segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O Amapá precisa avançar!

Rodolfo Juarez
Mais uma vez vimos todas as atenções do povo brasileiro voltado para Capital Federal, especialmente para a sede do Poder Executivo, onde está uma presidente acuada pelas suas próprias “verdades” e para o Poder Legislativo que conta, atualmente, com dois presidentes em situação de inspirar cuidados: os dois estão sendo investigados pelo Poder Judiciário com presidente da Câmara ainda sob a ameaça da “espada” da Comissão de Ética da Casa do Povo.
Do lado de fora o mundo olha a situação dos governantes brasileiros com muita apreensão e desconfiados dos capitais que já internaram no Brasil e receosos de retirá-los ou em aumentar o tamanho do montante que já investiu por aqui.
É um cenário de horror!
O povo brasileiro está perplexo com o rumo que as questões gerenciais nacionais tomaram e estão duvidando e se prevenindo de tudo. Sabem que como está não vai ficar.
O choque que o País precisa tomar tem que ser bem dosado para que não seja fraco e não influa em nada ou muito forte que possa prejudicar ainda mais a “saúde do paciente”.
A situação não é diferente nos estados, principalmente no Amapá, onde os movimentos por impedimento de autoridades estão na moda e depois de ensaiar na retirada do Governador do Estado, agora os deputados (Poder Legislativo) afastam o presidente da Assembleia Legislativa para investigação.
Tudo isso em no momento em que todas as atenções deveriam estar voltadas para o planejamento do futuro próximo e que a cada dia fica mais próximo: o ano que vem.
Todos reconhecem que a Lei do Orçamento Anual, que contém os principais indicadores para que o desenvolvimento local, engrene finalmente. Mesmo assim, pelo menos até agora, a importância do futuro tem sido menor do que a do presente e, até mesmo, do passado.
As ações dos órgãos do Estado indicam que o momento é especialmente delicado, mesmo sem contar com as questões que os representantes e administradores públicos insistem em gastar o seu tempo e, até, a sua paciência.
E mais... Compreender que a delicadeza do momento, se mal cuidada, pode produzir, mais uma vez, um orçamento “mostro”, não pelo tamanho, mas pela definição das propostas que continuarão saindo mal elaboradas, implicando em falta de equalização nos gastos e com verdadeiros vertedouros de incontrolável vazão dos escassos recursos públicos.
A administração pública precisa gastar bem o dinheiro do contribuinte, agora, nesse momento, para que os resultados apareçam, doutra forma todo esperança que a população ainda possa ter também sairá pelo mesmo vertedouro, no meio das impurezas administrativas.
O Brasil está em crise, mas o Amapá não precisa assumir esse discurso, senão, daqui a pouco vamos também apoiar racionamento de água tratada.
Acorda Amapá!
Agora é o nosso tempo!      

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