domingo, 29 de janeiro de 2012

OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Rodolfo Juarez
Hoje é domingo, o quinto domingo do ano, em um mês que fechará com 22 dias úteis mais 4 sábados e 5 domingos. Uma oportunidade rara para quem precisava de tempo para se organizar no começo do ano.
Mas, ao que parece, muita gente perdeu a oportunidade para construir essa organização e se ocupou com questões que pouco significam para a continuidade e o mais grave disso tudo, é que entre esses estão algumas pessoas que ocupam cargos importantes e que vão ser exigidos até o último dia de dezembro.
O mês de janeiro é propício para que sejam feitos todos os testes daquilo que está planejado para o ano todo. O tempo sempre favorece e até mesmo, aqueles que não têm exigências públicas para considerar, sempre chegam nesse período, com a programação fechada e todos os testes feitos.
A impressão que deixa é de que esse tempo não foi aproveitado por todos aqueles que têm necessidade de responder há muitas questões que acabam ficando sem respostas, pelo gestor não ter sido suficientemente zeloso e deixar o problema de lado e agora, quanto já devia está com todas as fórmulas de ataque prontas para serem aplicadas, percebe que nada foi feito e nada foi providenciado.
Não dá para entender, em tempo de fácil comunicação e de concretização de idéias, seja tão difícil fechar propostas sustentadas por uma diretriz genérica e que seja de amplo domínio dos executores de fácil compreensão dos favorecidos.
Mas nem o Portal da Transparência reflete a realidade do Estado.
As questões continuam muito escondidas, as informações não estão disponíveis e as projeções daqueles que precisam se comunicar com a coletividade, por questão de ofício, não conta com parâmetros ou dados que possam garantir o que pode se esperar no final do ano de uma gestão.
Uma questão, entretanto, precisa ser considerada – todos os orçamentos dos entres do Estado do Amapá, cresceram em relação àqueles que foram aprovados para serem executados no ano passado.
Os orçamentos públicos precisam ser popularizados.
O tempo de manipulá-lo para favorecer a poucos em detrimento da maioria, já está com os dias contados e não vai demorar para aqueles que continuam escondendo as propostas sejam responsabilizados por outras forças sociais que estão atentas e dispostas a entrar em ação.
O setor público já conta com mais quatro bilhões e duzentos milhões de reais para ser aplicados no Amapá, apenas em receitas estimada para o Estado (R$ 3,6 bilhões) e o Município de Macapá (R$ 500 milhões) superam quatro bilhões. São mais de 350 milhões por mês, muito dinheiro para que os resultados não apareçam.
O grande desafio do Governo do Estado e do Município de Macapá é contar com técnicos em número suficiente que permita executar o orçamento atendendo a todos os postulados da Administração Pública – legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Alguns desses princípios são até desconsiderados pelos administradores, que acabam não se importando com a eficiência, principalmente e fazendo tudo em afronta à impessoalidade, tão recomendada e que sempre é ultrajada diretamente pelos auxiliares diretos dos executivos ou pelos próprios responsáveis pelo executivos que, sem medidas ou referência, fazem pouco caso dos procedimentos que precisa colocar em pratica.
Nem mesmo um mês tão favorável, onde precisava apenas deixar-se levar pelos fortes ventos da riqueza, para chegar ao final do ano, satisfazendo a todos, trabalhando com eficácia da aplicação do dinheiro público e com o saudável exercício da publicidade mostrando a transparência das ações desses agentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário