MÊS DE JULHO. MÊS DAS FÉRIAS
Rodolfo Juarez
Tem
algumas coisas que precisam mudar, e mudar muito, do lado esquerdo do Rio
Amazonas.
Entre
essas coisas, os conceitos de alguns serviços públicos prestados pelo Estado e
pelos municípios.
Mais um
semestre está terminando e com ele mais um período de outros tantos que os
alunos das escolas públicas e privadas precisam enfrentar, mais uma confirmação
de que os resultados na oferta dos serviços da saúde pública para a população
ainda é muito precário, mas uma vez a violência apresenta outras formas,
algumas muito mais cruéis agora que noutros tempos, para agredir a sociedade,
matando, aleijado e destruindo famílias inteiras, sob os olhares de uma defesa
social que já percebeu que não está em condições para devolver a confiança na
população.
Os
alunos da maioria das escolas públicas e da totalidade das escolas privadas vão
ficar em casa durante o mês de julho e isso já é tido como um grande problema,
pelas famílias e pela defesa social.
Os
agentes sociais que estão prontos para oferecer alternativas de entretenimento
para essa população sabe que dispõe de meios para atrair esse povo e sabe
também que os órgãos de controle não estarão com suficiente capacidade para
exercer uma fiscalização capaz de evitar os exageros nos horários de
funcionamento das casas noturnas, no registro de decibéis acima do que está
estipulada na legislação e condutas vedadas no direção de um veículo automotor.
Também
saberão que vão ter que mergulhar em águas contaminadas, arriscando a saúde e,
assim, superlotando as casas de saúde das cidades. Boa parte desses mergulhos
será dada por pessoas que desconhecem a situação pela falta de sinalização de
advertência e de um programa de educação que já deveria estar em desenvolvimento.
Faz
falta também um programa conjunto, que poderia diminuir despesas e aumentar
resultados, deixa os gestores municipais afastados dos gestores do governo do
estado, produzindo um resultado bem aquém dos que teriam os agentes públicos,
como aliados, produzirem para a população.
Tomara,
pelo menos, que este ano, durante o mês de julho, o mês das férias, os museus e
os monumentos mantenham as portas abertas e a permissão para que sejam
visitados. Noutros anos todos tiraram férias no mês de julho e os museus e os
monumentos permaneceram fechados boa parte do período.
Não é o
fato de estar em gozo de férias a maioria da juventude seja deixada solta pelos
agentes públicos. É preciso desenvolver atividades para ocupá-los e não
deixa-los sem alternativa e sob as ofertas indecentes que a própria sociedade
acaba oferecendo através dos traficantes e dos aliciadores.
Macapá
já se aproxima de 500 mil habitantes, com isso, muda a exigência da comunidade
e é preciso que o Poder Público, de forma uma, desenvolva os testes sociais
agora para que, mais tarde, se tenham políticas públicas que tomem conta do
comportamento de cada um da sociedade.
As
férias de julho precisam ser cuidadas com mais eficiência pelas administrações
do estado e dos municípios para que as pequenas economias acumuladas durante o
primeiro semestre não sejam gastas em outras cidades, em outros estados. Para
isso é preciso que a população se sinta amparada, protegida e tenha a certeza
que o programa daqui satisfará os desejos e a necessidades de se sentir feliz
na sua terra.
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