem tanto e começam a desconfiar das
oposições oportunistas que se apresentam para ocupar momentos precisos nas
tribunas das Casas Legislativas, apontando o dedo para a irresponsabilidade ou
o crime daqueles que estão sentados na cadeira principal.
Uma
vergonha!
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