Hoje é domingo
um dia de preparação geral para a noite de Natal que acontece de segunda para
terça. Este ano o calendário foi generoso com aqueles que gostam de caprichar
na preparação das festas natalinas.
Nem mesmo o outro
calendário, o Calendário Maia, conseguiu influenciar a maioria. Mesmo assim,
alguns grupos ainda foram para debaixo de tendas, com reserva de alimentos
desconfiado de que o mundo ia realmente acabar.
Nesse caso fica
a pergunta: se o mundo ia acabar, para que ir para debaixo de tenda com reserva
de alimentos?
Mesmo o homem
dos tempos atuais, “ligado” na internet e com informações à velocidade jamais
imaginada e em quantidade nunca pensada, ainda não se conforma que tem coisas que
estão fora do nosso controle e, por isso, em nada podemos influenciar.
Até mesmo as
condições de sobrevivência que existem sem o mundo acabar os homens, de agora,
têm influenciado para piorar as condições da vida, achando que, quando for
preciso, poderá livrar-se dos empecilhos e continuar habitando a Terra.
Mas tem gente
que gostaria que o mundo acabasse de verdade!
Se você sabe,
enumere e, se não sabe, faça uma pesquisa, uma consulta e comece a listar os
motivos que uma pessoa poderia ter para querer que o mundo acabasse.
Aqui no Amapá,
por exemplo, será que teria alguém que preferiria que o mundo acabasse?
É bem possível
que tenha. Mesmo assim ainda continuo entendendo que ele esteja errado, pois já
conseguimos a sobreviver a tantos desastres ocasionais e conviver com tantos
desastres permanentes que não sei se, por aqui, alguém formaria a tal lista de
motivos que foi sugerida.
A Amazônia
Brasileira, com toda a sua exuberância, conseguiu convencer os seus moradores
primitivos e os que os sucederam, que valia a pena ficar por aqui, junto dessa
riqueza, reconhecida por todos nós e que as nações mais abastadas fazem questão
de não reconhecer e, ao contrário, oportunizam a sua exploração indiscriminada
ao ponto de colocar em risco a manutenção de suas características e a sua
função equilibradora para vida em todo o planeta.
Os que habitavam
a Amazônia há 50 anos, ao que me parece, foram os que mais compreenderam a
Região. Entenderam que precisaria haver respeito pela fauna e pela flora, onde
iam buscar o seu sustento e o remédio para os seus males.
Compreenderam a
questão tão bem que os estudiosos, pelo menos até agora, ainda não
compreenderam como, com tão poucos recursos, conseguiram preservar aquilo que
hoje, para manter-se em devastação controlada, são exigidos muitos milhões de
reais e, mesmo assim, os resultados não podem ser festejados porque não merecem
ser festejados.
E as medidas não
podem ser consideradas um fracasso. São, ao contrário, os primeiros passos para
garantir as barreiras que estarão sempre contendo os avanços da destruição,
onde os animais são confinados em lugares impróprios e a vegetação, exuberante,
é colocada ao desafio de suportar condições novas.
Até agora o
homem tem encontrado dificuldades para acabar com o mundo. As pessoas ainda não
descobriram a coisa letal para o bioma e assim segue a humanidade, cada vez com
mais gente, passando pelos avisos daqueles que, em outras épocas, tinham as
suas mentiras transformadas em verdade, como agora ainda tentam.
Nem lá, naquele
tempo com os pajés; nem agora, em nosso tempo, com os videntes, charlatões e
falsos líderes, materiais ou espirituais, houve condição para se anunciar o fim
do mundo, deixando frustrados aqueles que insistem em acreditar nessas teses.
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