domingo, 5 de maio de 2013

Quatro meses e ainda não saiu do lugar

Rodolfo Juarez
Continua lento demais o trabalho da Prefeitura Municipal de Macapá, mesmo considerando todos os problemas que a administração que assumiu no começo do ano encontrou.
Nenhuma mostra de que a disposição apresentada durante a campanha e mesmo durante o período da transição tenha se manifestada nesses primeiros quatro meses da administração do prefeito Clécio Luis.
Se continuar assim, corre o risco de entrar para a história como a administração que passou o tempo todo planejando ou que passou o tempo todo se preparando.
Já tem tempo suficiente para entender como funciona a administração.
Já deu para observar os pontos críticos que precisam ser resolvidos pela prefeitura, sendo inadiáveis algumas providências, que continuam preteridas até agora, e que começam a preocupar os próprios agentes municipais.
É claro que é preciso adotar providências inovadoras, que possa trazer modernidade e capacidade operacional à prefeitura, mas também, é preciso que os serviços comecem, mesmo que tenham que ser conforme o tradicional, o convencional ou mesmo o possível com o equipamento, o conhecimento e a equipe que tem.
A experiência das tais bolinhas que estariam no asfalto milagroso, fornecido por um “empresário desinteressado” embalado em saco de 20 quilos, que não precisava de mais de duas pessoas para tapar os buracos das ruas e avenidas da cidade, com a “explosão nuclear” que foi explicada pelo próprio prefeito nos meios de comunicação, e que não deu certo, já bastaria para confiar, também, no tradicional. Afinal é da forma mais que tradicional que está sendo realizado o serviço de tapa-buraco agora, com detalhes que não prioriza a segurança dos trabalhadores.
Mas a surpresa não foi só essa, certamente!
Na educação, a capacidade de atendimento do município de Macapá àqueles alunos que estão cursando o ensino fundamental, obrigação direta da municipalidade, deixou de fora mil e quinhentos alunos, revelando que a realidade precisaria ser posta em evidência.
Para esse caso, o da educação municipal, houve tempo suficiente para “descobrir” o déficit entre a oferta de vagas e a quantidade de alunos que estavam aptos a ocupar essas vagas, com o agravante de que, no sistema, não há alternativa para os pais, que se viram obrigados a aturar, destacando os direitos da criança, como se isso não fosse uma obrigação dos gestores.
Os serviços de saúde que o sistema entrega aos munícipes macapaenses, apesar de ter sido mantido em estado de emergência, segundo as informações vindas dos administradores estaduais do setor, os postos médicos continuam não cumprindo o seu papel, fazendo com que o pronto socorro e os demais hospitais, principalmente de atendimento infantil, estejam superlotados e com as agendas médica indicando que o serviço, na base, não está sendo prestado como a cartilha manda.
Na área de obras, até agora, apesar do esforço que está sendo feito na unidade municipal, as notícias que se tem é de que falta quase tudo em relação aos insumos necessários para que a unidade municipal saia para as ruas e enfrente os problemas.
O trânsito, com índices ascendentes de acidentes, mostra a precariedade do serviço de manutenção, seja na sinalização luminosa, seja na sinalização vertical e horizontal, principalmente esta onde, até agora, não houve qualquer reconhecimento da melhoria prometida.
Alem disso, outros setores continuam patinando ou emperrados, mostrando que ainda precisa de mais dedicação e arrojo para que os resultados apareçam.
O fato é que a administração municipal do município de Macapá, precisa melhorar e muito. 

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