sexta-feira, 8 de julho de 2011

O JOGO DO PODER

Rodolfo Juarez
Faltando menos de 15 meses para as eleições municipais de 7 de outubro de 2012 os partidos políticos resolveram ir a campo e começar a jornada preparatória para escolha dos prefeitos e vereadores dos municípios do Estado do Amapá.
Desde quando o Tribunal Superior Eleitoral aprovou e divulgou o Calendário Eleitoral do ano que vem que os partidos saíram das tocas e começaram o trabalho.
Aqui no Estado do Amapá nem os partidos aliados e os seus respectivos militantes aprovaram a posição do governador do Estado quando disse, para todos, que “ainda está muito sedo para as eleições de 2012”.
O eleitor está acostumado a participar das eleições municipais com o governo do Estado apresentando candidato, pois, sabe perfeitamente, que é, nesse momento, que tem oportunidade de informar para o governador como está a sua popularidade e a popularidade de seu governo.
Desta feita a posição assumida pelo governador Camilo, com relação ao assunto, contrariou até a base da militância que está na expectativa de apoiar um candidato do PSB para o cargo de prefeito de Macapá.
Os adversários trabalham no outro sentido, procurando encontrar a melhor composição para participara das eleições.
O prefeito Roberto Góes pode concorrer à reeleição em Macapá e, ao que parece, está disposto a enfrentar as urnas e, em caso de obter uma boa votação, estaria declarada a absolvição política do prefeito que passaria para um segundo mandato com todas as chances de fazer uma grande administração.
As dificuldades atuais podem ser debitadas muito mais para a expectativa criada com a mudança de governo do que pela falta pura e simples de recurso. A expectativa criou uma natural paralisia no processo global da gestão e retardou as medidas, como também aguçou a criatividade.
As recentes medidas, de ordem política, que foram tomadas pelo prefeito, fortalecendo o PDT na administração, compondo com o PMDB, com o PP, com o PTB e com outros importantes partidos do Estado estão dando uma boa sustância para a administração e a liderança do prefeito.
O ex-governador Waldez Góes tem reafirmado sistematicamente que o candidato do PDT é o prefeito Roberto Góes e as alianças que o prefeito está buscando não negam isso.
Fortalecido politicamente o prefeito tem todas as chances de ser reeleito e isso poderia modificar completamente o quadro para as eleições de 2014 quando, mantidas as condições atuais, poderia haver reviravoltas com a consolidação das lideranças emergentes ou a retomada do poder por aqueles perderam as eleições de 2010.
A Assembléia Legislativa, através dos seus deputados estaduais, será, mais um vez, decisiva em uma eleição e se conseguir se organizar se constituirá no melhor argumento para o eleitor.
Enquanto a bancada federal se manter próximo do poder e distante da população, pouco o quase nada vai influenciar nas eleições municipais e, nas eleições regionais, eles estarão preocupados com a renovação dos seus respectivos mandatos.

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