Rodolfo
Juarez
Durante
esse período reservamos espaço para analisarmos as eleições municipais que vão
acontecer no primeiro domingo de outubro, com a ressalva de que, em Macapá,
devido o número de eleitores superar 200 mil, está reservado o último domingo
de outubro, dia 30, para realização do segundo turno de votação, caso, no
primeiro turno, nenhum dos candidatos a prefeito obtenha 50% dos votos válidos
mais um.
O
calendário eleitoral já foi publicado pelo Tribunal Superior Eleitoral e o
Tribunal Regional Eleitoral já começou as recomendações e explicações, para
candidatos e partidos, sobre o pleito e principalmente, sobre o novo modo de
financiamento de campanha devido o candidato não poder receber recursos de
empresas como acontecia até as eleições gerais e regionais de 2014.
Depois
de intensas negociações em setembro e em dezembro, os dirigentes partidários e
os futuros candidatos começaram a avaliar a nova realidade principalmente
aquela decorrente da minirreforma, votada pelo congresso nacional e sancionada
pela presidente da República.
Depois
de merecer quase que exclusiva atenção a eleição para a prefeitura do município
de Macapá, agora os profissionais da política voltam-se para os outros
municípios, levantando cenários, fazendo pesquisa e definindo o comportamento
que vai adotar para cada unidade municipal.
O
segundo colégio eleitoral, que concentra mais de 15% do eleitorado do Estado,
fica no município de Santana, sempre colocado como prioridade de campanha
quando se analisa o eleitorado estadual e principalmente para definir o
prefeito do município da Capital.
Santana
tem como característica eleitoral dar preferência aos seus próprios residentes,
muito embora, de vez em quando, uma liderança oriunda de Macapá e com domicílio
eleitoral em Santana surpreende e vence a eleição para prefeito.
Em
Macapá, por exemplo, já se tem uma visão de como os partidos estão se arrumando
ou arrumados e da composição de forças. Em Santana ainda não se tem essa
arrumação e ainda se pratica muitos “balões de ensaio” para os dirigentes de
partidos tomarem uma decisão.
O mesmo
comportamento se apura para os municípios do interior, onde as lideranças são
fortes conforme a sustentação que têm dos dirigentes partidários ou “caciques”
políticos que residem na Capital. Por lá, as definições ficam para o dia das
convenções.
Também
pesa muito, entre os partidos, a escolha dos candidatos ao cargo de vereador.
Uma certeza quase geral é a de que os atuais vereadores são candidatos à reeleição.
O fato
é que o eleitor precisa estar atendo para minimizar os erros e depois não
lamentar com parentes, amigos ou simpatizantes políticos, os erros cometidos
que, nas eleições são irreparáveis.
Ficar
atento desde agora aos princípios da eleição e, quando começar a campanha, ao
que prometem os candidatos, todos eles, é o papel do eleitor antes de votar
para depois, não dizer-se arrependido.
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