terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Federação das Indústrias & Docas de Satana

Rodolfo Juarez
O mês de dezembro tem me reservado espaço para fazer importantes registros na historia de minha passagem por aqui. Agora, vou falar de dois desses registros, entre outros igualmente significativos.
Os dois no mesmo dia e em anos diferentes. Os anos foram 1990 e 2002, sendo que 14 de dezembro é o dia, que este ano cai na sexta-feira e é bom para comemorar.
No dia 14 de dezembro de 1990, com a participação especial do empresário Francisco Leite da Silva e Roberto Coelho do Nascimento (Roberto Gato), completávamos uma das etapas mais importantes, tenho certeza, do nosso labor conjunto – a fundação da Federação das Indústrias do Amapá.
Transformados em estados, o Território Federal do Amapá e o Território Federal Roraima, na letra da Constituição Federal de 5 de outubro de 1988, e acompanhando o desempenho do Estado do Tocantins, criado pela mesma Carta Magna Brasileiro de 88, havia necessidade de o Amapá ter a representação sindical de grau superior, onde estavam os outros Estados – a Confederação Nacional da Indústria.
Como não havia os sindicatos patronais, da atividade industrial, em quantidade suficiente para fundar a Federação das Indústrias do Amapá, restava fundar, primeiramente, os sindicatos. Assim foi feito e no dia 14 de dezembro de 1990, os estatutos sociais da federação foram aprovados e, na mesma reunião, eleita a sua primeira Presidência, com Francisco Leite da Silva no cargo de presidente e Antônio Armando Barrau Fáscio Filho no cargo de vice-presidente. Fui designado o primeiro executivo da Federação, no cargo de superintendente.
A primeira sede, locada, ficava na Rua Independência, em um prédio ás proximidades da Avenida Mendonça Júnior.
Pleiteada a filiação da Federação das Indústrias do Amapá na Confederação Nacional da Indústria, os passos seguintes foram a regionalização do Serviço Social da Indústria – SESI e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI.
Dez anos depois foi construída e inaugurada, também no dia 14 de dezembro, a sede própria da Federação das Indústrias do Amapá.
No dia 14 de dezembro de 2002, o Município de Santana, através da Companhia Docas de Santana, firmava com o Ministério dos Transportes, através da Companhia Docas do Pará, o Convênio de Delegação nº 009/2002, concedendo, por 25 anos, a administração do Porto de Macapá à Companhia Docas de Santana, uma empresa municipal constituída, na forma da Lei Municipal nº 545/2001, no dia 29 de outubro de 2001, pelo então prefeito, Rosemiro Rocha. Fui designado o primeiro presidente da Empresa.
Era a conclusão de primeira parte de um projeto que hoje representa uma das mais importantes decisões tomadas em todo o Estado e, certamente, a mais importante decisão empreendedora, tomada pelo Município de Santana desde a sua criação.
A Companhia Docas de Santana, desde quando foi instituída, focou nesse objetivo e teve que vencer barreiras levantadas, tanto pelos dirigentes da Companhia Docas do Pará, que não queriam abrir mão do Porto de Macapá, como pelo histórico de tentativas frustras feitas anteriormente, tanto pelo Município de Santana como pelo próprio Estado do Amapá.
Hoje a Companhia Docas de Santana é, certamente, a empresa pública que tem a maior rentabilidade no Estado, acumulando riquezas, conhecimento e vagas para os trabalhadores, com perspectivas, as mais espetaculares.
Então, no dia 14 de dezembro, está registrado na HHistória do Amapá, dois grandes momentos da estruturação econômica do Amapá, que personalizam o Estado e são reconhecidos nacional e mundialmente, por tudo o que foi colocado nas justificativas que convenceram alguns incrédulos burocratas com endereço na Capital Federal, que receberam justificativas e planos elaborados por uma equipe da qual tive a oportunidade de participar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário