Rodolfo
Juarez
A
realização dos serviços de construção do meio acesso à ponte sobre o Rio
Matapi, na estrada que liga Macapá e Santana à Mazagão, continua sem definição
apesar dos anúncios do secretário de estado do Transporte, para o provável
valor, a fonte do recurso e a data para entrega dos serviços, além do
fundamento adotada para a contratação da empresa construtora.
Os que
precisam fazer a travessia do rio Matapi não se conformam em olhar para a obra
de arte, que custou muito caro para o bolso do povo e ver que, por falta do
acesso, a ponte não pode ser usada, transformando uma travessia rápida para o
progresso em uma penosa espera de uma das balsas nas filas que, dependo do dia
e da hora, pode ser classificada como interminável.
Está
demorando demais a construção do acesso, mesmo sem considerar que trata-se de
um erro de projeto, que certamente encarece o preço final da obra, além de
retardar o desenvolvimento das áreas que se prepararam para atender os anúncios
voluntários feitos pelo setor público sobre a data de liberação da ponte.
Não tem
explicação!
Tudo já
começara pelo atraso havido na conclusão dos serviços de construção da ponte e
agora ainda ter que esperar, sabe lá para quando, a construção do acesso, é
explorar demais a paciência do contribuinte.
As
desculpas já não cabem mais. A equipe de gestão que assumiu a Secretaria de
Transporte do Governo do Estado vai completar 10 meses de atividade e, em todo
esse tempo, não consegue dar a ordem de serviço para que as obras do acesso
comecem.
Isso
sem considerar que, no momento em que foi locado o eixo da ponte e conhecida a
altura do acesso, já daria para tomar as providências para a construção do
acesso.
A
população ainda lembra-se do primeiro anúncio, já pela nova equipe, de que a
ponte estaria liberada para uso no mês de julho de 2015, para atender os
visitantes de Mazagão Velho, por ocasião da tradicional festa do local.
Não
deu. As desculpas foram as mais diversas e a que predominou foi a falta de liberação
de uma das parcelas dos recursos decorrente do empréstimo junto ao BNDES de
mais de um bilhão de reais.
O tempo
passou, a festa passou, os romeiros reclamaram, as balsas continuaram e o que
não acelerou ou continuou em uma marcha aceitável foram as providências, por
parte do secretário de Transporte, para que a obra fosse completada.
Até
agora os usuários das balsas, quando olham para a obra da ponte, se perguntam :
Estamos
sendo feitos de bobos?
A
resposta, apesar de não ser dita em alto som, ocupa o imaginário de todos
aqueles que reclamam da situação e vivem transtornos inesperados.
É
preciso tratar melhor os que têm que atravessar o rio Matapi, cuidar melhor
daquelas pessoas que reclamam da inexplicável demora na conclusão da obra.
Várias
hipóteses são levantadas, todas fundadas no pouco caso ou na falta de
compromisso uma vez que, se sabe, os recursos para pagar a obra estão
financiados e engordados por juros para o financiador e, além disso, em
processo de pagamento pelo povo que não tem o serviço correspondente à sua
disposição.
É
preciso sair da inércia.
É
preciso respeitar o povo!
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