quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Que venha 2016!

Rodolfo Juarez
Estamos nos últimos momentos de 2015 e na expectativa pela chagada de 2016. Hora de balanços e avaliações, reflexões e tomada de decisão, de realidade e pé no chão, com cada qual tendo a obrigação de entender o seu papel na sociedade que, pelo menos este ano, não viu as promessas deixarem de ser apenas promessas.
O ano de 2015 ainda não tem a seu definitivo codinome definido podendo receber aqueles que outros anos ruins receberam como “ano perdido”, “ano das mentiras”, “ano das promessas”, entre tantos outros emblemáticos significados.
Os amapaenses viveram o drama da incerteza em 2015 como há muito não viviam. Incertezas que começaram com uma indefinível propaganda negativa a partir daqueles que teriam que transmitir tranqüilidade e substituir o culto ao caos pela criatividade e a responsabilidade daqueles que assumiram postos públicos para resolver os problemas e não deles fazer motivos para lamentos e reclamações.
Desde os primeiros dias o culto às dificuldades tomou conta da administração a partir do Executivo Estadual que contaminou todos os setores da sociedade acreditando, sem reservas, no que era anunciado.
Não escaparam da onda de problemas anunciados, nem mesmo aqueles que tinham o dever de enfrentar qualquer crise e, ainda mais, uma crise interna na gestão que começou com o anúncio de uma crise econômica e que se confirmou como uma crise administrativa ou de competência.
Mesmo assim houve quem acreditasse que tinha força para enfrentar a realidade, ou mesmo ficar longe de suas influências. Outros não, ao que parece fizeram do ambiente de crise instrumento de trabalho e cultivaram, sorrateiramente, os meios adequados para não ser engolido pela situação e parecer que é um dos mais prejudicados.
Alguns setores fracassaram outros não. Deram a resposta à altura e se tornaram referências para a população e para a própria administração.
A Segurança Pública acabou oferecendo o bom resultado para aqueles que acreditavam de verdade (poucos!) e os que acreditavam que o ambiente era apenas de dificuldades.
Um ponto não evoluiu e pode até ter piorado: o sistema de saúde pública do Estado do Amapá.
Os problemas que foram camuflados nos primeiros meses do ano acabaram reaparecendo muito mais preocupantes, com aspecto indomável, assustando a todos aqueles que precisam do sistema de saúde pública estadual. A mudança no comando do sistema deu novo alento, mas não a tranqüilidade que o usuário do sistema precisa.
A relação política foi um grande fracasso. Os problemas ganharam formas gigantescas e as tentativas de afastamento e os efetivos afastamentos chamaram a atenção da população. Os agentes políticos não se entenderam e chegam ao inicio do novo ano com vários problemas para serem resolvidos.
2016 está ai!
Chance para começar tudo de novo em outro nível, necessariamente o mais adequado, com objetivos mais definidos, trazendo no centro das discussões o interesse da população. Desta feita com chances de não precisar manipular pessoas e com a compreensão de que os erros de 2015 não podem ser repetidos no ano novo.

Desejo para todos que o ano de 2016 seja palco de alegria, realizações e felicidades.

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