domingo, 4 de março de 2012

O BRASIL ATUAL

Rodolfo Juarez
A convivência dos dirigentes nacionais com os dirigentes de países desenvolvidos cultural, econômica e politicamente, já faz algum tempo, vem sendo bom para a avaliação dos resultados obtidos, por aqui, internamente, per setores que são, devido a conveniência de gestão, separados ou setorizados, mas que influem nos resultados dos demais setores.
O Brasil, depois que se impôs como a sexta economia do mundo, passou a ter responsabilidades com outros países, principalmente àqueles que são vizinhos devido a geografia ou os que têm afinidades culturais, lingüísticas ou históricas com ou Brasil ou que se aproximam por acordo ou convenções internacionais.
Então, ocupar o lugar reservado para a sexta economia do mundo significa novos compromissos que os povos que juntos já somam mais de 7 bilhões de humanos, algumas que ainda não são cidadãos, na forma das nossas convenções sociais.
Surgem devido esses novos compromissos, a necessidade de olhar para dentro do País, ver o povo brasileiro, com as suas necessidades, a estratificação social e a distribuição das riquezas nacionais e dos serviços que presta para cada uma dessas camadas.
Nesse olhar feito pelas autoridades nacionais, responsáveis primeiros pela distribuição da riqueza ou da prestação de serviços, há a necessidade intrínseca de comparar com a qualidade de vida das pessoas dos países, alguns até bem aquém da capacidade do Brasil, no que se refere às condições que oferecem para os seus respectivos nacionais.
Pelas comparações, ficam claras algumas necessidades para que as informações não sejam injustas ou se transformem em meros discursos políticos, que não interessam inclusive, para os próprios políticos.
Há necessidade de informações corretas e atuais.
Para dispor dessas informações são preparados “retratos” atuais dos diversos setores, através de pesquisas e comparações, com as mesmas regras adotadas internacionalmente para que essas informações possam subsidiar decisões e indicar as prioridades do País.
Esses levantamentos nacionais são, então, feitos obedecendo a forma federativa adotada para a formação a administração dos interesses do Brasil. Então os levantamentos são feitos por municípios, agrupados por estados, para então, chegar aos índices nacionais que possibilitam a comparação com os demais países.
Foi assim com a educação. No instante em que foram conhecidos os índices nacionais, obtidos a partir dos mesmos modelos testados nos outros países, é que se pode observar o atraso em que navegava a educação dos brasileiros e se dimensionar o tempo e o valor necessário para ser investido e acompanhado. A verificação de que a educação oferecida aos brasileiros estava pelo menos 10 anos atrasada, quando comparada com a daqueles países que, economicamente estavam ao lado do Brasil, ficou claro a necessidade da mudar.
Os planos foram elaborados, os agentes da mudança estão sendo treinados e os resultados esperados em 10 anos.
Assim será na educação, no fornecimento de serviços, e em todas as atividades que possam modificar, para melhor, a condição de vida dos brasileiros que assumiram destaque na geração de riquezas, pela força do seu povo, mas que precisa contar com uma população em condições de compreender e dirigir os interesses coletivos, sem exigências que a própria população não possa honrar.

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