Rodolfo
Juarez
Está
chegando a hora de fazer os balanços, analisar os resultados alcançados e
catalogar os elementos que serão usados no processo de retroalimentação do que
foi planejado para o ano que está acabando, comparando com o que foi executado.
Uma
regra simples, mas fundamental para se atingir as metas estabelecidas para o
período seguinte.
Isso
vale para qualquer administração. Pública ou privada. Corporativa ou doméstica.
Todos precisam avaliar, detidamente, o desempenho pessoal e das equipes para as
quais foram dadas atribuições.
Atualmente,
com as incertezas e os erros, o balanço dos resultados assume grande poder de
referência para todos aqueles que têm a responsabilidade de gerenciar uma
pequena ou grande organização.
É o que
estão fazendo os empresários, as famílias, as empresas, as corporações e que
deve fazer a Administração Estadual, desde os resultados materiais até aqueles
que são medidos pelo nível de relacionamento entre pessoas ou grupo de pessoas.
Vale
para cada órgão do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário, inclusive para
os órgãos com responsabilidade complementar como o Ministério Público e o
Tribunal de Contas do Estado.
Estes
cinco organismos, como gerentes dos interesses da população precisam apresentar
os balanços avaliados para poder indicar, para a população, como foi o
desempenho do Estado durante todo o ano.
De nada
adianta um órgão sair-se muito bem se o outro sair-se mal durante o mesmo
período. A avaliação do Estado será referenciada pela avaliação do pior dos
seus órgãos, partindo da idéia de que o Estado é uma corrente onde os elos são
os órgãos que assumem a responsabilidade da administração parcial e
complementar.
Na
conjuntura de um Estado da Federação Brasileira, na forma como a Constituição
da República estabelece, a gestão é compartilhada, entrelaçada, com
independência, mas com harmonia, e os erros de um são erros de todos aos olhos
do “rei” – a população.
É
preciso que esse “rei” – a população -, tome conhecimento desse balanço social,
administrativo, econômico e de relacionamento para poder avaliar também, se
pode continuar confiando naqueles que escolheu ou que se dispuseram a ser
escolhidos para serem os seus representantes nessa sociedade ampla e geral.
Se na
avaliação que for feita surgir a necessidade de mudanças no modo de agir como
condição para atingir os interesses da população, então que seja operada essa
mudança nem que para isso, algumas pessoas tenham que ser substituídas,
reeducadas, emponderadas, ou mesmo ignoradas, se assim for necessário, para que
os resultados pretendidos sejam alcançados.
No
prefácio da avaliação que pode ser feita no final deste ano, tem-se a impressão
que algumas constatações de pessoalidade, arrogância, erros, faltas no
relacionamento e imprudência serão relatados, mesmo assim há ambiente para se
esperar, nos parágrafos seguintes do mesmo prefácio, as propostas de mudança
que exijam honestidade, compromisso, moralidade em busca da eficiência
administrativa e no tratar dos interesses públicos em geral.
Chega
de tantos erros, de tanta arrogância, de tanto mal tratar.
A
população está irritada, descontente e no limite de sua paciência com aquele
aos quais entregou a direção de suas esperanças e de seus interesses.
Isso que dizer que os cometidos pelos
administradores em 2015 precisam servir para alguma coisa, nem que seja a
referência de que esse proceder não pode ser repetido em 2016, pela simples
razão da população não merecer tanta desconsideração e ser levada a não confiar
nos seus governantes.
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