terça-feira, 14 de abril de 2015

Rodovia Duca Serra

A principal rodovia estadual precisa ser revitalizada e atualizada para atender a sua função
Com 17 km de extensão a principal ligação entre Macapá e o Distrito Industrial precisa ser modernizada.
Os constantes congestionamentos, os frequentes acidentes e o estado de conservação em que se encontra a Rodovia Estadual Duca Serra indicam que uma intervenção precisa ser feita na rodovia para que ela não entre em colapso.
Atualmente é a única ligação do distrito industrial com a Capital e onde estão os endereços das principais empresas que executam os serviços de transporte de carga para Macapá.
Aberta na década de 60 com o objetivo possibilitar a ligação entre as cidades de Santana e de Macapá, aquela influenciada pela presença da mineradora ICOMI, foi implantada e assim manteve-se por quase 10 anos quando recebeu a capa asfáltica na década de 70, assim permanecendo até a primeira intervenção do Governo do Estado, criado no final da década de 90 com a promessa de duplicação da rodovia que acabou não acontecendo.
No começo de 2011 houve um teste mal sucedido, feito pelo Governo do Estado, lançando sobre o pavimento antigo uma capa de “lama asfáltica” que não respondeu ao que diziam os técnicos oficiais e não adicionou qualquer melhora na pista, principalmente considerando o volume de trânsito que, já naquele ano, era registrado na rodovia.
As soluções apresentadas e centradas na sinalização mista (rural/urbana) não resolveram os problemas e a sinalização luminosa, mesmo adaptada, não respondeu positivamente no que se refere ao fluxo de veículos e segurança no trânsito.
A Rodovia Duca Serra passou a ser conhecida como Rodovia da Morte, desde 2012 quando foram registrados sucessivos acidentes, alguns com vítimas fatais, fazendo com que os moradores das comunidades atendidas pela rodovia se restringissem no deslocamento, evitando, até, sair de casa.
As comunidades do Coração, do Marabaixo e do Goiabal foram as mais afetadas, pois afetadas estavam as comunidades com endereços entre a Lagoa dos Índios e o Centro de Macapá.
Um projeto de duplicação da rodovia foi proposto em 2008, com a disponibilização de 30 milhões de reais com origem em emenda parlamentar, que, inclusive, sobre a Lagoa dos Índios propunha uma ponte com a retirada do aterro da lagoa lançado quando da implantação da estrada.
No momento, na Secretaria de Transportes do Governo do Estado, está se desenvolvendo um projeto de modernização da via com a duplicação de capacidade de trafego de veículos e com proposta seletiva de utilização.
Nesta proposta estão contempladas as intercessões com as rodovias transversais e de apoio, como, por exemplo, a Rodovia Norte/Sul, além da construção de elementos que possibilitem a modernização da rodovia.
A sociedade precisa, entretanto, tomar conhecimento e pressionar para que o Governo dê prioridade a essa obra.

Reunião com o Comando Militar
A duplicação da Rodovia Duca Serra e a manutenção da BR-156 foram os principais assuntos tratados na reunião do governador do Amapá, Waldez Góes, com o comandante Militar do Norte, general de Exército Oswaldo Ferreira. O encontro aconteceu no dia 26 de março, no Palácio do Setentrião.
O chefe do Executivo Estadual expôs que a manutenção da BR-156 depende de questões contratuais e da situação climática. "Conseguimos salvar alguns convênios que foram interrompidos e mobilizar a manutenção da rodovia, no entanto, isso aconteceu no fim de janeiro, na época da chuva", explicou o governador, acrescentando que "atualmente a estrada se encontra com atoleiros e buracos devido à falta de conservação no ano anterior".
O general Oswaldo Ferreira demonstrou interesse em ajudar o governo Estado na recuperação da BR-156. "A estrada tem um eixo logístico favorável para a defesa e interesse nacional, por isso o Estado do Amapá pode contar com a cooperação do Exército para restaurar a BR-156", comentou.
Os congestionamentos na Rodovia Duca Serra também foram abordados na reunião. Waldez Góes falou sobre o projeto de duplicar a estrada para desafogar o trânsito naquela região da capital. Garantiu que é uma das prioridades da gestão,  avalia que Macapá cresceu e a rodovia passa por constantes engarrafamentos e acidentes de carros e motos.
Como a duplicação inicia em frente ao quartel do 34º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), o governador relatou que vai pedir autorização antes de apresentar o projeto para Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O comandante Militar do Norte elucidou que o terreno é da União, jurisdicionado ao Exército, mas o Departamento de Engenharia poderá avaliar e levar em consideração a possibilidade de duplicar a estrada, pois a obra será cômoda aos moradores da região oeste da cidade. "Aparentemente, o projeto não traz prejuízo e o patrimônio da União poderá ser recomposto", pontuou.





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