Rodolfo
Juarez
Mais
uma vez vimos todas as atenções do povo brasileiro voltado para Capital
Federal, especialmente para a sede do Poder Executivo, onde está uma presidente
acuada pelas suas próprias “verdades” e para o Poder Legislativo que conta,
atualmente, com dois presidentes em situação de inspirar cuidados: os dois
estão sendo investigados pelo Poder Judiciário com presidente da Câmara ainda
sob a ameaça da “espada” da Comissão de Ética da Casa do Povo.
Do lado
de fora o mundo olha a situação dos governantes brasileiros com muita apreensão
e desconfiados dos capitais que já internaram no Brasil e receosos de
retirá-los ou em aumentar o tamanho do montante que já investiu por aqui.
É um
cenário de horror!
O povo
brasileiro está perplexo com o rumo que as questões gerenciais nacionais
tomaram e estão duvidando e se prevenindo de tudo. Sabem que como está não vai
ficar.
O
choque que o País precisa tomar tem que ser bem dosado para que não seja fraco
e não influa em nada ou muito forte que possa prejudicar ainda mais a “saúde do
paciente”.
A
situação não é diferente nos estados, principalmente no Amapá, onde os
movimentos por impedimento de autoridades estão na moda e depois de ensaiar na
retirada do Governador do Estado, agora os deputados (Poder Legislativo)
afastam o presidente da Assembleia Legislativa para investigação.
Tudo
isso em no momento em que todas as atenções deveriam estar voltadas para o
planejamento do futuro próximo e que a cada dia fica mais próximo: o ano que
vem.
Todos
reconhecem que a Lei do Orçamento Anual, que contém os principais indicadores
para que o desenvolvimento local, engrene finalmente. Mesmo assim, pelo menos
até agora, a importância do futuro tem sido menor do que a do presente e, até
mesmo, do passado.
As
ações dos órgãos do Estado indicam que o momento é especialmente delicado,
mesmo sem contar com as questões que os representantes e administradores
públicos insistem em gastar o seu tempo e, até, a sua paciência.
E
mais... Compreender que a delicadeza do momento, se mal cuidada, pode produzir,
mais uma vez, um orçamento “mostro”, não pelo tamanho, mas pela definição das
propostas que continuarão saindo mal elaboradas, implicando em falta de
equalização nos gastos e com verdadeiros vertedouros de incontrolável vazão dos
escassos recursos públicos.
A
administração pública precisa gastar bem o dinheiro do contribuinte, agora,
nesse momento, para que os resultados apareçam, doutra forma todo esperança que
a população ainda possa ter também sairá pelo mesmo vertedouro, no meio das
impurezas administrativas.
O
Brasil está em crise, mas o Amapá não precisa assumir esse discurso, senão,
daqui a pouco vamos também apoiar racionamento de água tratada.
Acorda
Amapá!
Agora é
o nosso tempo!
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