domingo, 8 de abril de 2012

DE MAL A PIOR

Rodolfo Juarez
Apesar de tudo, nesse momento a população precisa ficar atenta aos passos das pessoas afetadas – e até abaladas -, pelas notícias do final de semana, sobre contas bancárias, verba indenizatória e presente de uma residência darão, no rumo das explicações, para que tirem as suas próprias conclusões.
São, verdadeiramente, situações vexatórias para todos, mas que são reais. E da realidade não se pode fugir.
Percebe-se que, pelo menos até agora, nenhum dos afetados diretamente partiram para comprovar as suas teses e estão achando mais fácil uma forma estranha de explicar para a população o que está acontecendo – alardear os erros dos adversários ocasionais.
São sim adversários ocasionais, de oportunidade, uma vez que daqui a pouco, muitos desses adversários estarão juntos, em palanque único, defendendo as mesmas idéias e, com eles, muitos dos que hoje assumem o papel de arauto, levanto a sua mensagem conforme a amizade ou o pagamento, de pouco valendo a verdade.
E são força importantes da atualidade, não pelo comportamento positivo, mas, principalmente, pelos cargos que assumem e as responsabilidades que se comprometeram e assumiram perante os contribuintes e a sociedade local.
E não adianta um grupo querer transferir a responsabilidade para o outro grupo do fracasso sócio-administrativo do presente. Eles não escapam da ira da maioria que está indignada com o que aconteceu e lhe foi colocado na cara como uma bofetada.
Os dirigentes atuais, as oligarquias atuais, os governantes atuais, precisam desfazer-se dessa pecha para poder rever, com a maioria da população, as suas verdadeiras intenções no comando do Estado.
A relação entre o povo e os governantes, devido o grande número de registros de erros, está se desgastando em uma velocidade maior do que aquela esperada, até por se tratar de um Estado com dificuldades para atender a todas as necessidades da população.
Mas o cenário de necessidades incha completamente quando a população começa a perceber que as coisas vão de mal a pior, que os governantes não encontram o caminho que precisa ser encontrado para governar com eficiência ou que não seguem os planos apresentados nos palanques durante as campanhas eleitorais.
A disputa hoje é para quem mais veicula publicidade do que faz o imagina que pode fazer.
Se de um lado o Governo do Estado se esforça para apresentar peças publicitárias sobre as ações próprias de governo, de outro a Assembléia Legislativa, também coloca na mídia cada suspiro que um deputado dá, nem que esse suspiro nada acrescente ou tenha parte que interesse a população.
Uma disputa midiática que, aqui e acolá, deixa as suas vítimas, em regra aquelas que menos influenciam no desempenho de um ou de outro grupo.
O tempo passa, os erros se sucedem e os resultados não aparecem!
As acusações, cada vez mais graves, desmoralizam as autoridades, preocupam a população e não constroem absolutamente nada daquilo que todos sabem que precisa e pode ser feito, muito embora nunca esteja na lista de prioridades tanto de um quando do outro grupo.

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