As Eleições
Nacionais de 2014 estão com o primeiro turno de votação marcado para o dia 05
de outubro daquele ano e o segundo turno de votação para o dia 26 do mesmo mês
de outubro.
Nestas eleições
nacionais são escolhidos o presidente e o vice-presidente da República, o que
justifica as ações políticas que já estão sendo efetivadas, de forma
escancarada, por aqueles que pretendem disputar o cargo, ou os cargos, mais
importantes do país.
Nestas eleições
nacionais também serão eleitos o governador e o vice-governador dos estados; um
senador e deputados federais para o Congresso Nacional e deputados estaduais
para as assembléias legislativas. No Distrito Federal os eleitores elegem os
deputados distritais equivalentes aos deputados estaduais, com a mesma
atribuição e, naturalmente com as mesmas responsabilidades.
Os partidos
políticos, desde o começo do ano, já se movimentam para reforçar os seus
quadros, indo atrás de eleitores, com potencial para ser candidato, que já
tiveram desempenho eleitoral testado, ou já demonstram ter potencial e que
estão na faixa etária dos 35 anos.
A filiação,
nesse caso, ganha importância especial, pois é através dela que os partidos podem,
agora, estar preparando uma equipe reforçada de candidatos para ganhar densidade
eleitoral e apresentar bom desempenho na campanha.
Os “garimpeiros”
de candidatos já estão trabalhando. Segundo eles os futuros filiados precisam
ser animados. A desilusão com os políticos está afetando a confiança dos
eleitores na política e nos partidos. São poucos os que acreditam que podem
modificar esse quadro e, provavelmente por isso, acabam por desistir das
carreiras políticas e nem começando uma proposta que poderia ser, além de boa,
modificadora.
Aqui no Estado
do Amapá, onde além do governador e do vice-governador, serão eleitos: um
senador, oito deputados federais e vinte e quatro deputados estaduais, o
resultado das eleições de dois mil e dez têm, de certa forma, animado os novos
candidatos, ou os candidatos novos, que viram os jovens vencerem as eleições e
vencerem bem, tanto que o Amapá está hoje, com um governador jovem, uma vice-governadora
jovem, o senador mais votado, jovem; o deputado federal mais votado, jovem; e o
deputado estadual mais votado, também muito jovem para os padrões até agora
experimentados.
Os partidos
sabendo disso devem trabalhar em filiações específicas, com perfil que caiba
nos jovens.
Essas filiações,
como o primeiro turno da eleição será realizado no dia 5 de outubro de 2014,
precisam ser feitas até o dia 4 de outubro de 2013, ou seja, daqui a
praticamente, sete meses, ou seja, já precisa de um bom plano para garimpar os
futuros candidatos aos cargos e imaginar que os candidatos com idade até
quarenta anos terão a preferência do eleitor.
Se mantida a
vontade da maioria dos eleitores em renovar, não só com relação à troca de
pessoas, mas com relação à juventude, procurando melhorar as condições da
gestão pública daqui, que está na faixa crítica em todas as avaliações, as
chances dos jovens devem permanecer para 2014.
Para levar a
mensagem aos 450 mil eleitores, distribuídos pelos 16 municípios, as estratégias
dos partidos já precisam ser modernizadas, de sorte que possam responder às
necessidades e para que não tenham, ao final das apurações, as surpresas que se
acostumara a ser anunciadas ao final de cada eleição.
A vontade do
eleitor não é de mudar simplesmente, se perceber que o eleitor quer mudanças
objetivas, reais, que cheguem até a sua porta.
Já não concordam
os eleitores, com os velhos modos adotados e que fizeram deles apenas
instrumentos para garantia de emprego de um grupo de pessoas que não têm
compromisso com o futuro das cidades daqui e com o futuro do próprio Estado.
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