segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A mobilidade veicular em Macapá

Rodolfo Juarez
Chegou a hora de mudar a forma como são interpretadas as necessidades do sistema de trânsito de veículos e pessoas em Macapá.
As tentativas feitas, com estudos diversos, sobre a mobilidade urbana pro aqui é a indicação de que também precisa ser estudada o transito de veículos ou, como queira, a mobilidade veicular, para que a cidade comece criar condições para que não trave nos momentos mais importantes.
O não funcionamento de um sistema público, como o sistema veicular de uma cidade, não pode ser encarado como circunstância do crescimento. Primeiro porque não seria uma projeção aceitável à luz da técnica; depois, porque não é mesmo necessário que o trânsito de uma cidade trave porque ela recebeu mais carros.
Os administradores precisam dispor do conhecimento – que está disponível – para enfrentar a situação, como também serem mais ágeis na solução, uma vez que uma cidade com um índice de crescimento que apresenta Macapá, não espera por orçamentos, por emendas parlamentar ou mesmo por disposição dos seus administradores para ocupar os seus espaços.
Pode-se cuidar da cidade como um ente vivo que faz quase tudo que um ser vivo faz. A cidade respira, se movimenta, procura a melhor posição, oferece alternativa, cabendo aos seus gestores, encontrar a melhora maneira de fazer isso, acompanhando o seu desenvolvimento.
Macapá vem de duas administrações desastrosas: o período do segundo mandato do prefeito João Henrique e todo o mandato do prefeito Roberto Góes. Naquelas gestões a cidade não recebeu, sequer, o que seria necessário para a sua manutenção, quanto mais o que seria indispensável para enfrentar o adicional de crescimento, bem acima da média nacional e, por isso, com exigências naturalmente extraordinárias.
O prefeito Clécio Luiz ainda não acertou o passo com os problemas. Quando equilibra em um setor, desequilibra em outro, dando a impressão de que lhe falta capacidade para atender as necessidades mínimas das secretarias municipais.
Em alguns momentos se observa o prefeito empolgado com os resultados, noutro, imediatamente seguinte, sofrendo por não ter alcançado as metas que havia definido para determinado período. Isso leva o prefeito a ficar em uma gangorra, o que não é bom, principalmente para a população, mas que também afeta o ânimo dos auxiliares que começam a aceitar a rotina da incapacidade de realizar.
Uma administração municipal não tem sucesso se não contar com uma equipe sempre motivada, acreditando que pode alcançar os resultados anunciados ou calculados, nem que para isso tenha que fazer um esforço acima daquilo que seria o normal e que seria feito sem grande de forma natural.
Destacar o trânsito em Macapá é apenas colocar em evidência um dos problemas que tem concorrente forte dentro da administração e que precisa ter agente cuidador determinado e que confie no plano que elaborou.
Mas precisa ser destacado. Afinal de contas as mortes nas ruas não podem se transformar em rotina, ou pior, em um acontecimento que endureça completamente o coração das pessoas que já não se importam com os outros, pois, tem que destinar toda a sua atenção para a sua própria defesa ou segurança.
Nessa confusão prevalece tudo o que se é mostrado conforme o conceito. Se o que se está mostrando é bom, prevalece o bom; se o que se está mostrando é o ruim, prevalecerá o ruim.
Agora é preciso entender que não se dá choque administrativo se valendo das mesmas atitudes ou não fazendo as suas obrigações. Por isso é importante que os órgãos municipais que cuidam da mobilidade adotem como princípios indicadores que se sustentam na satisfação do povo.
Apenas com vontade não haverá solução para qualquer dos problemas é preciso que haja um plano bem definido, conhecido de todos, que ai as chances aumentam.

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