sábado, 4 de abril de 2015

Obras paradas no Amapá

Os prejuízos decorrentes das obras paradas que atravancam a cidade e não desenvolvem o interior
Um assunto que ainda não recebeu o cuidado que precisa da atual administração enquanto a população espera.
O Governo do Estado não vem dando o tratamento que é preciso dar às obras paradas que estão espalhadas pela Capital, sedes dos outros municípios e no interior, nas regiões onde as estradas são o maior problema.
Também as obras são de responsabilidade do Governo do Estado, dos governo municipais e, também dos Governo Federal, este inclusive, apresentando um cenário que é preciso entender a situação tantos são os problemas alegados, mesmo quando o assunto não é superfaturamento ou não cumprimento de contrato.
Na esfera federal além de outras, duas obras vêm chamando a atenção de todos e desafiando a paciência da população, mesmo com os sucessivos avisos de parlamentares federais de que “agora vai...”.
A construção do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Macapá Alberto Alcolumbre é um triste exemplo de descaso e desleixo. A Infraero é a empresa responsável pela construção que continua alegando o superfaturamento levantado há mais de oito anos sem que tenha servido para qualquer coisa que não deixar o “esqueleto da obra” entregue ao tempo.
Também de responsabilidade federal, está no Amapá a obra mais antiga em construção em todo o Brasil – a Construção da Rodovia BR-156, trecho que liga a Capital ao Norte do Brasil. Mesmo com as artimanhas administrativas adotadas por variados governos que mudaram de nove a rodovia, criando uma confusão entre a BR-156 e a BR-210, no sentido de criar artifícios para que os recursos da manutenção de uma pudessem ser utilizados em outra. O fato é que uma obra iniciada no começo do século passado e está com mais de 90 anos de construção.
No momento a BR-156 repete os problemas já levantados há muito tempo e desafia os técnicos do Denit e da Setrap para que a construção esteja concluída, muito embora já se tenha marcado, mais de uma vez, a chegada da estrada asfaltada em Oiapoque.
Entre as obras de responsabilidade do Governo do Estado pode-se destacar pelo menos duas: a construção do terminal do píer 2 do Barro Santa Inês e a Revitalização do Canal da Avenida Mendonça Júnior.
As duas obras são importantes pelos serviços que podem prestar à comunidade, uma na área turística (o píer) e outra na área do saneamento (o canal). Entretanto, continuam completamente abandonadas e colocando em risco a seriedade das administrações devido à problemas de todas as ordens que forma levantados, inclusive de concepção.
Não pode, entretanto, ficarem abandonadas com essas justificativas, um assunto que um bom técnico resolve, assumindo responsabilidade pelas suas mudanças.
O município de Macapá também tem as suas obras enigmáticas. Para falar em apenas duas delas, a título de exemplo, basta citar o Restaurante Popular e o Shopping Popular. Aliás, duas obras que carregam o enigma da palavra “popular”.
Não se pode dizer que é castigo, pois, o fato de ser popular deveria ter outro apelo e não do desconfortável processo de pouco caso adotado por governos municipais que se sucedem na Prefeitura Municipal de Macapá.

Junto com essas obras outras estão igualmente paradas e com problemas até menores. Há falta de zelo com o dinheiro público.





Nenhum comentário:

Postar um comentário