segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Crise de compromisso e competência

Rodolfo Juarez
Está terminando janeiro, o primeiro mês do ano de 2018, e não terminam as expectativas da população, dos servidores estaduais, dos empreendedores e dos trabalhadores que exercem suas atividades profissionais na iniciativa privada ou mesmo como profissional liberal.
O mês que termina é exigente, com despesas inadiáveis, entre elas aqueles que são elevadas, para qualquer um, no começo do ano como: o material escolar, a própria matrícula e as despesas delas decorrentes.
 Este ano a população está enfrentando aumento dos preços dos prestadores de serviços que são controlados pelo Governo. Nesta lista está a energia elétrica, uma vilã predadora do bolso do consumidor no primeiro mês do ano. Quem duvidou que a conta de energia viesse “salgada” não esperava tanto “sal”, mesmo sabendo dos erros, em decorrência dos “negócios mal feitos” que provocavam a voracidade da empresa e a vontade de obter o equilíbrio nem que tivesse que matar a “galinha dos ovos de ouro”, exatamente o consumidor.
Pois bem, o ano de 2018 começou trazendo a esperança de que seria um bom ano, mas logo as notícias deram conta de que não houvera melhora e nem isso mudou o humor do controlador da empresa que presta serviço para a Eletrobrás, ou seja, o Governo do Estado.
Nem mesmo o Orçamento Anual do Estado, aprovado com mais de 20% de aumento, serviu para alguma coisa a não ser distribuir a certeza de que este ano será mais um ano de aperto para os habitantes desta cidade que completa 260 anos no dia 4 de fevereiro.
Não foi jogada luz sobre nenhuma novidade que mostre a possibilidade de melhoria para qualquer parcela da população, ao contrário, em ano de eleição sempre sobe a temperatura das promessas irresponsáveis e a capacidade que têm de mentir para a população, mesmo sabendo que entre todos tem uma grande parcela de eleitores.
O certo é que os 83 milhões mensais a mais no orçamento de 2018 foram diluídos de forma a não ter qualquer novidade. E são 83 milhões a mais, ou pelo menos 60 milhões que ficariam à disposição do Governo para serem gastos com serviços de interesse do contribuinte que “rala”, todos os dias, para pagar os seus tributos, pelo menos na mercearia ou no supermercado.
Enquanto isso as reclamações internas no próprio Governo do Estado, se multiplicam, com servidores querendo aumento, empresas querendo receber, funcionários com salário atrasados ou parcelados.
Um ano que começa como terminou todos os outros, com a novidade de que, daqui a oito meses serão realizadas as eleições e, nesse momento os candidatos, alguns deles estarão querendo renovar o mandato, muito embora tenha se declarado incompetente para vencer o momento, colocando a desculpa em uma situação “cheia de crises” e dificuldades, sem nada falar da incompetência que povoou a cabeça, os membros e o tronco de cada um dos dirigentes e seus auxiliares.
A nossa crise é de compromisso com as necessidades e as expectativas da população, substituindo-a por um grupo político, de amigos ou mesmo de familiares, que usam a administração para sugar as tetas do poder.

Isso precisa mudar, as pessoas precisam mudar, e o eleitor tem a oportunidade de dizer como quer no dia 7 de outubro de 2018. 

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