A Secretaria de
Obras do Município de Macapá está esperando muito para começar a efetiva
recuperação da cidade. A população já ligou o desconfiômetro da com relação às
reais condições para fazer o serviço que precisa ser feito.
Há mais de 10
anos sendo maltratada e durante esses 10 anos crescendo, a cidade de Macapá tem
exigências que, aparentemente, estão acima da capacidade de solução que tem a
própria prefeitura, não obstante as promessas dos administradores e a esperança
da população.
A parte
recuperável do sistema viário da cidade, a cada ano vai perdendo tamanho, sendo
absorvida por aquela que precisa de restauração completa e de nova construção.
São muitas as ruas que estão assim.
Nas ruas e
avenidas implantadas durante os últimos dez anos, algumas nem projeto têm e
precisam de tudo. Além do projeto as vias precisam da definição de caixa,
sub-base, base, pavimento, capa asfáltica, meio fio, linha d’água e calçada.
Além disso, todo o serviço de infraestrutura das outras funções que têm a via,
como a colocação do sistema de drenagem, mesmo que primário e água potável, uma
vez que a coleta de esgoto sanitário, apesar de ser muito importante, ainda não
entra na lista das principais exigências da população.
Enquanto a
cidade não contar com um plano com uma proposta desse tipo, dificilmente os
parceiros se apresentarão, apesar da vontade ou da necessidade que venham a ter
nas composições políticas ou apoiamento eleitoral.
Para que um
projeto de recuperação das vias da cidade seja executado precisa a
administração municipal contar com bons equipamentos, pessoal qualificado e em
número suficiente para executá-la, de outra forma, não haverá condições para
que se alcancem os objetivos e se cumpram as promessas.
Quanto aos
outros equipamentos urbanos, como praças, parques, jardins, esses além de
necessários, tem outras exigências e que precisam, para dar certo, que a
administração municipal conheça o que pensa a população e o que ela deseja para
o seu bairro e para a comunidade.
Escolas, postos
médicos, ambientes apropriados para o desenvolvimento esportivo e culturais,
necessariamente precisam acompanhar o que se faz nas vias, para que a ocupação
do solo seja adequada e apropriada para cada local da cidade.
Sem as vias em
condições, não há chance de melhorar o transporte coletivo e tão pouco, dotar,
essas vias, de iluminação pública adequada.
Com relação à
segurança, esse sistema é gerenciado pelo Governo do Estado e dele deve ser
exigido.
Mas se não houver
a iniciativa da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Obras, são
precárias as chances de uma iniciativa como essa dar certo. Primeiro pelo custo
e depois pela atribuição que é tipicamente municipal.
A parceria
anunciada no começo de abril, entre a Prefeitura e o Governo do Estado, até
agora ainda não ofereceu resultado, provavelmente porque não tem um grupo
executivo definido. As atribuições continuam com os órgãos, onde também estão
os recursos destinados aos serviços.
Por enquanto
ainda há tempo, mas o tempo não para e, daqui a pouco, esvai-se deixando os
gestores com as costumeiras desculpas.
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