sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2012

Rodolfo Juarez
As eleições municipais deste ano já têm data e hora definidas para começar – dia 7 de outubro, às 8 horas; e também data e hora para terminar – 17 horas daquele mesmo dia.
De todos os 16 municípios amapaenses, apenas o Município de Macapá, com mais de 200 mil eleitores inscritos, pode ter um segundo turno de votação, caso nenhum dos candidatos alcance, na sua votação nominal, a metade do total de votos válidos mais um voto.
Os eleitores, de um modo geral, ainda não estão discutindo a questão das eleições deste ano, muito embora nenhum deles negue que há uma indefinição completa com relação aos nomes que poderão disputar o pleito.
De acordo com a legislação eleitoral, o atual prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), pode disputar a reeleição no cargo de prefeito e isso, para os observadores, tem vantagens e desvantagens, muito embora, no geral, as vantagens sejam maiores que as desvantagens o que exige dos concorrentes maior aplicação no processo de convencimento do eleitor.
O eleitor brasileiro tem uma disciplina que não tem o ponto forte na novidade. Os tempos têm mostrado que entre 10% e 15% dos eleitores de um município, a tendência é votar na situação, e essa vantagem é significativa e para ser superada precisa que, ou o desgaste daquele que disputa o cargo no cargo seja grande ou, a proposta do adversário seja suficientemente convincente par superar, de saída, essa diferença.
Outro aspecto são as campanhas dos candidatos. Apesar dessas campanhas, ao longo da história política recente do Amapá, não apresentarem nada de extraordinário, de vez em quando um deslize ou uma falha, pode ser decisivo na preferência ou convencimento do eleitor.
Mais uma vez o eleitor vai ver os interesses do partido do governador do Estado nas disputas municipais, seja com candidatura própria ou com candidatura de aliados. Isso vai depender dos ajustes políticos que serão definidos até o mês de junho, o mês das convenções partidárias, momento em que são definidos os aliados e os candidatos de cada partido.
A Assembléia Legislativa, eleita em 2010, com apenas 24 deputados, tem representantes de mais de 10 partidos, o que, pela força política que encerra, pode servir como equalizadora de todo o processo, isto é, exercer influencia direta, através dos deputados, sobre os votos para os candidatos a prefeitos, principalmente quando o colégio tem a importância que tem como é o caso do Município de Macapá, com mais da metade do total de eleitores do Estado.
Os partidos estão atentos e apresentando as suas forças!
Os candidatos estão procurando consolidar os nomes, mesmo considerando a renovação de eleitores e o ingresso de novos eleitores inscritos para votar este ano.
Além disso, é importante considerar as eleições para vereador, com mais 24 cadeiras em 6 diferentes Câmarasa, que ainda são questionados aqui e ali, mas que serão preenchidas conforme os interesses dos eleitores em qualquer circunstância em que se encontre.
É um concurso difícil, com 16 vagas para prefeito, 16 vagas para vice-prefeito e 176 vagas para vereador.
A “banca examinadora”, constituída por 16 grupos de eleitores, um de cada município do Estado, vai começar a observar os candidatos, para valer, desde os primeiros dias de julho e terão até o dia 7 de outubro para tomar a sua decisão e conferir aqueles que entenda merecer, a responsabilidade de governar as unidades administrativas municipais que formam o Estado do Amapá.

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