quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O momento político

O MOMENTO POLÍTICO
Rodolfo Juarez
Os dirigentes partidários continuam a correria para definir o quadro com o qual vão disputar às eleições de 2014. Sabem eles que até o dia 4 de outubro próximo, têm tempo para definir os nomes que comporão aquele quadro e sabem, também, que a partir daquela data, o trabalho volta-se para dentro do partido, de onde fará as comparações e exercitará as possibilidades de sucesso.
Com o quadro definido os dirigentes também passam a avaliar as coligações possíveis e que interessam. Colocando na balança os pesos e os contrapesos que serão importantes para a campanha do ano que vem.
Alguns ensaios estão prontos. Algumas apresentações já foram até feitas, mas todos esses arranjos dependem da definição que vai ser conferida no dia 4 de outubro com relação à adesão e à filiação partidária.
No momento até a zoada deve ter um nível aceitável para não espantar ninguém e, ao contrário, atrair adesões possíveis.
É hora de fazer cálculos onde até a imponderabilidade pode ser considerada.
Dois grupos são formados independentemente de vontades: o da situação e da oposição. Os que se sentem em desvantagem precisam trabalhar para que essa visão não se consolide, ora discutindo terceira via; ora procurando desmotivar ou um ou outro.
Aqui no Amapá se vê uma incerteza entre os eleitores e, por isso, as chances continuam abertas e as possibilidades de todos são discutidas em todas as esferas de importância.
Sabem, tanto a oposição como a situação, que um detalhe pode ser decisivo para o sucesso deste ou daquele projeto.
Avaliar a insatisfação da população com os governantes e reconhecer a força que tem o governo, torna-se o objetivo principal daqueles que estão sempre procurando o caminho que os candidatos devem seguir.
A situação, ao que tudo indica, já definiu o seu candidato e vem para a campanha com o nome do atual governador; já a oposição, se junta para indicar um nome, em um processo que pode funcionar ou não, dependendo de como vai ser colorido o cenário.
Sempre há muitos problemas para aqueles que sempre foram governo, em qualquer circunstância, apresentar-se como oposição - questão é de costume, identificação, adequação; como também para aqueles que são situação e ainda nem descobriram como devem precisam agir ou agem de forma errada,  metendo os pés pelas mãos, esperando um resultado e obtendo outros, às vezes completamente diferente do que desenhara ou imaginara.
A dificuldade para os que formam no time da situação é separar o que é gestão do que é política. A história está cheia de agentes políticos que cometeram erros graves quando não conseguiram distinguir uma coisa da outra e pagaram preço alto exatamente pela confusão feita.
Para quem sai dizendo-se oposição, sem saber do que se trata exatamente opor-se a um sistema ou a um governo, a dificuldade é ser chegar ao nível de coerência entre o discurso de agora e a prática anterior.
Nesse enfrentamento da situação com a oposição, não é raro o surgimento de uma terceira via, que nega os erros e adere aos acertos das duas correntes confrontantes, convencendo o eleitor que é o melhor.
Esse momento é de construção da estrutura. Quem melhor usar o momento pode alcançar o sucesso no dia 5 de outubro de 2014.


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