Rodolfo Juarez
Macapá
completa neste dia 4 de fevereiro 256 de fundação. Mesmo naqueles tempos
próximos da fundação, os poucos moradores já imaginavam que a vila se
transformaria em uma das cidades mais prósperas da região.
No
segundo estágio, no período em que foi criado o Território Federal do Amapá,
foi preciso que o govenador nomeado para assumir o comando da administração
dessa unidade avançada da União, percebesse o que os mandatários da Capital do Brasil,
não perceberam – Macapá era o local apropriado para ser a capital do Território
Federal recém-criado.
Os
primeiros investimentos foram para atender os dirigentes que chegavam, com o
sacrifício dos moradores que estavam por aqui, mais perto da “beira”, vendo o
rio encher e vazar a cada seis horas.
Naquele
momento esses moradores foram deslocados para outras áreas, longe demais para
aquele tempo, mas praticamente no centro da Macapá atual, cidade de 400 mil
habitantes, boa parte vinda de outros centros, alguns mais avançados, outros
mais atrasados; alguns não brasileiros que se mostravam dispostos a contribuir
com o desenvolvimento, principalmente oferecendo produtos e serviços que os
funcionários públicos precisavam.
O
“descobrimento” da Fortaleza de São José de Macapá, como uma edificação capaz
de ser o símbolo da cidade demorou. Antes ela foi usada como prisão,
principalmente de presos políticos da época da revolução, isso já depois de
1964.
Nessa
época Macapá ainda não tinha 100 mil habitantes e já via multiplicar essa
população a cada ano, pois, desde essa época, já se prometia a infraestrutura
que o Território Federal do Amapá precisava para se tornar um ponto avançado do
território brasileiro, tomando como exemplo a questão que fora enfrentada pelas
autoridades da república por ocasião da defesa que chegou às cortes suíças,
onde foi elaborado e assinado o Laudo Suíço, isso em 1900.
Macapá
se impunha como o principal município do Território, que contava com outros
quatro municípios, e a cidade de Macapá como a grande referencia amapaense, não
só como capital do Território Federal do Amapá, mas pela importância que
ganhava, considerando a posição geográfica do seu território e o aproveitamento
que vinha sendo feito.
Os
distritos de Fazendinha e Santana se destacavam. O primeiro pelo seu potencial
turístico e o segundo, pela sua importância econômica. Em Santana, então
distrito do município de Macapá, estava o porto de minério, pertencente a uma
das maiores empresas da região e do Brasil, a ICOMI.
Naqueles
tempos o prefeito de Macapá era nomeado pelo governador do Território do Amapá,
até que, em 1985, foi fado o direito de o povo escolher, através do voto
direto, o prefeito municipal de Macapá.
No dia
primeiro de fevereiro de 1986 o primeiro prefeito eleito pelo voto direto do
povo foi empossado. O professor Raimundo Azevedo Costa, em novembro de 1985,
havia obtido mais de 54% dos votos. Veio com o professor, a também professora,
Raquel Capiberibe. O mandato foi de 3 anos e terminou no dia 31 de dezembro de
1989.
No dia
1º de janeiro de 1989, para um mandato de 4 anos, assumiu a prefeitura de
Macapá, João Capiberibe; no primeiro dia de janeiro de 1993 quem assumiu foi o
médico Papaléo Paes; em 1997, foi Annibal Barcellos que assumiu o cargo de
prefeito municipal de Macapá. Até ai os prefeitos não podiam se reeleger.
Já com
a inovação da reeleição, João Henrique assumiu a primeira vez, em 1º de janeiro
de 2001 e a segunda, fora reeleito, em 1º de janeiro de 2005. Roberto Góes
sucedeu e assumindo a prefeitura em 1º de janeiro de 2009.
O atual
prefeito, Clécio Luís, assumiu a prefeitura de Macapá em 1º de janeiro de 2013
estando, portanto, no segundo ano de seu mandato em 2014.
Alguns
dos prefeitos não conseguiram cumprir bem o rol de atribuições que o eleitor
lhes confiou.
A
gestão municipal não passa por um bom momento. As alegações dos dirigentes
atuais são as mesmas alegadas pelos dirigentes anteriores, relativamente aos
seus antecessores. Todos, entretanto, ficaram devendo muito considerando o que
precisavam fazer.
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