A principal rodovia estadual precisa ser
revitalizada e atualizada para atender a sua função
Com 17
km de extensão a principal ligação entre Macapá e o Distrito Industrial precisa
ser modernizada.
Os constantes
congestionamentos, os frequentes acidentes e o estado de conservação em que se
encontra a Rodovia Estadual Duca Serra indicam que uma intervenção precisa ser
feita na rodovia para que ela não entre em colapso.
Atualmente é a
única ligação do distrito industrial com a Capital e onde estão os endereços
das principais empresas que executam os serviços de transporte de carga para
Macapá.
Aberta na
década de 60 com o objetivo possibilitar a ligação entre as cidades de Santana
e de Macapá, aquela influenciada pela presença da mineradora ICOMI, foi
implantada e assim manteve-se por quase 10 anos quando recebeu a capa asfáltica
na década de 70, assim permanecendo até a primeira intervenção do Governo do
Estado, criado no final da década de 90 com a promessa de duplicação da rodovia
que acabou não acontecendo.
No começo de
2011 houve um teste mal sucedido, feito pelo Governo do Estado, lançando sobre
o pavimento antigo uma capa de “lama asfáltica” que não respondeu ao que diziam
os técnicos oficiais e não adicionou qualquer melhora na pista, principalmente
considerando o volume de trânsito que, já naquele ano, era registrado na
rodovia.
As soluções
apresentadas e centradas na sinalização mista (rural/urbana) não resolveram os
problemas e a sinalização luminosa, mesmo adaptada, não respondeu positivamente
no que se refere ao fluxo de veículos e segurança no trânsito.
A Rodovia Duca
Serra passou a ser conhecida como Rodovia da Morte, desde 2012 quando foram
registrados sucessivos acidentes, alguns com vítimas fatais, fazendo com que os
moradores das comunidades atendidas pela rodovia se restringissem no
deslocamento, evitando, até, sair de casa.
As comunidades
do Coração, do Marabaixo e do Goiabal foram as mais afetadas, pois afetadas
estavam as comunidades com endereços entre a Lagoa dos Índios e o Centro de
Macapá.
Um projeto de
duplicação da rodovia foi proposto em 2008, com a disponibilização de 30
milhões de reais com origem em emenda parlamentar, que, inclusive, sobre a
Lagoa dos Índios propunha uma ponte com a retirada do aterro da lagoa lançado
quando da implantação da estrada.
No momento, na
Secretaria de Transportes do Governo do Estado, está se desenvolvendo um
projeto de modernização da via com a duplicação de capacidade de trafego de
veículos e com proposta seletiva de utilização.
Nesta proposta
estão contempladas as intercessões com as rodovias transversais e de apoio,
como, por exemplo, a Rodovia Norte/Sul, além da construção de elementos que
possibilitem a modernização da rodovia.
A sociedade
precisa, entretanto, tomar conhecimento e pressionar para que o Governo dê
prioridade a essa obra.
Reunião com o Comando Militar
A duplicação
da Rodovia Duca Serra e a manutenção da BR-156 foram os principais assuntos
tratados na reunião do governador do Amapá, Waldez Góes, com o comandante
Militar do Norte, general de Exército Oswaldo Ferreira. O encontro aconteceu no
dia 26 de março, no Palácio do Setentrião.
O chefe do
Executivo Estadual expôs que a manutenção da BR-156 depende de questões
contratuais e da situação climática. "Conseguimos salvar alguns convênios
que foram interrompidos e mobilizar a manutenção da rodovia, no entanto, isso
aconteceu no fim de janeiro, na época da chuva", explicou o governador,
acrescentando que "atualmente a estrada se encontra com atoleiros e
buracos devido à falta de conservação no ano anterior".
O general
Oswaldo Ferreira demonstrou interesse em ajudar o governo Estado na recuperação
da BR-156. "A estrada tem um eixo logístico favorável para a defesa e
interesse nacional, por isso o Estado do Amapá pode contar com a cooperação do
Exército para restaurar a BR-156", comentou.
Os congestionamentos na Rodovia Duca Serra também foram abordados na
reunião. Waldez Góes falou sobre o projeto de duplicar a estrada para desafogar
o trânsito naquela região da capital. Garantiu que é uma das prioridades da
gestão, avalia que Macapá cresceu e a
rodovia passa por constantes engarrafamentos e acidentes de carros e motos.
Como a
duplicação inicia em frente ao quartel do 34º Batalhão de Infantaria de Selva
(BIS), o governador relatou que vai pedir autorização antes de apresentar o
projeto para Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O comandante
Militar do Norte elucidou que o terreno é da União, jurisdicionado ao Exército,
mas o Departamento de Engenharia poderá avaliar e levar em consideração a
possibilidade de duplicar a estrada, pois a obra será cômoda aos moradores da
região oeste da cidade. "Aparentemente, o projeto não traz prejuízo e o
patrimônio da União poderá ser recomposto", pontuou.
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