domingo, 21 de maio de 2017

Confiar em quem?

Rodolfo Juarez
O brasileiro está fazendo um grande esforço para tentar compreender o que está sendo apresentado pela mídia atual e os motivos que levaram os dirigentes de empresas e servidores públicos a agirem de forma tão em desconectado com o que dizem e propagam.
As últimas semanas e especialmente a semana passada, deram oportunidade para que todos os especialistas em análise social se debruçassem sobre o que lhes chegava como informação para poder entender e opinar na busca de interpretar a realidade.
A conclusão mais comum foi a de que estamos conhecendo uma relação absolutamente fora da lei e distante dos interesses do povo brasileiro.
O envolvimento de pessoas até pouco tempo consideradas como exemplo de dignidade para qualquer um dos brasileiros está desmontando uma das maiores farsas que o mundo moderno já conheceu, envolvendo os interesses de uma população tão confiante e tão interessada no desenvolvimento do Brasil.
Os fatos demonstram a condição cristalina da verdade que cada um de nós não queria conviver ou simplesmente ver, mesmo que fosse para esclarecer tantos problemas e tantas dificuldades vividas pela parte da população brasileira que mais precisa de orientação, apoio e referência.
Um povo que trabalha mais de um terço do ano apenas para pagar impostos, que não via equilíbrio social, não vislumbrava repartição econômica e que vê os serviços públicos cada vez mais sem condições de atender às necessidades da população.
Confiar em quem ou em que?
“Quem” poderiam ser os representantes do povo, eleitos por eleição direta e os dirigentes dos interesses desse mesmo povo, também escolhidos em eleições diretas; o “que” poderia ser representado pelos empregos gerados no país pelas grandes empresas, tudo isso contando com um sistema de controle social e público efetivo e que, preventivamente, se antecipassem a problemas como corrupção, roubalheira e improbidade.
Todos falharam, infelizmente!
Estamos conhecendo um sistema apodrecido, constituídos por corruptos e corruptores, que sangraram o Brasil sob os olhos dos controladores (que nada controlaram), dos representantes (que não representaram) e dos dirigentes (que dirigiram os interesses da população completamente fora das regras).
Até mesmo a Carta Magna Nacional é colocada em cheque, tantos são os interesses escusos que os malfeitores estão tentando esconder para não serem punidos como merecem, e afastados definitivamente, pela força das regras, da chamada vida pública.
Esta é a atualidade nacional que precisa ser modificada.
Um caminho seria começar tudo pelos entes federados menores, que também estão contaminados e precisando de assepsia, depois os médios (Estados e o Distrito Federal) para, então, mudar tudo o que precisa ser mudado na União.
Não é possível admitir a corrupção nas decisões, qualquer uma delas, nos pequenos entes federados, para depois cuidar das administrações estaduais, do Distrito Federal, e nacional.
Todos os brasileiros devem firmar um pacto de consigo mesmo de combater a corrupção para que os “ladrões sociais” não se tornem em disseminadores da roubalheira que agora se apura e se confirma no Brasil.

O contribuinte merece respeito e o Brasil servidores verdadeiramente públicos! 

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