domingo, 17 de fevereiro de 2013

Os jovens candidatos para 2014

Rodolfo Juarez
As Eleições Nacionais de 2014 estão com o primeiro turno de votação marcado para o dia 05 de outubro daquele ano e o segundo turno de votação para o dia 26 do mesmo mês de outubro.
Nestas eleições nacionais são escolhidos o presidente e o vice-presidente da República, o que justifica as ações políticas que já estão sendo efetivadas, de forma escancarada, por aqueles que pretendem disputar o cargo, ou os cargos, mais importantes do país.
Nestas eleições nacionais também serão eleitos o governador e o vice-governador dos estados; um senador e deputados federais para o Congresso Nacional e deputados estaduais para as assembléias legislativas. No Distrito Federal os eleitores elegem os deputados distritais equivalentes aos deputados estaduais, com a mesma atribuição e, naturalmente com as mesmas responsabilidades.
Os partidos políticos, desde o começo do ano, já se movimentam para reforçar os seus quadros, indo atrás de eleitores, com potencial para ser candidato, que já tiveram desempenho eleitoral testado, ou já demonstram ter potencial e que estão na faixa etária dos 35 anos.
A filiação, nesse caso, ganha importância especial, pois é através dela que os partidos podem, agora, estar preparando uma equipe reforçada de candidatos para ganhar densidade eleitoral e apresentar bom desempenho na campanha.
Os “garimpeiros” de candidatos já estão trabalhando. Segundo eles os futuros filiados precisam ser animados. A desilusão com os políticos está afetando a confiança dos eleitores na política e nos partidos. São poucos os que acreditam que podem modificar esse quadro e, provavelmente por isso, acabam por desistir das carreiras políticas e nem começando uma proposta que poderia ser, além de boa, modificadora.
Aqui no Estado do Amapá, onde além do governador e do vice-governador, serão eleitos: um senador, oito deputados federais e vinte e quatro deputados estaduais, o resultado das eleições de dois mil e dez têm, de certa forma, animado os novos candidatos, ou os candidatos novos, que viram os jovens vencerem as eleições e vencerem bem, tanto que o Amapá está hoje, com um governador jovem, uma vice-governadora jovem, o senador mais votado, jovem; o deputado federal mais votado, jovem; e o deputado estadual mais votado, também muito jovem para os padrões até agora experimentados.
Os partidos sabendo disso devem trabalhar em filiações específicas, com perfil que caiba nos jovens.
Essas filiações, como o primeiro turno da eleição será realizado no dia 5 de outubro de 2014, precisam ser feitas até o dia 4 de outubro de 2013, ou seja, daqui a praticamente, sete meses, ou seja, já precisa de um bom plano para garimpar os futuros candidatos aos cargos e imaginar que os candidatos com idade até quarenta anos terão a preferência do eleitor.
Se mantida a vontade da maioria dos eleitores em renovar, não só com relação à troca de pessoas, mas com relação à juventude, procurando melhorar as condições da gestão pública daqui, que está na faixa crítica em todas as avaliações, as chances dos jovens devem permanecer para 2014.
Para levar a mensagem aos 450 mil eleitores, distribuídos pelos 16 municípios, as estratégias dos partidos já precisam ser modernizadas, de sorte que possam responder às necessidades e para que não tenham, ao final das apurações, as surpresas que se acostumara a ser anunciadas ao final de cada eleição.
A vontade do eleitor não é de mudar simplesmente, se perceber que o eleitor quer mudanças objetivas, reais, que cheguem até a sua porta.
Já não concordam os eleitores, com os velhos modos adotados e que fizeram deles apenas instrumentos para garantia de emprego de um grupo de pessoas que não têm compromisso com o futuro das cidades daqui e com o futuro do próprio Estado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário