Grande parte da
população do Estado do Amapá, principalmente a que mora nas cidades de Macapá e
Santana podem ter um final de 2012 e um começo de 2013 muito diferentes daquele
que calcularam ter.
Os problemas
acumulados são muito grandes nestas duas cidades e a mudança dos gestores em
Macapá e em Santana, no primeiro dia de janeiro, pode fazer com que os
problemas existentes, que são muitos, cresçam ainda mais.
Coleta de lixo,
funcionamento dos postos médicos, transporte coletivo, educação municipal, as
contas públicas municipais são apenas referências para a generalização dos
problemas, o que exige dos novos administradores cautela para que não torne a
missão de todos ainda mais complicada do que já está.
Um alento,
entretanto, pode estar contido nos próprios problemas. Basta não ser radical de
mais com a população e fazê-la esperar, imaginando que ela tem tempo, mas isso
pode ser um erro – já gastou tempo demais! Não vale a desculpa de que “não era
eu o prefeito”. Os que tentaram usar dessa desculpa, não se deram bem.
Vai ser preciso,
nesse começo de trabalho, muito mais transpiração de todos aqueles que
aceitarem o desafio de trabalhar na Prefeitura de Macapá.
Macapá está como
uma locomotiva sem freios, que precisam ser recuperados com o conjunto em
movimento. E é bom ficar esperto, pois, no caso de Macapá, não é só a
locomotiva que está avariada, os vagões também tem muitos problemas e que
precisam ser descobertos durante a “viagem”.
Em Santana,
aparentemente mais calma a situação, não revela semelhanças com Macapá. Mas lá,
as questões e os problemas estão mais agarrados no sistema, afinal de contas
foram 8 anos contínuos onde esses problemas foram abafados para serem
disfarçados durante a campanha e repartidos depois da eleição.
Acontece que não
deu certo o plano. Apareceu um “tal” de Robson Rocha que atropelou os planos dos
petistas que, de tão certos que estavam da vitória, não perceberam que poderiam
perder. Quando notaram isso, não tinha mais jeito e o tempo perdido foi
realmente perdido.
Os 80 dias não
serão suficientes para recolocar as peças no tabuleiro e deixar o jogo, mesmo
perdido, com dificuldades para ser entendido pelo adversário que chega trazendo
consigo a história de quem já foi íntimo do poder por duas vezes, só em
Santana.
Essas questões
podem ter um aditivo para cristalizar as dificuldades dos mandatários que
assume em janeiro – as indefinições da Companhia de Eletricidade do Amapá.
A empresa perdeu
a confiança dos próprios gestores que, depois das últimas notícias, estão sem
saber o que fazer. Não tem, sequer, espaço para manobra e o bicho que quer
comer se aproxima e não dá para se abaixar, pois assim, passaria por cima e
poderia receber um pontapé forte nos sensíveis órgãos da Empresa.
Até falar do
assunto os dirigentes da Empresa estão evitando. O próprio governador está aparentemente
desanimado, pois não teve a resposta, como esperava ter, dos deputados
estaduais que saem pelo Brasil procurando palavras para responder as perguntas
e construir um escudo para que a mancha não agarre em seus projetos de
reeleição.
Mas o que tem a
ver a CEA com os novos mandatários e seus métodos, dos municípios de Macapá e
Santana?
Tem tudo a
ver,,,
Macapá e Santana
precisam animar a atividade econômica e mostrar que está com vontade de
encontrar o caminho da superação e, para ter sucesso precisa de energia. Sim,
da energia elétrica, essa mesma que está sendo desligada de vez em quando e com
dificuldade para religar, pela falta de pessoal e de motivação.
Essa é outra
luta. Talvez tão importante quanto a que será travada no braço, a partir do dia
primeiro de janeiro de 2013.
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