sábado, 23 de janeiro de 2016

O eleitor e a eleição municipal no Amapá

Rodolfo Juarez
Durante esse período reservamos espaço para analisarmos as eleições municipais que vão acontecer no primeiro domingo de outubro, com a ressalva de que, em Macapá, devido o número de eleitores superar 200 mil, está reservado o último domingo de outubro, dia 30, para realização do segundo turno de votação, caso, no primeiro turno, nenhum dos candidatos a prefeito obtenha 50% dos votos válidos mais um.
O calendário eleitoral já foi publicado pelo Tribunal Superior Eleitoral e o Tribunal Regional Eleitoral já começou as recomendações e explicações, para candidatos e partidos, sobre o pleito e principalmente, sobre o novo modo de financiamento de campanha devido o candidato não poder receber recursos de empresas como acontecia até as eleições gerais e regionais de 2014.
Depois de intensas negociações em setembro e em dezembro, os dirigentes partidários e os futuros candidatos começaram a avaliar a nova realidade principalmente aquela decorrente da minirreforma, votada pelo congresso nacional e sancionada pela presidente da República.
Depois de merecer quase que exclusiva atenção a eleição para a prefeitura do município de Macapá, agora os profissionais da política voltam-se para os outros municípios, levantando cenários, fazendo pesquisa e definindo o comportamento que vai adotar para cada unidade municipal.
O segundo colégio eleitoral, que concentra mais de 15% do eleitorado do Estado, fica no município de Santana, sempre colocado como prioridade de campanha quando se analisa o eleitorado estadual e principalmente para definir o prefeito do município da Capital.
Santana tem como característica eleitoral dar preferência aos seus próprios residentes, muito embora, de vez em quando, uma liderança oriunda de Macapá e com domicílio eleitoral em Santana surpreende e vence a eleição para prefeito.
Em Macapá, por exemplo, já se tem uma visão de como os partidos estão se arrumando ou arrumados e da composição de forças. Em Santana ainda não se tem essa arrumação e ainda se pratica muitos “balões de ensaio” para os dirigentes de partidos tomarem uma decisão.
O mesmo comportamento se apura para os municípios do interior, onde as lideranças são fortes conforme a sustentação que têm dos dirigentes partidários ou “caciques” políticos que residem na Capital. Por lá, as definições ficam para o dia das convenções.
Também pesa muito, entre os partidos, a escolha dos candidatos ao cargo de vereador. Uma certeza quase geral é a de que os atuais vereadores são candidatos à reeleição.
O fato é que o eleitor precisa estar atendo para minimizar os erros e depois não lamentar com parentes, amigos ou simpatizantes políticos, os erros cometidos que, nas eleições são irreparáveis.

Ficar atento desde agora aos princípios da eleição e, quando começar a campanha, ao que prometem os candidatos, todos eles, é o papel do eleitor antes de votar para depois, não dizer-se arrependido. 

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