Rodolfo Juarez
Está
terminando o mês de setembro de 2013 e o período dos conchavos, acertos e
projeções políticas para o ano que vem, quando acontecem a eleição nacional e a
eleição regional.
Para
alguns o tempo está voando, para outros, o tempo “não passa” demonstrando o
tamanho da expectativa que têm com relação ao futuro político de um candidato,
de um partido ou de uma proposta.
Os
partidos novos podem servir de contenção para avanço de alguns projetos, mas é,
também, a abertura de novos rumos para aqueles antigos definidores de rotas.
Alguns lutando pela sobrevivência, enquanto outros lutando apenas por uma
oportunidade que entendem ter chegado.
O
eleitor, aparentemente de longe, mas efetivamente de perto, acompanha todas as
movimentações e espera o momento exato para dar a sua opinião, manifestar as
suas preocupações e, até, dar a resposta para alguns que não fizeram bom juízo
dele.
Alguns
partidos experimentam mudanças no comando, algumas conduzidas democraticamente,
outras, nem tanto. Mas já se tornou comum não haver clareza nas decisões
políticas quando o foco é o eleitor. Os dirigentes, conforme o seu interesse,
fazem questão de criar cortinas entre o eleitor e o partido, para que ele fique
distante das decisões, ou tenha qualquer influência nelas.
O
Partido Progressista foi um dos que viveu momentos de mudança no comando,
aparentemente levado muito mais pelo instinto de “troco” do que por uma
proposta que pudesse fortalecer o partido e garantir avanços nas etapas
seguintes, principalmente naquela referente às eleições.
Outros
são os partidos novos, aqueles que já conseguiram aprovação no Tribunal
Superior Eleitoral de seus estatutos e estão atraindo lideranças para suas
fileiras com chamamentos e garantias que são feitos e oferecidos pelos seus
dirigentes, velhos militantes noutras agremiações partidárias.
Este
cenário só terá a sua pintura concluída no próximo sábado, dia 5 de outubro,
quando começa a ser contado o período de um ano para o dia da eleição de 2014,
até lá algumas alterações ainda serão dadas a conhecer e que pode surpreender
aqueles que não estão percebendo a movimentação que ativa os partidos e mexe
com os políticos.
Por
enquanto, apesar da concretizadas algumas “transferências” de políticos, com e
sem mandato, de um partido para outro, ainda se vai ter oportunidade de
registrar outras, algumas tão surpreendentes como surpreendente é o nível de
fidelidade de um político pelo ideário que defendeu no partido em que era
filiado.
O novo
partido, ou o partido novo, cria uma espécie de janela onde o detentor de
mandato não ofende a regra, pouco se importando se ofende o seus eleitores, que
imagina que continuam sendo apenas importante que ele vote no dia da eleição,
preferencialmente, nele.
Os
políticos, de um modo geral, não estão com índice de aprovação em alta na visão
do eleitorado, mas, mesmo assim, continuam sem ter a consideração com o
eleitor, muito embora lhe tenha dito que “lutaria para mudar”.
Mudar o
que? Mudar quando? Se o tempo passa nada muda, nem mesmo a consideração que se
deveriam ter pelos eleitores.
Ah!
Sim. Outra coisa igualmente surpreendente!
Os
gestores continuam sendo as principais vítimas dos seus assessores. É
impressionante como eles mesmos – os assessores – cobram do seu “chefe” mudança
de atitude, quando alguma coisa não dá certo.
O
governador do Estado, depois do episódio ocorrido na abertura da Expofeira, na
Fazendinha, foi cobrado por alguns dos seus auxiliares, para que reagisse aos
protestos que lhe foram feitos.
E não
pediram de forma direta, mas “a boca pequena”.
Uma
atitude que retrata o descompromisso dos assessores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário