O MOMENTO POLÍTICO
Rodolfo Juarez
Os
dirigentes partidários continuam a correria para definir o quadro com o qual
vão disputar às eleições de 2014. Sabem eles que até o dia 4 de outubro
próximo, têm tempo para definir os nomes que comporão aquele quadro e sabem,
também, que a partir daquela data, o trabalho volta-se para dentro do partido,
de onde fará as comparações e exercitará as possibilidades de sucesso.
Com o
quadro definido os dirigentes também passam a avaliar as coligações possíveis e
que interessam. Colocando na balança os pesos e os contrapesos que serão
importantes para a campanha do ano que vem.
Alguns
ensaios estão prontos. Algumas apresentações já foram até feitas, mas todos
esses arranjos dependem da definição que vai ser conferida no dia 4 de outubro
com relação à adesão e à filiação partidária.
No
momento até a zoada deve ter um nível aceitável para não espantar ninguém e, ao
contrário, atrair adesões possíveis.
É hora
de fazer cálculos onde até a imponderabilidade pode ser considerada.
Dois
grupos são formados independentemente de vontades: o da situação e da oposição.
Os que se sentem em desvantagem precisam trabalhar para que essa visão não se
consolide, ora discutindo terceira via; ora procurando desmotivar ou um ou
outro.
Aqui no
Amapá se vê uma incerteza entre os eleitores e, por isso, as chances continuam
abertas e as possibilidades de todos são discutidas em todas as esferas de
importância.
Sabem,
tanto a oposição como a situação, que um detalhe pode ser decisivo para o
sucesso deste ou daquele projeto.
Avaliar
a insatisfação da população com os governantes e reconhecer a força que tem o
governo, torna-se o objetivo principal daqueles que estão sempre procurando o
caminho que os candidatos devem seguir.
A situação,
ao que tudo indica, já definiu o seu candidato e vem para a campanha com o nome
do atual governador; já a oposição, se junta para indicar um nome, em um
processo que pode funcionar ou não, dependendo de como vai ser colorido o
cenário.
Sempre
há muitos problemas para aqueles que sempre foram governo, em qualquer
circunstância, apresentar-se como oposição - questão é de costume,
identificação, adequação; como também para aqueles que são situação e ainda nem
descobriram como devem precisam agir ou agem de forma errada, metendo os pés pelas mãos, esperando um
resultado e obtendo outros, às vezes completamente diferente do que desenhara
ou imaginara.
A
dificuldade para os que formam no time da situação é separar o que é gestão do
que é política. A história está cheia de agentes políticos que cometeram erros
graves quando não conseguiram distinguir uma coisa da outra e pagaram preço
alto exatamente pela confusão feita.
Para
quem sai dizendo-se oposição, sem saber do que se trata exatamente opor-se a um
sistema ou a um governo, a dificuldade é ser chegar ao nível de coerência entre
o discurso de agora e a prática anterior.
Nesse
enfrentamento da situação com a oposição, não é raro o surgimento de uma
terceira via, que nega os erros e adere aos acertos das duas correntes
confrontantes, convencendo o eleitor que é o melhor.
Esse
momento é de construção da estrutura. Quem melhor usar o momento pode alcançar
o sucesso no dia 5 de outubro de 2014.
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