quarta-feira, 15 de abril de 2015

Rodovia Duca Serra

Rodolfo Juarez
A realidade da Rodovia Duca Serra e a falta de intervenção dos serviços públicos naquela rodovia é uma das maiores preocupações da população na atualidade.
Os congestionamentos e os sucessivos acidentes, alguns com mortes, vêm deixando os usuários da rodovia sem saber o que fazer, ainda mais quando são observados que o uso da estrada é por moradores das comunidades pelas quais ela passa e por condutores de veículos pesados de outros estados que vêm a Macapá trazer mercadorias para o comércio.
Pistas desgastadas, sinalização inadequada, conflitos de todos os tipos de veículos e pedestres, fazem da Duca Serra um dos caminhos mais perigosos a ser percorrido pelos condutores de veículos e os passageiros de coletivos.
Os acostamentos completamente tomados o inexistentes, com pouco mais de 17 quilômetros onde tem duas passagens de nível com a Ferrovia do Amapá, uma estrada de ferro de bitola larga, que conta com sinalização insuficiente para evitar os acidentes, como o que aconteceu recentemente, na passagem de nível às proximidades de Santana quando um cavalo, puxando uma carreta biarticulada, chocou-se com uma composição do trem, tirando-o dos trilhos e caindo sobre um veiculo leve e uma moto, e colocando em risco os que passavam no momento em bicicleta ou a pé.
Exemplos assim são suficientes para demonstrar, mesmo para aqueles que não querem entender, a urgência das providências que precisam ser tomadas para que a rodovia não entre em colapso.
E não pode entrar em colapso, pela importância que tem para o transporte de mercadorias desde o Distrito Industrial até os vários endereços comerciais nos diversos centros de comércio de Macapá.  
As saídas são evidentes e cabe a equipe de engenharia da Secretaria de Transportes, elaborar um projeto viável e que seja suficiente para tornar a Duca Serra uma rodovia viável e segura.
Não será um projeto comum. Um projeto daqueles que desprezam a boa técnica em troca de soluções paliativas. Estas já foram testadas e tentadas de todas as maneiras, deixando a população frustrada e a sociedade com os prejuízos do pouco caso ou caso nenhum da parte dos gestores públicos.
Os agravantes da construção da ponte sobre o Rio Matapi, isso próximo de um dos extremos da rodovia e a chegada da Rodovia Norte/Sul já próximo da área urbana de Macapá, não é um desafio para amadores ou aqueles que sempre têm a solução dada em um “jeitinho”. Esta solução é para profissionais dedicados e comprometidos com os resultados que não podem ser pela metade ou errados. Os resultados precisam ser aqueles que a boa técnica pode apresentar.
O projeto que está sendo desenvolvido na Secretaria de Transportes para a restauração da rodovia tem um ponto importante a ser considerado e que, por mais que seja inevitável precisa colar a modernidade nas soluções que serão propostas.
Precisa ser uma obra que preveja tudo, inclusive com a proposta de construção de passarelas sobre a rodovia que a que existe na Rodovia JK, às proximidades do Hospital Sara. Essa é uma medida urgente e que precisa executada.
O preço é alto, mas a população já está cansada de ver o dinheiro dos tributos que paga ser jogado fora em tentativas que não dão certo para uma rodovia com uma carga de transito com a que é presente, já agora, na Duca Serra.

Juntar os centavos é importante e mudar o tipo de obras que se está fazendo em Macapá, ajustando às soluções ao tamanho dos problemas e não às condições do Estado que não são suficientes para responder à população.

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