domingo, 9 de dezembro de 2012

Macapaenses e santanenses começarão o ano como não queriam

Rodolfo Juarez
Grande parte da população do Estado do Amapá, principalmente a que mora nas cidades de Macapá e Santana podem ter um final de 2012 e um começo de 2013 muito diferentes daquele que calcularam ter.
Os problemas acumulados são muito grandes nestas duas cidades e a mudança dos gestores em Macapá e em Santana, no primeiro dia de janeiro, pode fazer com que os problemas existentes, que são muitos, cresçam ainda mais.
Coleta de lixo, funcionamento dos postos médicos, transporte coletivo, educação municipal, as contas públicas municipais são apenas referências para a generalização dos problemas, o que exige dos novos administradores cautela para que não torne a missão de todos ainda mais complicada do que já está.
Um alento, entretanto, pode estar contido nos próprios problemas. Basta não ser radical de mais com a população e fazê-la esperar, imaginando que ela tem tempo, mas isso pode ser um erro – já gastou tempo demais! Não vale a desculpa de que “não era eu o prefeito”. Os que tentaram usar dessa desculpa, não se deram bem.
Vai ser preciso, nesse começo de trabalho, muito mais transpiração de todos aqueles que aceitarem o desafio de trabalhar na Prefeitura de Macapá.
Macapá está como uma locomotiva sem freios, que precisam ser recuperados com o conjunto em movimento. E é bom ficar esperto, pois, no caso de Macapá, não é só a locomotiva que está avariada, os vagões também tem muitos problemas e que precisam ser descobertos durante a “viagem”.
Em Santana, aparentemente mais calma a situação, não revela semelhanças com Macapá. Mas lá, as questões e os problemas estão mais agarrados no sistema, afinal de contas foram 8 anos contínuos onde esses problemas foram abafados para serem disfarçados durante a campanha e repartidos depois da eleição.
Acontece que não deu certo o plano. Apareceu um “tal” de Robson Rocha que atropelou os planos dos petistas que, de tão certos que estavam da vitória, não perceberam que poderiam perder. Quando notaram isso, não tinha mais jeito e o tempo perdido foi realmente perdido.
Os 80 dias não serão suficientes para recolocar as peças no tabuleiro e deixar o jogo, mesmo perdido, com dificuldades para ser entendido pelo adversário que chega trazendo consigo a história de quem já foi íntimo do poder por duas vezes, só em Santana.
Essas questões podem ter um aditivo para cristalizar as dificuldades dos mandatários que assume em janeiro – as indefinições da Companhia de Eletricidade do Amapá.
A empresa perdeu a confiança dos próprios gestores que, depois das últimas notícias, estão sem saber o que fazer. Não tem, sequer, espaço para manobra e o bicho que quer comer se aproxima e não dá para se abaixar, pois assim, passaria por cima e poderia receber um pontapé forte nos sensíveis órgãos da Empresa.
Até falar do assunto os dirigentes da Empresa estão evitando.  O próprio governador está aparentemente desanimado, pois não teve a resposta, como esperava ter, dos deputados estaduais que saem pelo Brasil procurando palavras para responder as perguntas e construir um escudo para que a mancha não agarre em seus projetos de reeleição.
Mas o que tem a ver a CEA com os novos mandatários e seus métodos, dos municípios de Macapá e Santana?
Tem tudo a ver,,,
Macapá e Santana precisam animar a atividade econômica e mostrar que está com vontade de encontrar o caminho da superação e, para ter sucesso precisa de energia. Sim, da energia elétrica, essa mesma que está sendo desligada de vez em quando e com dificuldade para religar, pela falta de pessoal e de motivação.
Essa é outra luta. Talvez tão importante quanto a que será travada no braço, a partir do dia primeiro de janeiro de 2013.

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