Rodolfo Juarez
As
dificuldades, ao que tudo faz parecer, começam se aproximar do Setentrião e por
diversas razões. Entre as principais dificuldades estão: a situação dos
ambientes urbanos, das rodovias que interligam estes ambientes e as áreas
rurais por quais passam essas rodovias.
A
capital do Estado e as outras sedes dos municípios, todas elas estão com
problemas graves e caros, na sua respectiva infraestrutura. A questão da coleta
de esgoto sanitário, além de ser uma questão de saúde pública é tida como uma
dificuldade imensa para todos os administradores atuais.
O
abastecimento de água tratada, também na vertente da saúde pública, é outro
serviço que precisa de investimentos altos e que devem seguir um cronograma que
ultrapassa o tamanho dos mandatos e isso se apresenta como uma barreira
intransponível para os dirigentes que estão sem iniciativas e agarrados à
âncora da crise para justificar o injustificável.
As
comunidades rurais que precisam também de infraestrutura para acompanhar o
momento onde há oferta de meios mais eficientes de produção estão por lá mesmo,
em suas propriedades, defendendo-as para não serem invadidas e esperando a
presença dos técnicos que estão na folha de pagamento do Governo do Estado e
das respectivas prefeituras, mas que lá não chegam.
O canal
irrigante e motivador para a geração de riquezas e empregos, que seriam as
rodovias, estão com dificuldades para serem concluídas ou mesmo iniciadas, como
se verifica em muitos casos analisados.
É
preciso que os administradores saiam dos gabinetes, arregacem as mangas e
demonstrem que estão trabalhando para melhorar a situação e não ser escravo de
uma rotina improdutiva que exige cadeiras confortáveis e salas com ar
condicionado e um batalhão de auxiliares para servir água e café, anotar
recados e preparar ambientes para as costumeiras reuniões, inclusive com
aqueles que deveriam estar no campo orientando a produção.
Sem
mudar o jeito de encarar os problemas do Estado a população herdará mais 4 anos
perdidos, onde as discussões e as insatisfações serão as mesmas, a não ser
daqueles que conseguem “varar” e conquistar a simpatia do “rei” e ganhar um
dinheirinho no final do mês e ouvir as reclamações das dificuldades para
pagá-los.
Essa
falta de ação do Executivo desmotiva os outros órgãos do Estado que têm
excessos em seus orçamentos e que procuram meios de gastar o financeiro, seja
lá com que for, pois sabe que em um dia do mês a receita será recomposta como
“planejado”.
As
prioridades não podem ser apenas as áreas de custeio puro, mas também aqueles
que pode gerar riquezas ou melhorar a qualidade de vida da população.
Assim
como está, sem perspectiva e tratando apenas do calendário de obrigações
administrativas, gerir os interesses dos contribuintes fica sempre para plano
inferior, nunca alcançado pelos administradores.
É
urgente a mudança de comportamento. Assim, mudaria o sentido das necessidades,
inclusive administrativa. É só experimentar...
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