Com mais de 250 mil eleitores aptos para votar
no Município de Macapá no dia 7 de outubro, ouvir apenas 602, menos de 0,24% do
eleitorado, é muito pouco para contribuir com o pleito. O erro de 8% (4% para
cima e 4% para baixo) acaba dando pouca informação para todos. De pouco adianta
divulgar uma pesquisa que, mesmo atendendo aos parâmetros do TSE, não
contribuiu para a justeza da eleição.
O
RESULTADO
O resultado dessa amostra, tecnicamente aceita,
mas com precárias informações, apontaram Roberto Góes na frente com 29% das
intenções de voto; Cristina Almeida, com 16%, Clécio Luiz com 13%, Davi
Alcolumbre com 7%, Marco Antônio com 3%, Milhomem e Genival com 1%. Como o erro
tem uma “boca” de 8% (4% + 4%), então são três grupos: Roberto/Cristina, Clécio
e Davi/ Marco Antônio, Milhomen e Genival.
BRANCOS,
NULOS, NÃO SABEM
Para se ter uma idéia, o grupo dos que votariam
hoje em branco, anulariam o voto, ou que ainda não escolheram o candidato,
somaria 29% (17% de brancos e nulos + 12% que não sabem ou não responderam aos
questionários). Para se ter uma idéia esse número é igual ao do candidato mais
citado, Roberto Góes (PDT) que concorre à reeleição.
AS
REJEIÇÕES
A candidata Cristina Almeida (PSB), com 35% de
indicações, é a candidata com maior rejeição apontada pela pesquisa Ibope e
divulgada na sexta-feira. O candidato Roberto Góes (PDT) tem uma rejeição de
29%, ou seja, o mesmo percentual da aceitação. Clécio (PSOL) e Milhomem (PT do
B) têm a mesma rejeição, 16% e devido à alta margem de erro, está no grupo o
candidato Davi (13%).
SEGUNDO
TURNO
Mesmo com a alta margem de erro da pesquisa (4%
para mais ou para menos) os números apurados indicam que haverá segundo turno
de votação em Macapá e, nesse caso, as chances dos que ficaram mais em baixo na
seleção apresentada pelo Ibope, considerando as rejeições, são grandes as
possibilidades de estar no segundo turno um daqueles candidatos que não ficaram
selecionados, na pesquisa, em primeiro ou em segundo lugar, levando em
consideração o alto nível de rejeição dos dois.
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