Rodolfo Juarez
As
eleições do ano que vem desde agora já tem o seu espectro. Não é porque só terá
o seu ponto máximo no dia 5 de outubro de 2014, dia da eleição, que as questões
não apareçam agora e exigindo solução imediata.
Os
candidatos mais certos se esforçam para dizer que “ainda não é hora de falar”
em eleição e aqueles que ainda estão “cavando” uma vaga para disputa-la, se
apressam em dizer que “apesar das dificuldades” vão para as disputas.
Desde
agora, portanto, cada qual se vale da estratégia que entende que pode dar
melhora resultado e que, além de aumentar as chances de vitória, ainda imagina
uma colocação, no caso das eleições proporcionais, que lhe garanta não depender
de outros para chegar aos objetivos que tem definido.
É por
isso que os pré-candidatos se apresentam ao eleitor de forma diferente. É por
isso que as chances de cada qual são vistas de forma diferente por aqueles que
estão exercendo mandato e aqueles que não estão exercendo mandato, mas todos
eles sabem que os fatos políticos estão atrelados diretamente aos fatos
sociais.
Até
agora, para as disputas do cargo de Governador do Estado, uma das eleições
majoritárias do dia 5 de outubro de 2014, pelo menos oito candidatos já se apresentaram
aos seus partidos e, certamente, apresentaram o desenho de suas campanhas,
inclusive a forma como pretendem disputara os votos.
Camilo
Capiberibe (PSB), Lucas Barreto (PSD), Waldez Góes (PDT), Aline Gurgel (PR),
Gilvan Borges (PMDB), Jonas Pinheiro (PTC), Moisés Rivaldo (PRP), Jorge
Amanajás, além de outros nomes que serão apresentados ao eleitor até as
convenções de junho do ano que vem, estão com planos prontos e cronogramas
adequados às situações que cada um vislumbra para a campanha e que, certamente,
tem como foco a vitória.
Como se
sabe, a eleição para Governador de Estado é realizada em dois turnos de
votação: o primeiro turno, no primeiro domingo de outubro, e o segundo turno,
no último domingo de outubro, e os atuais coordenadores dos trabalhos já
discutem a melhor estratégia para estar no segundo turno, etapa da eleição que
apenas é provável, pois, só ocorrerá em caso especial, e só se saberá, depois
da apuração dos votos havidos no primeiro turno de votação.
Por
enquanto equilibrar as declarações é o que melhor estão aconselhando os que
estão analisando a atualidade, ou seja, os olhos estão voltados para o
desempenho do governador Camilo e, conforme a maior ou menor a aceitação da
população, maior ou menor será a chance da reeleição e, certamente, as chances
dos outros candidatos.
Não é
que a condição seja todos contra um, mas é de se compreender, que para a
oposição são duas frentes, bem distintas e treinadas agora: uma para acompanhar
a evolução do atual governo e outra para acompanhar o desempenho dos demais
concorrentes.
Enquanto
um tem a máquina, os outros contam com a insatisfação da população com os
resultados que estão sendo apresentados pelo atual governo.
É por
isso que é importante, demais, para os estrategistas que estão trabalhando a
reeleição, apresentarem os melhores resultados e de uma forma bem dosada, para
que não seja exagerada e, ao mesmo tempo, não ser simplificada demais, para que
tudo não seja entendido como apenas o cumprimento de uma obrigação.
A
população espera sempre que o seu governante faça algo extraordinários,
inesperado e que, fundamentalmente, goste e lhe sirva para alguma coisa.
Vale
lembrar que as eleições de outubro não são apenas para governador. Naquela
oportunidade os eleitores estarão definindo os nomes de um senador, oito
deputados federais e vinte e quatro deputados estaduais. Responsabilidade
suficiente para que cada um desses eleitores procure conhecer as necessidades
da população e as condições de cada candidato e, assim, minimizar a possibilidade
de erro.
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