quinta-feira, 22 de junho de 2017

Mês de julho, mês das férias

MÊS DE JULHO. MÊS DAS FÉRIAS
Rodolfo Juarez
Tem algumas coisas que precisam mudar, e mudar muito, do lado esquerdo do Rio Amazonas.
Entre essas coisas, os conceitos de alguns serviços públicos prestados pelo Estado e pelos municípios.
Mais um semestre está terminando e com ele mais um período de outros tantos que os alunos das escolas públicas e privadas precisam enfrentar, mais uma confirmação de que os resultados na oferta dos serviços da saúde pública para a população ainda é muito precário, mas uma vez a violência apresenta outras formas, algumas muito mais cruéis agora que noutros tempos, para agredir a sociedade, matando, aleijado e destruindo famílias inteiras, sob os olhares de uma defesa social que já percebeu que não está em condições para devolver a confiança na população.
Os alunos da maioria das escolas públicas e da totalidade das escolas privadas vão ficar em casa durante o mês de julho e isso já é tido como um grande problema, pelas famílias e pela defesa social.
Os agentes sociais que estão prontos para oferecer alternativas de entretenimento para essa população sabe que dispõe de meios para atrair esse povo e sabe também que os órgãos de controle não estarão com suficiente capacidade para exercer uma fiscalização capaz de evitar os exageros nos horários de funcionamento das casas noturnas, no registro de decibéis acima do que está estipulada na legislação e condutas vedadas no direção de um veículo automotor.
Também saberão que vão ter que mergulhar em águas contaminadas, arriscando a saúde e, assim, superlotando as casas de saúde das cidades. Boa parte desses mergulhos será dada por pessoas que desconhecem a situação pela falta de sinalização de advertência e de um programa de educação que já deveria estar em desenvolvimento.
Faz falta também um programa conjunto, que poderia diminuir despesas e aumentar resultados, deixa os gestores municipais afastados dos gestores do governo do estado, produzindo um resultado bem aquém dos que teriam os agentes públicos, como aliados, produzirem para a população.
Tomara, pelo menos, que este ano, durante o mês de julho, o mês das férias, os museus e os monumentos mantenham as portas abertas e a permissão para que sejam visitados. Noutros anos todos tiraram férias no mês de julho e os museus e os monumentos permaneceram fechados boa parte do período.
Não é o fato de estar em gozo de férias a maioria da juventude seja deixada solta pelos agentes públicos. É preciso desenvolver atividades para ocupá-los e não deixa-los sem alternativa e sob as ofertas indecentes que a própria sociedade acaba oferecendo através dos traficantes e dos aliciadores.
Macapá já se aproxima de 500 mil habitantes, com isso, muda a exigência da comunidade e é preciso que o Poder Público, de forma uma, desenvolva os testes sociais agora para que, mais tarde, se tenham políticas públicas que tomem conta do comportamento de cada um da sociedade.

As férias de julho precisam ser cuidadas com mais eficiência pelas administrações do estado e dos municípios para que as pequenas economias acumuladas durante o primeiro semestre não sejam gastas em outras cidades, em outros estados. Para isso é preciso que a população se sinta amparada, protegida e tenha a certeza que o programa daqui satisfará os desejos e a necessidades de se sentir feliz na sua terra.

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