O mês de
dezembro tem me reservado espaço para fazer importantes registros na historia
de minha passagem por aqui. Agora, vou falar de dois desses registros, entre
outros igualmente significativos.
Os dois no mesmo
dia e em anos diferentes. Os anos foram 1990 e 2002, sendo que 14 de dezembro é
o dia, que este ano cai na sexta-feira e é bom para comemorar.
No dia 14 de
dezembro de 1990, com a participação especial do empresário Francisco Leite da
Silva e Roberto Coelho do Nascimento (Roberto Gato), completávamos uma das
etapas mais importantes, tenho certeza, do nosso labor conjunto – a fundação da
Federação das Indústrias do Amapá.
Transformados em
estados, o Território Federal do Amapá e o Território Federal Roraima, na letra
da Constituição Federal de 5 de outubro de 1988, e acompanhando o desempenho do
Estado do Tocantins, criado pela mesma Carta Magna Brasileiro de 88, havia
necessidade de o Amapá ter a representação sindical de grau superior, onde
estavam os outros Estados – a Confederação Nacional da Indústria.
Como não havia
os sindicatos patronais, da atividade industrial, em quantidade suficiente para
fundar a Federação das Indústrias do Amapá, restava fundar, primeiramente, os
sindicatos. Assim foi feito e no dia 14 de dezembro de 1990, os estatutos
sociais da federação foram aprovados e, na mesma reunião, eleita a sua primeira
Presidência, com Francisco Leite da Silva no cargo de presidente e Antônio
Armando Barrau Fáscio Filho no cargo de vice-presidente. Fui designado o
primeiro executivo da Federação, no cargo de superintendente.
A primeira sede,
locada, ficava na Rua Independência, em um prédio ás proximidades da Avenida
Mendonça Júnior.
Pleiteada a
filiação da Federação das Indústrias do Amapá na Confederação Nacional da
Indústria, os passos seguintes foram a regionalização do Serviço Social da
Indústria – SESI e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI.
Dez anos depois
foi construída e inaugurada, também no dia 14 de dezembro, a sede própria da
Federação das Indústrias do Amapá.
No dia 14 de
dezembro de 2002, o Município de Santana, através da Companhia Docas de
Santana, firmava com o Ministério dos Transportes, através da Companhia Docas
do Pará, o Convênio de Delegação nº 009/2002, concedendo, por 25 anos, a
administração do Porto de Macapá à Companhia Docas de Santana, uma empresa
municipal constituída, na forma da Lei Municipal nº 545/2001, no dia 29 de
outubro de 2001, pelo então prefeito, Rosemiro Rocha. Fui designado o primeiro
presidente da Empresa.
Era a conclusão
de primeira parte de um projeto que hoje representa uma das mais importantes
decisões tomadas em todo o Estado e, certamente, a mais importante decisão
empreendedora, tomada pelo Município de Santana desde a sua criação.
A Companhia
Docas de Santana, desde quando foi instituída, focou nesse objetivo e teve que
vencer barreiras levantadas, tanto pelos dirigentes da Companhia Docas do Pará,
que não queriam abrir mão do Porto de Macapá, como pelo histórico de tentativas
frustras feitas anteriormente, tanto pelo Município de Santana como pelo
próprio Estado do Amapá.
Hoje a Companhia
Docas de Santana é, certamente, a empresa pública que tem a maior rentabilidade
no Estado, acumulando riquezas, conhecimento e vagas para os trabalhadores, com
perspectivas, as mais espetaculares.
Então, no dia 14
de dezembro, está registrado na História
do Amapá, dois grandes momentos da estruturação econômica do Amapá, que
personalizam o Estado e são reconhecidos nacional e mundialmente, por tudo o
que foi colocado nas justificativas que convenceram alguns incrédulos
burocratas com endereço na Capital Federal, que receberam justificativas e
planos elaborados por uma equipe da qual tive a oportunidade de participar.
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