sábado, 27 de junho de 2015

2015 pode ser ano perdido no Amapá

Rodolfo Juarez
Está terminando o sexto mês do ano e ainda estão longe de terminar os problemas que o Governo do Estado enfrenta para encontrar a equação que permitiria o deslanchar da administração de forma automática.
Vários problemas têm contribuído para isso, entre eles a situação de recessão em que se encontra o Brasil, as incertezas que estão freando a economia, as dificuldades dos gestores para enfrentar os momentos mais difíceis e a alegação do nó dado pelos administradores anteriores e que ainda não foi desatado pelos administradores atuais.
Enquanto isso o tempo esperado para a “virada” chegou.
Tomara que todos estejam preparados para esse momento que exige os executivos fora dos gabinetes, nas ruas, nos canteiros de obras, nas frentes de serviço das rodovias e das obras de arte.
Como o tempo não para, ele não pode ser desperdiçado e nem vilipendiado por quem quer que seja. É hora de todos irem para a rua, apresentar o que programaram para a população, no local da execução.
O tempo de chuva é sempre uma boa desculpa!
Mas sem a chuva resta o trabalho no campo com recuperação, restauração e construção de rodovias; início ou conclusão de obras de edificações; obras de drenagem, de arte e estruturante.
O tempo é agora, nem que seja em mutirão.
As prioridades precisam ser ampliadas. O Governo precisa alcançar a infraestrutura, a tecnologia, o meio ambiente, o turismo e a cidade. É importante executar os planos que estão prontos, mesmo que mantenha uma equipe trabalhando as condições para o próximo tempo de chuva.
O tempo é agora, se pretender responder à população que confiou e deu os votos que elegeram os atuais dirigentes. E não esquecer que o mês de julho é de férias coletivas apenas para os professores. Nenhum gestor pode se habilitar ao descanso. Ninguém pode deixar de dar o máximo no sentido de equilibrar o cumprimento dos compromissos prometidos com os efetivamente realizados até agora.
O verão ou tempo sem chuva é o momento mais esperado pela população. Sabem eles que é o momento do trabalho. Dos gestores apresentarem tudo o que planejaram quando tinham a desculpa da chuva.
É importante diminuir a quantidade de reuniões em salas refrigeradas. É o momento de fazer as discussões nas frentes de serviço e são tantas e todas elas precisando de um toque para que deslanche.
Comprometer-se com o cumprimento dos contratos, pagamento das medições dos serviços, tratamento respeitoso para com aqueles que são contratados e que esperam receber os seus pagamentos conforme de forma obediente ao princípio da razoabilidade e o respeito aos empregados de cada uma dessas organizações empresariais.
Empresas de construção civil, de terraplanagem, de asfalto, de instalações prediais, todas elas e outras, estão prontas para entrar em campo, jogar o bom jogo, conseguir as vitórias para colocar o atraso que experimentamos agora para divisões inferiores.
Chega de esperar, de especular, de reclamar.
Quando falta recurso para o Governo do Estado é porque já faz tempo que falta recurso para todos os outros setores da sociedade.
Tomara que seja encontrado o bom caminho, aquele que pode representar a retomada da confiança, que pode espantar a desconfiança que teima em ficar instalada na cabeça da maioria que está a um passo da desconfiança e insatisfação definitiva.

Quero estar listando, aqui mesmo, no final do ano, as realizações do Governo, para que as páginas não fiquem em branco e mais um ano sendo listado como perdido. 

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