Hoje a festa é
para reverenciar uma das importantes colunas da família – o pai.
Mesmo assumindo
novos papéis nos tempos de hoje, o pai é um autodidata.
Não tem escola
para pai.
Mesmo assim ele,
desde sedo sai pelo mundo, às vezes em segredo, procurando saber como é para
ser pai.
Os colegas, os
amigos, que também pouco ou nada sabem, são os seus primeiros orientadores. Na
escola os jovens, mesmo sem saber, fazem de tudo para aparentar conhecimento
sobre tudo, mesmo que de nada saiba.
Sabe que tem
amor, amizade, namoro, sexo, sabe uma porção de coisa, as define, segundo os
seus conceitos, detalhadamente, mas entre aqueles colegas e aqueles amigos.
Como o tempo não
para, o futuro pai vai descobrindo, sem ajuda de ninguém, que os seus conceitos
sobre amor, amizade, namoro e sexo, que também descobre que precisavam de
correções as quais se esforça muito para fazê-las.
Já vivendo
adolescência e com as primeiras experiências sobre namoro, amor, amizade e
sexo, algumas frustrantes, percebe que precisa de um mínimo de informação.
Antes, sem a
internet, continuava se aconselhando diretamente com os amigos e os colegas.
Agora, com a internet, procura informações, vê as experiências, imagina
senti-las e depois, mostrando-se conhecedor da “matéria” conversa com os mais
velhos – ainda colegas ou amigos -, para afinar os conceitos que havia feito a
partir dos elementos colhidos nas redes sociais.
Mas nem todos
têm à sua disposição, ou mesmo o costume de pesquisar qualquer assunto na
internet. Nesse caso a método adotado pelo jovem é o tradicional.
Na fase adulta
ou um pouco antes, o futuro pai sente-se pronto para buscar as suas parceiras,
para, dentre elas escolher aquela com a qual aprendeu que vai dividir os
espaços mais próximos de suas vidas.
Vêm os filhos,
nestes tempos em número menor do que antes, não que o pai tenha aprendido
alguma coisa diferente de antes, uma vez que freqüentaram a mesma escola – a da
vida -, mas porque entraram no leque de informações, outras modelos de família.
Nesse momento,
quando os filhos ainda estão começando a viver, o pai só é reconhecido porque
tem os filhos. Quando os filhos chegam aos sete anos, que os deixa na escola,
vai às reuniões de pais e mestres, leva para o cinema, oferece o lazer, a
pizza, senta à mesa com eles, então nesse momento o pai existe porque está
sendo avaliado o talento que tem para
exercer o papel de pai.
E que bom ser
reconhecido pelo filho como pai, como um das colunas da família, ficando claro
que o tripé pai, mãe e filhos constituem a organização primária da sociedade e
que, quando bem forte a relação, maior contribuição para todos os da família:
ascendentes, descendentes e colaterais.
E hoje é o dia
de colocar de frente para todos, aquela coluna, aquele autodidata, aquele
esforçado aprendiz da vida, que agora está na berlinda, sendo avaliado e
homenageado.
Quem pode
avaliar um pai é o seu filho!
Os outros podem
dar uma opinião, dar informações e até intrometer-se, mas quem sabe o tamanho
da homenagem que o pai deve receber é o filho, ou são os filhos.
Por isso, hoje,
para todos os pais que tiverem a oportunidade de serem reconhecidos pelos
filhos, ver-se amado por eles, até paparicados, são merecidos os parabéns e que
sejam felizes, pois garantiram a continuação da espécie e preparam o caminho
para os futuros pais que, mesmo ainda não sabendo, serão a coluna indispensável
das futuras famílias.
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