Rodolfo Juarez
A
realidade da Rodovia Duca Serra e a falta de intervenção dos serviços públicos
naquela rodovia é uma das maiores preocupações da população na atualidade.
Os
congestionamentos e os sucessivos acidentes, alguns com mortes, vêm deixando os
usuários da rodovia sem saber o que fazer, ainda mais quando são observados que
o uso da estrada é por moradores das comunidades pelas quais ela passa e por
condutores de veículos pesados de outros estados que vêm a Macapá trazer
mercadorias para o comércio.
Pistas
desgastadas, sinalização inadequada, conflitos de todos os tipos de veículos e
pedestres, fazem da Duca Serra um dos caminhos mais perigosos a ser percorrido
pelos condutores de veículos e os passageiros de coletivos.
Os
acostamentos completamente tomados o inexistentes, com pouco mais de 17
quilômetros onde tem duas passagens de nível com a Ferrovia do Amapá, uma
estrada de ferro de bitola larga, que conta com sinalização insuficiente para
evitar os acidentes, como o que aconteceu recentemente, na passagem de nível às
proximidades de Santana quando um cavalo, puxando uma carreta biarticulada,
chocou-se com uma composição do trem, tirando-o dos trilhos e caindo sobre um
veiculo leve e uma moto, e colocando em risco os que passavam no momento em
bicicleta ou a pé.
Exemplos
assim são suficientes para demonstrar, mesmo para aqueles que não querem
entender, a urgência das providências que precisam ser tomadas para que a
rodovia não entre em colapso.
E não
pode entrar em colapso, pela importância que tem para o transporte de
mercadorias desde o Distrito Industrial até os vários endereços comerciais nos
diversos centros de comércio de Macapá.
As
saídas são evidentes e cabe a equipe de engenharia da Secretaria de
Transportes, elaborar um projeto viável e que seja suficiente para tornar a
Duca Serra uma rodovia viável e segura.
Não
será um projeto comum. Um projeto daqueles que desprezam a boa técnica em troca
de soluções paliativas. Estas já foram testadas e tentadas de todas as
maneiras, deixando a população frustrada e a sociedade com os prejuízos do
pouco caso ou caso nenhum da parte dos gestores públicos.
Os
agravantes da construção da ponte sobre o Rio Matapi, isso próximo de um dos
extremos da rodovia e a chegada da Rodovia Norte/Sul já próximo da área urbana
de Macapá, não é um desafio para amadores ou aqueles que sempre têm a solução
dada em um “jeitinho”. Esta solução é para profissionais dedicados e
comprometidos com os resultados que não podem ser pela metade ou errados. Os
resultados precisam ser aqueles que a boa técnica pode apresentar.
O
projeto que está sendo desenvolvido na Secretaria de Transportes para a
restauração da rodovia tem um ponto importante a ser considerado e que, por
mais que seja inevitável precisa colar a modernidade nas soluções que serão
propostas.
Precisa
ser uma obra que preveja tudo, inclusive com a proposta de construção de
passarelas sobre a rodovia que a que existe na Rodovia JK, às proximidades do
Hospital Sara. Essa é uma medida urgente e que precisa executada.
O preço
é alto, mas a população já está cansada de ver o dinheiro dos tributos que paga
ser jogado fora em tentativas que não dão certo para uma rodovia com uma carga
de transito com a que é presente, já agora, na Duca Serra.
Juntar
os centavos é importante e mudar o tipo de obras que se está fazendo em Macapá,
ajustando às soluções ao tamanho dos problemas e não às condições do Estado que
não são suficientes para responder à população.
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