domingo, 27 de fevereiro de 2011

QUE TAL FAZER JUS AO QUE RECEBEM DO POVO?

Rodolfo Juarez
O governador Camilo Capiberibe e a própria equipe de governo começam a receber as primeiras duras críticas da parte da população. E elas estão vindas de todos os lados, desde os mais humildes cidadãos, até aqueles que estão acostumados a viver pendurado nas tetas, sempre bem abastecidas, do Poder.
São críticas de várias áreas e com as mais diferentes intenções.
Agora, depois do início das aulas, a Secretaria de Estado da Educação não está conseguindo responder a todas as inquietações dos alunos e dos pais dos alunos. Ficaram mais evidentes alguns problemas, depois que eles não foram resolvidos, ou por falta de conhecimento, ou porque duvidaram demais da forma como influencia no dia a dia de todos.
O setor educação, é um dos mais permeáveis e um dos mais rápidos na circulação das informações, sejam elas boas ou não. Todos os dias os alunos vão para a escola e lá observam as deficiências. E se essas deficiências afetam diretamente o aluno, quando ele volta para casa narra, com riqueza de detalhes, que observou na escola.
Esta situação está funcionando como se fosse uma prova vestibular para todos os outros setores prestadores de serviço do Governo para a comunidade e para aqueles, que mesmo não sendo interpretado como prestador de serviço, tem uma função tão importante quanto todos os demais que precisam responder diariamente às necessidades sociais.
E muitos sabiam - inclusive aqueles que estão dentro do Governo com a responsabilidade de saber -, que havia falta de professor, muitas escolas estavam com os prédios sem condições de uso: ou por estarem com as obras paradas, ou por estarem precisando de reparos inadiáveis, os contratos administrativos tinham terminado e que o dia da primeira aula chegaria.
Mesmo assim, as medidas que pudessem sanar os problemas, ou não forma anunciadas, ou não tiveram a exata medida da importância percebida por alguns gestores, principalmente aqueles que tinham assumido o direto compromisso de informar ou que sabem ter a atribuição para resolvê-los.
A grande maioria dos prédios está concentrada na cidade de Macapá e na cidade de Santana. A movimentação dos alunos, professores, pais de alunos e de todos aqueles que trabalham no setor educacional, é feita de casa para a escola e da escola para casa em transporte coletivo, ou a pé, pelas ruas e calçadas.
Compreender que a escola não é um ente isolado e que participa a todo o momento, com todas as questões urbanas, sendo uma obrigação de todos aqueles que têm atribuições nesse setor educação do Estado. Essa situação repassa para a administração estadual questões que, aparentemente, são de interesse exclusivo do município, mas isso é só aparentemente pois, na realidade, é de interesse de todos.
Interpretar isso está sendo muito difícil para o governador Camilo e para a sua equipe, que continua imaginando que as questões urbanas são da Prefeitura de Macapá e não do Governo do Amapá.
A história conta que sempre a Prefeitura de Macapá precisou do apoio do Governo do Estado do Amapá para realização de obras que fazem a população se sentir bem, não importando se o prefeito e o governador não são do mesmo partido político ou se um não gosta de tirar fotografia com o outro.
Os eleitores escolheram o governador e o governador escolheu sua equipe; os eleitores escolheram o prefeito e o prefeito, sua equipe. Sabe para que? Para resolver os problemas. Que tal todos fazerem jus ao que recebem do povo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário