quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Ponte sobre o rio Matapi

Rodolfo Juarez
A realização dos serviços de construção do meio acesso à ponte sobre o Rio Matapi, na estrada que liga Macapá e Santana à Mazagão, continua sem definição apesar dos anúncios do secretário de estado do Transporte, para o provável valor, a fonte do recurso e a data para entrega dos serviços, além do fundamento adotada para a contratação da empresa construtora.
Os que precisam fazer a travessia do rio Matapi não se conformam em olhar para a obra de arte, que custou muito caro para o bolso do povo e ver que, por falta do acesso, a ponte não pode ser usada, transformando uma travessia rápida para o progresso em uma penosa espera de uma das balsas nas filas que, dependo do dia e da hora, pode ser classificada como interminável.
Está demorando demais a construção do acesso, mesmo sem considerar que trata-se de um erro de projeto, que certamente encarece o preço final da obra, além de retardar o desenvolvimento das áreas que se prepararam para atender os anúncios voluntários feitos pelo setor público sobre a data de liberação da ponte.
Não tem explicação!
Tudo já começara pelo atraso havido na conclusão dos serviços de construção da ponte e agora ainda ter que esperar, sabe lá para quando, a construção do acesso, é explorar demais a paciência do contribuinte.
As desculpas já não cabem mais. A equipe de gestão que assumiu a Secretaria de Transporte do Governo do Estado vai completar 10 meses de atividade e, em todo esse tempo, não consegue dar a ordem de serviço para que as obras do acesso comecem.
Isso sem considerar que, no momento em que foi locado o eixo da ponte e conhecida a altura do acesso, já daria para tomar as providências para a construção do acesso.
A população ainda lembra-se do primeiro anúncio, já pela nova equipe, de que a ponte estaria liberada para uso no mês de julho de 2015, para atender os visitantes de Mazagão Velho, por ocasião da tradicional festa do local.
Não deu. As desculpas foram as mais diversas e a que predominou foi a falta de liberação de uma das parcelas dos recursos decorrente do empréstimo junto ao BNDES de mais de um bilhão de reais.
O tempo passou, a festa passou, os romeiros reclamaram, as balsas continuaram e o que não acelerou ou continuou em uma marcha aceitável foram as providências, por parte do secretário de Transporte, para que a obra fosse completada.
Até agora os usuários das balsas, quando olham para a obra da ponte, se perguntam :
Estamos sendo feitos de bobos?
A resposta, apesar de não ser dita em alto som, ocupa o imaginário de todos aqueles que reclamam da situação e vivem transtornos inesperados.
É preciso tratar melhor os que têm que atravessar o rio Matapi, cuidar melhor daquelas pessoas que reclamam da inexplicável demora na conclusão da obra.
Várias hipóteses são levantadas, todas fundadas no pouco caso ou na falta de compromisso uma vez que, se sabe, os recursos para pagar a obra estão financiados e engordados por juros para o financiador e, além disso, em processo de pagamento pelo povo que não tem o serviço correspondente à sua disposição.
É preciso sair da inércia.
É preciso respeitar o povo!

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