sábado, 21 de novembro de 2015

A hora do balanço

Rodolfo Juarez
Está chegando a hora de fazer os balanços, analisar os resultados alcançados e catalogar os elementos que serão usados no processo de retroalimentação do que foi planejado para o ano que está acabando, comparando com o que foi executado.
Uma regra simples, mas fundamental para se atingir as metas estabelecidas para o período seguinte.
Isso vale para qualquer administração. Pública ou privada. Corporativa ou doméstica. Todos precisam avaliar, detidamente, o desempenho pessoal e das equipes para as quais foram dadas atribuições.
Atualmente, com as incertezas e os erros, o balanço dos resultados assume grande poder de referência para todos aqueles que têm a responsabilidade de gerenciar uma pequena ou grande organização.
É o que estão fazendo os empresários, as famílias, as empresas, as corporações e que deve fazer a Administração Estadual, desde os resultados materiais até aqueles que são medidos pelo nível de relacionamento entre pessoas ou grupo de pessoas.
Vale para cada órgão do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário, inclusive para os órgãos com responsabilidade complementar como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado.
Estes cinco organismos, como gerentes dos interesses da população precisam apresentar os balanços avaliados para poder indicar, para a população, como foi o desempenho do Estado durante todo o ano.
De nada adianta um órgão sair-se muito bem se o outro sair-se mal durante o mesmo período. A avaliação do Estado será referenciada pela avaliação do pior dos seus órgãos, partindo da idéia de que o Estado é uma corrente onde os elos são os órgãos que assumem a responsabilidade da administração parcial e complementar.
Na conjuntura de um Estado da Federação Brasileira, na forma como a Constituição da República estabelece, a gestão é compartilhada, entrelaçada, com independência, mas com harmonia, e os erros de um são erros de todos aos olhos do “rei” – a população.
É preciso que esse “rei” – a população -, tome conhecimento desse balanço social, administrativo, econômico e de relacionamento para poder avaliar também, se pode continuar confiando naqueles que escolheu ou que se dispuseram a ser escolhidos para serem os seus representantes nessa sociedade ampla e geral.
Se na avaliação que for feita surgir a necessidade de mudanças no modo de agir como condição para atingir os interesses da população, então que seja operada essa mudança nem que para isso, algumas pessoas tenham que ser substituídas, reeducadas, emponderadas, ou mesmo ignoradas, se assim for necessário, para que os resultados pretendidos sejam alcançados.
No prefácio da avaliação que pode ser feita no final deste ano, tem-se a impressão que algumas constatações de pessoalidade, arrogância, erros, faltas no relacionamento e imprudência serão relatados, mesmo assim há ambiente para se esperar, nos parágrafos seguintes do mesmo prefácio, as propostas de mudança que exijam honestidade, compromisso, moralidade em busca da eficiência administrativa e no tratar dos interesses públicos em geral.
Chega de tantos erros, de tanta arrogância, de tanto mal tratar.
A população está irritada, descontente e no limite de sua paciência com aquele aos quais entregou a direção de suas esperanças e de seus interesses.

Isso que dizer que os cometidos pelos administradores em 2015 precisam servir para alguma coisa, nem que seja a referência de que esse proceder não pode ser repetido em 2016, pela simples razão da população não merecer tanta desconsideração e ser levada a não confiar nos seus governantes.

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