A DESCULPA ESTÁ PRONTA
Rodolfo Juarez
É
preciso que algumas pessoas, agentes públicos pagos com o dinheiro do
contribuinte, entendam qual o seu papel, nesse momento, na sociedade.
Não
satisfeitos com os lamentáveis erros e procedimentos carregados de má-fé,
prática de agentes públicos corruptos, ainda, pelo meio deles se metem alguns,
com procedimentos igualmente errados, para comparar os procedimentos dos outros
e os deles.
Uma
situação que em nada contribuiu para o fim a que se destinam todas as ações
policiais, judiciais e sociais que têm como objetivo eliminar, de forma
definitiva, os modos avaliados como errados e que estão sendo combatidos,
afastando os que falharam na consecução de suas atribuições.
Comparar
mal feitos é o fim da picada para qualquer um.
O mais
grave é quando essa comparação é feita por aqueles que estão com a incumbência
de evita-las, eliminá-las definitivamente, para que os mais jovens compreendam
que o que tem que ser feito dá trabalho, exige dedicação e, principalmente,
compromisso com comportamentos corretos.
Se os
gestores públicos compreenderem que precisam desempenhar o papel a que se
propuseram, também dando exemplos, não mandavam trabalhar no sentido ganhar a
simpatia de um ou de outro, através de atitudes que não se baseiam no interesse
comum.
Nesse
momento, a impressão que se tem e que está na vez, fazer com que as pessoas
mais pobres acreditem que não tem como modificar de vida e que é muito bom
aceitar as migalhas das sobras daqueles que têm muito.
Só
resta acreditar que, sem perceber, os que mais podem vão empurrando para mais
longe, os que menos ou nada têm ou podem. Afastando-os definitivamente da zona
onde poderiam gritar e reclamar das condições às quais foram levadas e lá
deixadas, de preferência com os olhos vendados e os ouvidos tapados.
Quem
disse que a solução para os problemas dos mais pobres da sociedade não está com
eles, com os mais precisam?
Quem
pode deixar de considerar todos os dados que indicam que essas pessoas, irmãs
de todos nós, foram empurradas para a situação de miséria em que vivem,
enquanto os poderosos, a cada dia, mais demonstram poder e riqueza, mesmo que
entre eles esses estejam a União, os Estados e os Municípios.
Mas,
mesmo neste cenário, algumas autoridades nem olham para o rumo onde sabem que
estão essas pessoas, preferem ficar comparando os malfeitos, gastando o tempo
que têm bem pago, também por aqueles mesmos miseráveis, para os quais não
querem olhar.
O ano
que está terminando não foi bom para a imensa maioria dos que moram nesse
Estado. Boa parte deles está, nesse momento, pedindo que o ano acabe, para que,
como se num passe de mágica, tudo revirasse e os que mandaram em 2013, sejam os
mandados no ano que começa daqui a pouco.
Não se
trata de A ou B. Se trata isso sim, de uma realidade que, tem grandes chances
de não estarem sob a influência, até, do A e do B.
Como
não dá para desconectar, o jeito é continuar conectado, acompanhando os gastos
do orçamento, os atrasos nos projetos e o aumento da energia elétrica.
Os
amapaenses, além e pagarem o preço dos problemas financeiros e fiscais da
Companhia de Eletricidade do Amapá, agora terão que engordar os bolsos das
estatais que têm compromissos extranacionais que precisam apresentar resultados
positivos, nem que para isso tenha que aumentar a tarifa de energia local,
pagas pelas pessoas que moram aqui e com as quais pouco ou nada se importam.
Mas
cuidado!
A
desculpa está pronta!
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