segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Governo do Amapá: 24 anos para avaliar.

Rodolfo Juarez
Depois de vinte e quatro anos de gangorra na gestão do Governo do Estado do Amapá, em que o PSB e o PDT se revezam na administração estadual, eis que chega, mais uma vez, a oportunidade do eleitor manifestar-se sobre a seu nível de satisfação.
É preciso lembrar todos os momentos que foram vividos por aqueles dirigentes, como se comportaram nos seus mandatos, quais os resultados que obtiveram na aplicação dos valores arrecadados para manter a máquina pública nos serviços de atendimento às necessidades da população.
A hora é de rever todos os passos, considerar todos os resultados, levantar, mesmo que superficialmente, a situação atual. Dar nota para os serviços que lhes são oferecidos, especialmente na saúde pública, na escola pública e não segurança pública. Analisar o desempenho dos agentes públicos durante cada mandato.
É preciso lembrar o desempenho pessoal dos governadores, inclusive no momento de deixar o cargo para o vice, naquelas oportunidades em que houve a renúncia por interesse pessoal, em virtude de exigências legais.
João Capiberibe tomou posse depois de Annibal Barcellos e governou de 1995 a 2001, entregando o cargo para a vice-governadora, Dalva Figueiredo, que governou durante os últimos nove meses de 2002.
Waldez Góes governou de 2003 a 2009, deixando o governo para o vice Pedro Paulo que governou durante os últimos nove meses de 2010.
Camilo Capiberibe governou o Amapá de 2011 a 2014, perdendo a eleição para Waldez Góes que voltou ao Palácio do Setentrião em 2015 onde está até a data presente.
Uma história de 24 anos onde dois partidos se revezam no Poder, o PSB e o PDT, tendo como coadjuvantes PT (Dalva Figueiredo) e PP (Pedro Paulo), partidos dos dois vices que substituíram os governadores titulares, em 2002 e 2010.
Ainda dá para remontar os resultados, analisar os programas desenvolvidos e o que ficou para a posteridade, além da saudade daqueles que foram seus respectivos auxiliares ou formaram no que ficou denominado como “arco de aliança” no sentido de permitir a governabilidade, contando com a participação dos legisladores federais e, principalmente dos estaduais.
É essa avaliação que precisa ser feita nos aspectos administrativos, sociais, de desenvolvimento, e econômicos. De cada um desses aspectos catar um exemplo para representar a gestão.
Então, dá ou não dá para avaliar os governos passados?
Faça isso, não deixe se impressionado pelo saudosismo e nem pelas informações massificadas através de propagandas. Se a população do estado estiver satisfeita com os resultados, então que continue votando em os mesmos partidos.
Agora, se percebe que é hora de mudar então que busque nova alternativa, possivelmente as questões administrativas podem mudar, a sociedade pode influenciar, a economia melhorar e o desenvolvimento encontrar o caminho de volta trazendo emprego, satisfação e confiança para a população.
Mesmo com este cenário é preciso analisar aqueles que se propõe a governar o Amapá a partir do dia primeiro de janeiro de 2019, com quem ele pretende juntar-se, quais as propostas que ele apresenta e que são possíveis desenvolver, quais os indicadores que o credenciam a ter potencial para melhorar os serviços públicos que hoje são precariamente oferecidos à população.

Não pode esquecer a importância dos legisladores estaduais, dos legisladores federais, pois eles também poderão contribuir com o desempenho daquele que vai governar o Amapá de 2019 a 2022. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário