Rodolfo Juarez
O mês
de setembro é decisivo para algumas das principais medidas que são próprias dos
partidos políticos. É neste mês que a maior parte das definições sobre
candidatos acontece.
Em 2014
serão realizadas duas eleições no mesmo dia - o primeiro domingo de outubro,
que no ano que vem cai no dia 5: uma regional e outra nacional.
A
eleição nacional é aquela na qual o eleitor vota e escolhe o nome que vai
assumir a Presidência da República e seu vice; a regional é aquela na qual o
eleitor vota e escolhe, no caso do Amapá, o governador e vice-governador do
Estado; 24 deputados estaduais, 8 deputados federais e um senador.
As
eleições são de dois tipos: a majoritária, para escolher o presidente da
República e o vice-presidente da República, o governador e o vice-governador do
Estado e o senador e seu suplente, para o Senado Federal; a proporcional, para
a escolhe dos 24 deputados estaduais e os 8 deputados federais.
As
eleições para governador do Estado e para presidente da República têm previsão
de serem realizadas em dois turnos de votação. O primeiro turno, com todos os
candidatos participando, no primeiro domingo de outubro e o segundo turno de
votação, no último domingo de outubro, desta participando os dois candidatos
mais votados. Este segundo turno de votação só será realizado quando o
candidato mais votado no primeiro turno não tiver obtido a maioria dos votos
válidos, ou seja, 50% do total, mas um voto.
Essa
conjuntura é que os partidos estão observando agora e estudando a melhor forma
para alcançar sucesso na campanha.
É
importante desde a organização interna do partido, até à qualidade dos
candidatos, com os seus respectivos históricos.
Devem
estar aptos a concorrer nas eleições de 2014 pelo menos 30 partidos, um número
considerado alto por alguns observadores, dos quis, pelo menos 28 estarão
apresentando candidatos para disputar uma das vagas.
Como é
grande o número de partido, os dirigentes partidários, no período das
convenções que acontecem sempre no mês de junho do ano da eleição, entre os
dias 10 e 30, se articulam e fazem um ajuntamento de partidos que é chamado de
“coligação”, para poder disputar os votos e garantir um número suficiente, de
votos, para disputar vagas de cargos eletivos.
Existe
uma regra própria para definir os eleitos. Essa regra é composta por conjunto
de leis, denominada legislação eleitoral, que segue o chamado “princípio da
anualidade”, ou seja, para valer no pleito realizado, a lei precisa estar
aprovada um ano antes da data da eleição.
Na
eleição de 2014, por exemplo, só valerão as regaras que constarem do glossário
de leis aprovadas até o dia 4 de outubro deste ano.
Para
uma pessoa participar da eleição precisa estar filiada a um partido até o dia 4
de outubro de 2014. Por isso a movimentação entre os dirigentes partidários e
aqueles que planejam ser candidatos ano que vem, não param, estão em permanente
atenção, pois, o sucesso no final da disputa depende de algumas providências
que precisam ser tomadas agora.
O que
os partidos e os que pretendem ser candidatos não podem perder de vista é a
população que, observa todos os movimentos e, em muitos casos, participa deles
sem que seja percebida.
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