quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Os deputados estaduais precisam dar um rumo par a Assembleia

Rodolfo Juarez
Está a Assembleia Legislativa com um novo presidente.
Até quando?
Realmente ninguém sabe por quanto tempo, isso dito depois de tudo o que aconteceu naquela que precisa voltar a ser a Casa do Povo, pela importância que tem e pelo que representa para a unidade federada Estado do Amapá.
O histórico é longo e não contem o que deveria conter. Tem muito mais intriga, armação, artimanha do que seria razoável esperar do local onde se produz o regramento social e econômico do Estado do Amapá e que deveria estar atento ao que a população precisa par ser defendido com argumento e assumido com ética e profissionalismo.
É difícil explicar e analisar os fatos que os deputados estaduais têm gerado e que influenciam diretamente na Mesa Diretor deste importante Poder do Estado e especial representante do povo que habita em todo o Estado do Amapá.
Chegamos ao ponto de termos, nesse momento, um presidente que não pode presidir os trabalhos porque os seus pares da Mesa não foram eleitos e por isso, não tomaram posse, depois de uma “jogada” em que o principal atacante estava em completo impedimento. Houve o gol, mas foi irregular. Não valeu!
O mais estranho é que são poucos os deputados e deputadas que demonstram preocupação pública com o que aconteceu e está acontecendo. As acusações recíprocas entre os deputados são feitas sem qualquer reserva e na espera que sejam espalhadas de forma que a comunidade possa dar a interpretação que quiser, com os deputados pouco se importando se está ou não retratando a realidade.
Está instalada na Casa do Povo uma crise de responsabilidade onde cada deputado, ao que parece, quer salvar o que restar de sua própria reputação ou, então, nivelar tudo por baixo.
No mínimo já era para ter aprendido com os erros dos outros, mas isso não está refletido no que é noticiado a partir dos acontecimentos internos, onde o que mais falta é a comunicação, a principal “arma” de todos os que receberam do eleitor amapaense a oportunidade de combater o bom combate, ou seja, exaurir as dúvidas dos grandes temas que interessam à sociedade.
Uma legislatura que está se revelando completamente confusa, sem rumo e deixando que aquele que fala mais alto entenda que está no comando do nada ou do que restou.
As inúmeras intervenções da justiça nos processos de eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, por eles mesmos, representam o emaranhado de problemas que os deputados têm para resolver e que precisam ter calma, capacidade de interpretar a realidade e, principalmente, respeito com o eleitor que o elegeu, não para ficar batendo boca ou conhecendo o valor monetária de cada um para se alinhar a esse ou aquele pensamento.
Está começando um novo período legislativo e, assim, os deputados têm a oportunidade de dizer o que vieram fazer como deputado, afinal são muito bem pagos, inclusive para fazer o extraordinário e o contribuinte, vivendo tantos apertos, mas continuando contribuinte, precisa voltar a confiar nos deputados estaduais.
É inacreditável a maneira como os deputados estaduais selecionam os interesses dos seus mandatos. É absolutamente incompreensível como não percebem os erros que estão cometendo e, também, não dá para entender a estratégia que cada qual usa para o cumprimento dos seus respectivos mandatos.
Nas atuais circunstâncias não é bom se avaliar o nível de aceitação do procedimento, mas é indispensável que, em nível interno, essa avaliação seja imediatamente feita, como uma forma de auditoria de comportamento que possa fornecer os verdadeiros resultados.

Atualmente os deputados devem entender que precisam avaliar a situação e compreender que vão encontrar como resposta não é agradável e não está no desejo de ninguém. 

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