sábado, 7 de abril de 2012

DIA DO JORNALISTA

Rodolfo Juarez
Neste primeiro sábado de abril, dia 7, se comemora o Dia do Jornalista.
É o momento oportuno para se refletir sobre tudo o que é de responsabilidade desse profissional, escalado pela sociedade para ser o informante e para informar tudo o que a própria sociedade contém em seu ambiente.
Todos, desde os graduados até aqueles que são apenas interessados pela informação, precisamos exercer com presteza e clareza a missão de informar, sem esconder a verdade e sem fantasiar o fato.
Garantir a confiança da população é o grande desafio.
As estratégias para informar até que podem ter aspectos diferentes, mas, o fundamento, deve se limitar aos contornos da verdade.
Até as razões apresentadas como motivos para furar os limites da verdade, não justificam, mesmo que seja o único caminho para a sobrevivência de alguns no circuito da informação, não terá a confiança suficiente para que não lhes seja cobrado o compromisso que é inerente ao jornalista.
Criticar sem ofender e elogiar sem bajular é um lema norteador, capaz de orientar a desenvoltura do jornalista que tem compromisso com a verdade e com a sociedade, sempre confiante na informação e na qualidade da informação.
O jornalista não deve se submeter aos caprichos do Poder, às emoções dos fatos e às exigências daqueles que gostam de dar a informação pela metade, com o propósito deliberado de desviar a atenção ou distanciar-se dessa mesma verdade, contanto apenas os contornos e os desvios de rumo que, em regra, ficam à sombra e fora do circuito comum.
Todos aqueles que têm como ofício escrever, publicar ou dirigir jornal, departamento de notícias de emissoras de rádio e de televisão, ou participar de assessorias de comunicação social ou de imprensa, manter páginas de informação nas redes sociais, entre tantas variedades, exercem o Jornalismo e tem a responsabilidade inerente à essa profissão.
O leitor, o ouvinte e o telespectador são os objetivos do jornalista. É para eles que trabalha toda a organização jornalística de uma sociedade. Eles desejam apenas ser informado ou se atualizarem com o que aconteceu, está acontecendo ou vai acontecer.
O jornalista deve escrever em estilo moderno, direto, simples, coloquial e sem os arremates que podem distorcer a informação.
O jornalista deve lutar pela sua independência de pensamento não se permitindo interpretar os interesses de terceiros, principalmente quando sabedor de que há a clara intenção de desinformar ou deslocar o eixo da verdade.
A humanidade e as pequenas sociedades sempre estão com exigências novas, com propostas novas e essa circunstância dá oportunidade para que todos se atualizem e percebam que a essência do Jornalismo continua intocável e que o ofício de Jornalista permanece com a mesma importância para revelar a verdade ou propagar a mentira.
Verdade ou mentira é a opção do profissional verdadeiro ou falso.
Saudar todos aqueles que fazem o jornalismo no Estado do Amapá é a nossa intenção nesse momento. Pedir aos jornalistas para continuar enfrentando os desafios de todos os dias e, principalmente, as investidas daqueles que desrespeitam a dignidade profissional, imaginando que podem, pelo dinheiro ou pelo poder, contaminar o sangue da verdade que deve correr nas veias dos informantes sociais – os jornalistas.
A luta não é de agora.
É por isso que muito se foram e outros irão sem ver a coroação da vitória no pódio da sociedade livre.

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