segunda-feira, 23 de abril de 2012

AS MÍDIAS DE AGORA

Rodolfo Juarez
O Governo do Estado e a Assembleia Legislativa têm abusado dos meios de divulgação baseado em mídia eletrônica, pelo rádio e pela televisão, algumas delas que não correspondem à verdade e fornecem dados parciais e sem objetividade, mas que são pagas com o dinheiro que consta dos orçamentos de cada um dos órgãos.
Recentemente, por ocasião da Semana Santa, o Governo se valeu desse artifício para massificar uma informação dada pela metade e que constituiu instrumento de dúvida para a população, teoricamente objeto da informação, que não encontrava os locais de venda do “peixe popular” e muito menos a variedade que diziam constar naqueles locais.
A divulgação do projeto, como de qualquer outro, deve ser conforme os limites da verdade e não fantasiar com duvidoso objetivo de pretender iludir a população, que apesar de esclarecida ainda tem muitos daqueles que acreditam que os governantes não podem dar informações incorretas.
O mesmo “fenômeno” se verifica na divulgação das atividades dos deputados estaduais. São informações que nada acrescentam ao que espera a comunidade das atividades de um deputado.
São muito poucas as informações de real interesse e muito bem pagas.
Algumas delas, inclusive, são para atestar posições em respostas a questionamentos feitos pela mídia ou produto da desconfiança do próprio eleitor que prefere apresentar-se decepcionado com o mostrado, sem a conseguir ver objetividade na informação prestada com tanto desenho e com muitos truques de imagens.
Basta prestar a atenção para essas inserções que custam caro, sustentam o egoísmos de alguns e não corresponde aos objetivos do parlamento estadual que se atrapalha todo quando tem que responder um quesito que, verdadeiramente, interessa à população.
A estratégia utilizada tanto pelo Governo do Estado como pela Assembléia Legislativa tem apresentado como resultado mais efetivo, o distanciamento dos dois poderes, pelas respostas que são dadas, em muitas oportunidades, através dessas mídias veiculadas pelo rádio e pela televisão.
Esse comportamento coloca, obrigatoriamente, profissionais de um ou de outro lado, conforme a sua vocação ou oportunidade, fazendo com que os limites feitos pelos pagamentos, influenciem nos limites da verdade e da informação.
Especializar-se em defender uns e atacar outros tem sido a alternativa oferecidos pelos gestores.
E isso passou a ser natural. Entende como se fizesse parte dos conceitos da notícia pelo rádio ou pela televisão, chegando ao ponto de um determinado gestor não dar entrevistas para determinado jornalista.
Puro absurdo!
Seriam exatamente esses gestores que teriam que alimentar a democracia da informação para que a população fosse bem informada, não retratando lado ou meia verdade e possa ser escolhida a parte da notícia que “é bom dar” ou que seja mandado noticiar.
Essa situação está dividindo os meios de divulgação - rádio e televisão, principalmente -, os jornalista que estão se especializando e dar a notícia conveniente ou a notícia pela metade, ou sem a tintura da verdade.

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